8 de julho de 2020

A carne bovina do Brasil dá as cartas! Por Riba Ulisses

As exportações de carne bovina in natura e processada do Brasil atingiram mais de 172 mil toneladas em junho, com crescimento de 28% sobre junho do ano passado.
A receita, então, disparou.
Cresceu quase 50%.
Foram US$ 743 milhões em um só mês.
Os dados são oficiais da Associação Brasileira de Frigoríficos, a ABRAFRIGO.

No primeiro semestre de 2020, vendemos quase 910 mil toneladas.
Nove por cento a mais do que o primeiro semestre de 2019.
Em grana, dólares, o aumento chegou a 26%.

E quem está com fome de comer o bife brasileiro?
Em primeiro lugar, a China.
O gigante asiático já comprou 365 mil toneladas em 2020.
Hong Kong, que não quer de jeito nenhum, mas também é China, importou 154 mil toneladas.
Em resumo, a ditadura vermelha levou sozinha 57% da carne bovina brasileira embarcada de janeiro a junho deste ano.

Outro destaque que vale a pena ser citado é a compra pelos Estados Unidos. O país mais rico do mundo e maior produtor de carne bovina do planeta.
Eles proibiram as compras do boi Brasil durante dois anos, voltou a importar em março e já emplacaram a sexta colocação no ranking do semestre, com pouco mais de vinte mil toneladas.
Carne de primeiríssima qualidade, que lá vira produto moído para fazer hambúrguer.
Imagine quando conseguirmos por no mercado ianque nossa picanha, nosso cupim, nosso peito, nosso contrafilé.

O segundo semestre promete ainda mais com esses caras.
Sem falar que eles pagam bem que é uma beleza.
Também é bom enxergar o apetite dos russos.
Compraram 33 mil toneladas.
Quietinhos, sem grande alarde, como gostam de fazer.
Que continuem assim.
Bem pianinhos e levando nosso bovino sem parar.

Quem também se serviu de nosso bife foram os egípcios, os chilenos e os árabes.
No total, 78 países aumentaram sua movimentação do produto brasileiro.
Já outras 84 nações reduziram as compras.

Vale, então, a regra de ouro do vendedor.
Cuidar muito bem do cliente conquistado.
E descobrir o motivo de um cliente ter comprado menos ou fugido do balcão.
Para atraí-lo de volta o mais rápido possível.
Carne para isso, o pasto e o confinamento brasileiro estão cheios.

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