2 de julho de 2020

A âncora cambial chamada soja! Por Riba Ulisses

De novo, falo contigo sobre a SOJA.
O Brasil exportou no primeiro semestre deste ano quase 64 milhões de toneladas de soja, nada menos do que um aumento de 43,69% sobre o mesmo período do ano passado.
Só em junho, foram embarcadas 13,75 milhões de toneladas, 60,8% a mais do que em junho de 2019.
Os números são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.

Analistas garantem que o comportamento do mercado internacional vai prosseguir nessa toada.
E que o Brasil deve exportar pelo menos sete milhões de toneladas agora em julho.
Nós já enviamos ao exterior 61% do que foi plantado e colhido nas lavouras na safra 2019 / 2020, entre farelo e óleo.
E arrecadamos R$ 28,5 bilhões.

E o motivo para tudo isso?

Em primeiro lugar, a soja do Brasil é um grão de qualidade e tem alta competitividade no mundo inteiro.
Tem o câmbio, que permanece favorável para quem vende no exterior.
E a China, é lógico.
Sempre a China.
O gigante precisa da oleaginosa e o país segue em divergência comercial com outro campeão de produção e vendas, o país de Donald Trump.

Mesmo com a performance espetacular no cenário externo, a indústria garante que não vai faltar soja para a cadeia brasileira de carnes, derivados do óleo, e alimentos em geral.
A Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais, a ABIOVE, informou que a safra total é de 125 milhões de toneladas.
Um estudo da entidade apontou que o Brasil vai exportar em 2020 79,5 milhões de soja em grão e 16,5 milhões de toneladas de farelo de soja.
Alta de até 2% sobre 2019.

Mas vai ter grão para todo mundo.

A soja foi o grão responsável pela revolução vivida pelo Agronegócio brasileiro, desde os anos 1980, quando abastecia as granjas de aves e suínos, além de confinamentos de bovinos, a ração de animais de estimação e as fábricas de óleo.
Na virada do século, comandou a explosão de vendas externas que impulsionou o grão no planeta inteiro.
E agora se mantém como o alicerce da balança comercial brasileira.

É proteína e energia que movem a economia do país, inclusive numa pandemia histórica.

 

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