Três meses de Covide-19.
Em Brasília, nos estados, nos hospitais, nas rodas de conversas de praças, ruas, supermercados, comércio em geral, seja ou não de atividade essencial.
Aliás, o que é essencial?
Usar máscara?
Não ter dinheiro para comer?
Ficar na fila da Caixa Econômica Federal?
Cuidar da própria vida e dos filhos?
Ver vídeos caseiros nos telejornais?
Dar um pé na bunda do empregado por falta de grana?
Fazer ginástica em casa?
Arriscar aquela receita do chefe de cozinha da televisão?
Acompanhar a choradeira de professores e trabalhadores da saúde?
Ouvir os jovens da periferia que vivem no whatts app e agora dizem que não têm internet para estudar para o Enem?
Conferir as brincadeiras e os desafios de repórteres esportivos que alegam estarem ‘trabalhando’?
Essencial!
Perto de 45 mil mortes pela Covid-19.
Uma doença sem remédio, por enquanto.
Em mais de três meses.
É muito?
Pouco?
Quantos brasileiros morreram nestes mesmos três meses de infarto, diarreia, derrame, atropelamento, câncer?
Você não vai achar a resposta em espaços que se autodenominam ‘jornalísticos’.
Ali também não há reflexão sobre mais de 80% dos infectados não sofrerem ao menos com um simples resfriado.
E 10% no máximo têm o nariz trancado, febre e coriza.
Mais de três meses.
E a esmagadora maioria das cidades vai voltando à vida normal.
Com autorização legal de prefeitos e governadores ou não.
As pessoas nem sabem o que os governantes estão dizendo, decidindo e ordenando.
A pandemia vai dando lugar ao pandemônio do desemprego e da pobreza.
45 mil mortos.
Em um país de 206 milhões de habitantes.
O mundo médico segue em saber exatamente como o vírus se comporta no organismo de pessoas diferentes, que vivem em regiões diferentes, com diferentes estilos de vida.
Ainda bem que um contingente de pesquisadores não dão bola para televisão, rádio, internet, jornais e revistas.
Enfiados em laboratórios, tentam descobrir um remédio ou vacina 100% eficaz contra o novo coronavírus.
Vão conseguir.
Até porque vai ser um produto campeão de vendas.
Como o Viagra e o Rivotril.
A queda no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil pode chegar a 8%.
Nem a Dilma, que não tinha cérebro, conseguiu igual.
A Globo segue usando toda a estrutura para destruir a reputação de Jair Bolsonaro.
Mas ainda é possível acompanhar o velho e esforçado Jornalismo em outras emissoras, algumas rádios e sites de notícias.
2020.
Novo coronavírus.
Um ano histórico para o Brasil e o mundo.
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