16 de junho de 2020

O Brasil cuida bem do Ambiente! Por Riba Ulisses

Meio Ambiente.
Muitas vezes, é estranho e ruim viver no Brasil.
Ainda mais para falar de meio ambiente.
É quase um suicídio.
Midiático, jornalístico, político, social…

O Brasil tem um território de oito milhões e meio de quilômetros quadrados.
Um dos cinco maiores do mundo.
Dois terços estão situados na zona subtropical do planeta.
E três milhões de quilômetros quadrados encaixados nas faixas equatorial e temperada da Terra.
Em resumo, somos uma nação abençoada por fatores que caracterizam o que há de mais supremo para todos os seres vivos deste cantinho do sistema solar.
Luz, água, calor, umidade, chuvas, tempestades, relâmpagos, nitrogênio, gás carbônico, oxigênio, ventos, pressão.

Agora, o mundo moderno dos terráqueos, das pessoas que habitam este lugar, é o resultado de disputas territoriais, guerras, ciência, catástrofes naturais, escravidão, violência, humanismo, conquistas espaciais.
Porém, nunca, em trezentos mil anos de presença humana por aqui, de um ser mais ou menos parecido com o que a gente é hoje, o homem viveu com tanto conforto, saúde, segurança, expectativa de vida, tecnologia e educação como hoje.
Isto é válido para o empresário, o negro, o japonês, o favelado, o universitário, o profissional liberal, o ecologista, o fazendeiro, o professor, o índio, o sem terra, o jornalista, a prostituta, o sociólogo, o escritor, o ator, o mendigo, etc. etc.

Para isto, o ser humano saiu da África e percorreu os continentes atrás de comida, conforto, calor e segurança contra os predadores.
Para isto, o ser humano derrubou florestas, represou rios, inventou a agricultura, desvendou o átomo, enfrentou os oceanos, prendeu, foi preso, matou, foi morto, conquistou, foi conquistado, escravizou, foi tornado escravo.

As teorias mais aceitas pelos cientistas indicam que a idade do planeta Terra é 4,5 bilhões de anos.
E há ‘bad news’.
O nosso planeta tem data para desaparecer.

Como já falei, o ser humano nasceu há aproximadamente trezentos mil anos.
Bem diferente do que somos hoje.
Era selvagem, tipo bicho mesmo.
Mas, parecido comigo e com você?
Há mais ou menos cinquenta mil anos.

Daqui cinco bilhões de anos o sol vai explodir.
De imediato, vai engolir Mercúrio e Vênus.
Depois, vai se transformar em uma nebulosa.
Um pouquinho antes disso, daqui dois bilhões de anos mais ou menos, o sol vai esquentar tanto que os oceanos da Terra vão secar.
O homem até pode estar por aqui, mas vai ter que ser de um jeito inimaginável nos tempos de hoje.

E só se dermos a sorte de não sermos aniquilados por um asteroide não detectado até hoje ou pela radiação de uma estrela que venha a explodir.

O mais provável é que estejamos morando em outro planeta.
A não ser que a gente se mate antes, de tanto brigar por causa da Covide-19, do socialismo, da ditadura chinesa, da pobreza africana, da incompetência europeia, da guerra nuclear, da sandice russa, de ciúme, da explosão populacional indiana, da obesidade, do povo basco, do chefe chato, da hipótese do aquecimento global, do ódio entre corintianos, palmeirenses, flamenguistas e vascaínos, da música sertaneja, do derby Guarani e Ponte Preta, das milhares de lives, etc.

Em plena pandemia da Covid-19, 7,7 bilhões de habitantes da Terra estão testemunhando uma das mais impactantes e profundas transformações históricas, econômicas e ambientais de todos os tempos: o fim do que podemos chamar de “Civilização do Petróleo”, que abrangeu a Segunda Revolução Industrial, a partir de 1850, e a Terceira, de 1950 até nossos dias.

O primeiro poço petrolífero foi perfurado em Titusville, na Pensilvânia (EUA), em 1859.
170 anos de utilização do combustível fóssil como fonte de energia e alimentação da petroquímica.
É inegável que o período foi o de mais prosperidade econômica da humanidade, não apenas em razão do petróleo, mas também do advento do aço, da eletricidade e da tecnologia.
Sem falar no avanço social e político, com mais respeito ao trabalho digno, às minorias e aos direitos individuais e coletivos, inclusive os do consumidor.

Mas os tempos mudaram.
Que bom.
Saem de cena a economia do carbono, a poluição e o plástico.
O ‘Ouro Negro’ ainda embala guerras, principalmente no Oriente Médio.
Mas ganha força cada vez maior a Quarta Revolução Industrial.
Inteligência artificial, internet das coisas, impressão 3D, fontes energéticas renováveis.

Os biocombustíveis são os mais viáveis.
E já viabilizam resultados, custos de produção e geração de volume de empregos muito próximos ou superiores aos proporcionados pelos fósseis.
Estudos da Embrapa Agrobiologia demonstraram que o etanol produzido a partir da cana-de-açúcar é capaz de reduzir em até 73% as emissões na atmosfera, quando utilizado em substituição à gasolina, e 68% diante do diesel.

A transição do mundo para a economia sem carbono vai se concretizando.
Principalmente no Brasil.
O programa RenovaBio vai reduzir a emissão de gases poluentes e já conta com mais de 235 produtores de biocombustíveis certificados com notas de eficiência energético-ambiental emitidas para participar do programa, o que torna praticamente assegurado o cumprimento da meta de nosso país para este ano.

O Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente apesar da gritaria da mídia e de organizações que recebem dinheiro do exterior para difamarem o nosso agronegócio.
O Código Florestal é a legislação mais rigorosa do planeta.
O Cadastro Ambiental Rural, apesar de imposto a milhões de empreendedores rurais, foi o maior esforço de geoidentificação de dados de imóveis agrários já realizado na história do planeta.
E descobriu o óbvio.
Ninguém protege o meio ambiente como o Brasil.

Derrubar matas sem autorização e estudo ambiental é crime em nosso país.
Aliás, desde o início da colonização portuguesa, nos anos 1500.
Investimos em fontes de energia alternativas, como álcool, biodiesel, ventos, luz solar, gás, resíduos animais e hidrelétricas.
Mesmo que algumas delas ainda custem mais caro que o petróleo e ainda necessitem utilizar carvão e óleo diesel para a manutenção.

A semana passada comemorou, como todo ano, o Meio Ambiente.
No Brasil, alguns veículos de comunicação preferiram lembrar a data mostrando um desmatamento suspeito de ilegal, para plantio de soja, em uma área menor do que um sitiozinho de Valinhos, no interior de São Paulo, a cidade onde moram meus dois maiores tesouros.
Luiz Felipe e Isis.
Meus dois filhos.

Minha mãe, dona Magdalena, adorava ditados e expressões.
Um dos que eu mais gostava dela repetir era: tem uns que gostam dos olhos. Outros gostam da ramela.

Prefiro ficar com os olhos.
Prefiro destacar na o que os brasileiros fizeram com muita garra durante os últimos cinco séculos.
A parte do nosso copo ambiental.
Muito, mas muito mais cheio de água.

Ninguém na Terra chega nem perto do que nós brasileiros fazemos pelo Meio Ambiente.

 

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