8 de junho de 2020

Os novos exportadores! Por Riba Ulisses

Desde janeiro do ano passado, últimos dezessete meses, mais de setecentos estabelecimentos empresariais foram habilitados a vender produtos do nosso agronegócio para 24 países do mundo.
Na semana que acabou, só para ficar em um exemplo, mais quatro frigoríficos de aves e um de suínos foram credenciados para comercializar carnes brasileiras com o Vietnã.
São indústrias de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais.

As exportações de produtos agrícolas para o país asiático somaram US$ 27,5 milhões só no ano passado.
Um volume bastante expressivo.
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, comemorou com razão.
E afirmou que o fato comprova que o mundo olha o Brasil como grande fornecedor de alimentos.

O balanço do trabalho da Teresa Cristina como comandante do segmento é altamente positivo.
Abrimos nada menos do que 65 novos mercados, sendo quase metade apenas nos primeiros cinco meses deste ano.
Em plena histeria e fatídica pandemia do novo coronavírus.

A Tailândia, por exemplo, comunicou que vai importar carne bovina com osso, carne desossada e miúdos comestíveis de bovinos do Brasil.
Um mercado que pode render até US$ 100 milhões nos próximos anos.
Os tailandeses já começaram a comprar derivados de leite.
As Filipinas querem carnes bovinas, aves e de suínos de Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Minas Gerais, Tocantins, Pará, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Mas não é só a carne que embala o apetite do mundo por nossos alimentos.
A castanha-de-baru interessa a Coreia do Sul.
A China quer nosso melão.
A Índia quer gergelim.
A Arábia saudita tem fome de castanha do Pará.
E gente faz fila para material genético de aves e milho de pipoca.

Em abril, os embarques do Agro Brasil bateram recorde e atingiram pela primeira vez dez bilhões de dólares em apenas um mês.
O recorde anterior foi atingido em abril de 2013.
O produto Interno Bruto agropecuário cresceu 0,6% no primeiro trimestre deste ano.
Foi a única atividade econômica nacional a crescer no período.

São fatos que nos ensinam bastante.
E que devemos comemorar.
E mais.

Devemos reconhecer o trabalho de uma cadeia produtiva inteira, que está na ativa em plena pandemia com a mesma dedicação que hoje é destacada apenas no segmento da saúde.
Devemos cobrar do Ministério Público e da Justiça que eles não persigam e atrapalhem uma atividade tão essencial para o Brasil e o mundo.
Devemos esperar que a Imprensa pare de difamar e atacar o nosso Agro, servindo de claque para os interesses comerciais de países que não conseguem competir lealmente no comércio internacional com a nossa competência agroeconômica.
Devemos torcer para que o presidente Bolsonaro e seus seguidores mais intempestivos permaneçam sem mirar contra a competente Teresa Cristina e o trabalho incansável do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e das entidades representativas do terceiro agronegócio mais produtivo e sustentável do planeta.

 

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