Entrevista na televisão do diretor do Conselho Deliberativo do Hospital de Clínicas de São Paulo e da Faculdade de Medicina da USP, Tarcísio Elói Pessoa.
É a primeira vez que vejo esse homem na mídia, em mais de um mês e meio de acompanhamento de telejornais.
Um profissional sério, chamou a atenção para o perigo da doença, tratou dos cuidados necessários, deu números concretos sobre o aumento no uso de equipamentos de proteção individual dentro do HC.
Criticou a demora da OMS em decretar a gravidade da pandemia do novo coronavírus, defendeu o confinamento social como melhor medida de prevenção ao crescimento do contágio, mas alertou que o Brasil é muito grande, tem várias realidades, até mesmo dentro de uma cidade gigante, como a capital paulista.
Sempre em um tom equilibrado, sóbrio e didático.
Destacou os vários avanços médicos que o setor de saúde alcançou depois de dois meses de intensivo trabalho de atendimento dos doentes.
Autópsias menos invasivas, atendimento aprimorado no recebimento de doentes, necessidade de atenção primaria à higiene pessoal da população.
De quebra, falou que o problema, no Brasil, pelo andar da carruagem, pode estar praticamente resolvido apenas em setembro.
E elegeu os dois mais importantes inimigos do bom combate a essa pandemia no Brasil: a falta de equipamentos e a falta de qualificação adequada dos profissionais de saúde do nosso país.
Um show!
Um profissional que tem aquela péssima mania de falar a verdade, em sua total complexidade, sem nenhum tipo de preferência política ou estrelismo.
Em resumo: um entrevistado que não interessa em nada aos histéricos e socialistas jornalistas brasileiros.
Ministério ‘Público’?
Em Ribeirão Preto (SP), o prefeito Duarte Nogueira autorizou a reabertura de barbearias, salões de beleza e outros.
Com vários cuidados e alertas.
O Ministério ‘Público’ rapidinho pediu e a ’Justiça’ derrubou a decisão.
O MP deve, realmente, estar bem ocupado atrás de políticos corruptos, assassinos, ladrões, não?
Ribeirão Preto tem 700 mil habitantes.
Está exigindo confinamento social à população há mais de um mês.
Tinha, até a noite de 5 de maio, oito mortos.
0,001% da população.
Quem quer dinheiro?
Vários sindicatos realizaram uma manifestação virtual de quatro horas no Dia do Trabalho.
Pronunciamentos ‘a favor da democracia’, ‘a favor do trabalhador’, etc.
Como não havia o tradicional bingo de carros, geladeiras e microondas dos anos anteriores, foi um fiasco.
Entre os nomes, um festival de socialistas.
Ricos, artistas, desocupados, intelectuais, servidores públicos, sindicalistas que ‘não pegam no pesado’ faz um bom tempo.
Também apareceu gente boa e competente.
Dois nomes surpreenderam.
Dilma Rousseff.
Acho que os organizadores poderiam ter convocado também ‘Os três patetas’ e ‘Os trapalhões’.
E o Lula.
Acho que os organizadores poderiam ter chamado também o Fernandinho Beira Mar, o Marcola e o Sérgio Cabral.
Temer
O advogado e ex-Presidente da República foi o destaque do programa Canal Livre, da TV Bandeirantes.
Falou sobre Moro, Bolsonaro, pandemia, Polícia Federal, liberdades civis, legislação, Jornalismo, Congresso Nacional, constituição.
Com clareza, objetividade, conhecimento e polidez.
É, no Brasil, quem dá a bola é sempre o Vice.
