27 de março de 2020

No Brasil, 1 + 1 não é dois! Por Ulisses Riba

Foi preciso mais de um mês para que os ‘confinadores’ abrissem um espaço e o governo federal pudesse garantir, por meio de decreto, o funcionamento dos vários serviços que envolvem a produção, o processamento e transporte de produtos agropecuários no país inteiro.
E isto porque o segmento é responsável por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e receita cambial de mais de 100 bilhões de dólares.
Estamos em 2020, em meio a uma nova pandemia, e até formadores de opinião e jornalistas acham que o leite de caixinha nasce na gôndola do supermercado.

Mete a mão no cofre!
Mais uma semana de embate entre quem é a favor da prisão domiciliar voluntária e os que desejam ‘confinamento vertical’.
A ver!
Mas o primeiro lado já venceu uma batalha, em um agrupamento liderado pelos donos de meios de comunicação, políticos em geral e até especialistas renomados em assuntos sobre gastos públicos.
Mais uma vez, o cofre da União, ou melhor, o dinheiro do cidadão brasileiro, vai tentar bancar uma pretensa recuperação econômica do país. O Banco Central vai imprimir e jogar no mercado bilhões de reais sem lastro.
Quem defende o confinamento, vendo o desastre econômico causado desde o fim de fevereiro pelo terrorismo disseminado, exige desesperadamente estourar o orçamento da União. Que já é negativo em mais de R$ 130 bilhões por ano. Por isto foi feita uma reforma ‘meia bomba’ na Previdência. E só, pois nosso Congresso Nacional é muito ocupado.

Nunca faltaram desculpas para o Brasil inventar a matemática de que 1 mais 1 não é dois.
Agora é o vírus.
Hááá bom.
Você tem alguma dúvida sobre quem vai pagar a conta dolorosa dessa hecatombe econômica nacional e internacional, agora com o agravante da ‘ajuda governamental’.
Eu não.

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