Um tiro no Agro e no pé! Por Ulisses Riba

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O município de Canarana (MT) suspendeu o transporte de produtos agrícolas para fora da cidade. A determinação impede o escoamento de grãos do estado que é o maior produtor brasileiro de soja e milho. A medida é totalmente ilegal, principalmente depois do decreto baixado pelo Governo Federal no fim de semana.

Que tal o exército ir lá e dar um ‘esfrega’ neste prefeito. Com todo o carinho, é lógico!

Internet – A prisão domiciliar detonou a capacidade da internet brasileira. Gente demais dentro de casa, usando a rede. Problemas também com o aumento no uso da energia elétrica e de canais por assinatura.

Confinamento – Pela primeira vez em mais de um mês, uma autoridade brasileira, o Ministro da Saúde, reconheceu que houve exagero ao obrigar o cidadão brasileiro a ficar em quarentena. No domingo. “É necessário bom senso”, afirmou Mandeta. Há bom, Ministro! E cuidado a todas as autoridades. O brasileiro teme menos o vírus e mais o caos que virá depois.

Presidiários – Organizações pedem melhores condições de higiene e respeito aos criminosos detidos nas penitenciárias. Concordo plenamente. Deixem-nos trancadinhos ali dentro, sem visitas, para terem todo o tempo do mundo para lavarem chão, paredes, banheiro, corredores, mãos. Dar uma geral no espaço que custa um dinheirão ao cidadão brasileiro honesto, que trabalha e não comete crimes. A ideia de fazer máscaras para agentes de saúde e cidadãos brasileiros é ótima. Enquanto isso, eles podem meditar sobre as brutalidades que cometeram.

Olimpíadas – Uai, se tudo de ruim passar até os Jogos Olímpicos, porque não realizar a competição? Milhares de atletas, com treinamento defasado, em igualdade de condição de preparação. Quer democracia melhor?

Esportes – Qual o grande problema em não ter neste ano os vencedores de Grand Slam, Mundial de Fórmula 1, Campeonato Paulista, Mundial de qualquer esporte denominado 2020? Façam o de 2021 e vamos nessa. Ninguém vai sentir a menor diferença. O problema central, e mais importante, vai permanecer. O desemprego e desespero de gente pobre e necessitada.

‘Jornalistas’? – O ministro explicou minuciosamente porque a palavra usada por ele, ‘colapso’, estava incluída em um contexto complexo da resposta que deu. Tadinho. O ministro não sabe que jornalistas são meio abilolados e aproveitadores. A palavra estava em todas as manchetes do dia e da manhã seguinte.

‘Jornalistas 2’ – Profissionais que vão trabalhar em casa, medida exagerada e apoiada por todos os patrões deles. E eles chegam a se comparar a funcionários do setor de saúde, argumentando que o que fazem é vital para a sociedade brasileira. Pior do que a vaidade, só mesmo a teimosia desta classe.

Coluna Radar Agro

por Riba Ulisses

Jornalista há 38 anos. Formado na Universidade Estadual de Londrina e com especialização em Marketing na Cásper Líbero, em São Paulo. As principais experiências foram no jornalismo de televisão, e em revistas, sites e eventos ligados ao Agronegócio. Tem passagens por empresas como TV Globo, SBT, Safeway,  Jornal da Tarde, Folha de Londrina, Revista Placar e Rede Paranaense de Comunicação. Reportagem, com produção de matérias, programas e telejornais, e coordenação de equipes de trabalho em informação e entretenimento.
Desde 2017, AgroDiretor de Conteúdo no Grupo Publique.

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