Engenharia em prol do agronegócio: os desafios do crescimento sustentável

Compartilhe:

Por Marco Alberto da Silva, presidente da Engemon

Muito tem se falado sobre a expansão do agronegócio no Brasil. Sem dúvida, esse é um dos mercados mais promissores no País. Só para se ter uma ideia, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)¹, a agropecuária cresceu 15,2% no primeiro trimestre de 2017, quando comparado ao mesmo período em 2016. Tamanha expansão requer uma estrutura sólida, que permite o avanço aderente às demandas nacionais e internacionais – que tendem a tornar o Brasil o maior fornecedor de alimentos do mundo em um futuro não muito distante. Agora pergunto: em que as empresas deste segmento têm investido a fim de aumentar a competitividade?

Acredito que o uso da tecnologia é a bola da vez e fará toda a diferença na gestão sustentável e na propulsão dos negócios, principalmente quando integrada com projetos de engenharia personalizados e com foco na máxima eficiência. Pelo que venho observando, o correto armazenamento dos produtos têm sido peça fundamental para a manutenção da rentabilidade e prevenção de perdas no negócio, por exemplo.

Além disso, considero que os sistemas de detecção, alarme e combate a incêndios implantados em armazéns e silos de estocagem são aliados estratégicos disponíveis com o uso de tecnologia. Alguns deles inclusive funcionam de forma totalmente autônoma, não tripulada e com altíssima eficiência. Temos aqui no Brasil alguns exemplos de prejuízos astronômicos devido à ausência de recursos preventivos como esses, infelizmente, algo que poderia ter sido evitado em muitos casos. O que sempre enfatizo, inclusive, sobre soluções de proteção é que elas também garantem mais segurança ao patrimônio humano atuante nesses espaços.

Hoje, principalmente nas regiões portuárias – onde há grande concentração de armazéns – existe um plano de ajuda mútua entre as empresas, já que um sinistro não combatido de forma adequada pode facilmente avançar para instalações vizinhas e causar impactos significativos para a cadeia de suprimentos em nível nacional e internacional. Isso só reforça a necessidade de adesão a soluções de parceiros especializados, que conheçam o mercado e dominem as técnicas de construção e das exigências legais requeridas pelo setor.

Diante desse cenário, concluo que a maturidade e a competitividade do mercado brasileiro no agronegócio tem levado os produtores a ter uma maior adesão a formatos de armazenamento mais eficientes. Para isso, é fundamental investir um tempo precioso na elaboração de um bom projeto de engenharia que reúna alta tecnologia e as melhores iniciativas disponíveis na atualidade para a construção de locais realmente adequados para o armazenamento da produção. Qualidade e durabilidade podem e devem caminhar juntas. O agronegócio brasileiro agradece!

plugins premium WordPress

Obrigado!

Seu e-mail foi cadastrado com sucesso.

Agora você saberá nossas novidades em primeira mão.