Como sempre disse.
Eu, não.
Os cientistas.
Replico qual papagaio.
A Terra é um planeta que tem 4,5 bilhões de anos.
Aproximadamente.
E muda sem parar.
A forma, a geologia, o clima, a atmosfera, a temperatura, os ciclos marítimos e lunares.
E vai continuar assim nos próximos 4,8 bilhões de anos.
Aproximadamente.
Até morrer.
Porque o sol vai parar de queimar gases.
É um local fantástico da expansão do universo.
Criou condições para trilhões de espécies criarem e reproduzirem vida.
Nossos estudiosos ainda não cravam se existe local semelhante.
Não é fácil.
Afinal, o universo é infinito.
Em nosso cantinho, todo mundo quer viver, em conforto, com alimentação, e conseguir perpetuar a espécie.
O ser humano e todos os bichinhos que desejam viver.
Mesmo que à custa da vida de outro ser vivo.
Caso do vírus da Gripe Aviária.
Vacas leiteiras de Nevada, nos Estados Unidos, foram infectadas com um novo tipo da enfermidade.
Diferente da versão que se espalhou pelos rebanhos no ano passado.
Conhecida como D1.1, foi confirmada na sexta-feira passada, após detecção no leite coletado como parte de um programa de vigilância da agência norte-americana.
O genótipo D1.1 do vírus foi o tipo associado à primeira morte humana nos EUA relacionada à gripe aviária, e a um caso grave da doença no Canadá.
Nos EUA, uma pessoa em Louisiana morreu no mês passado, após desenvolver sintomas respiratórios graves depois de contato com aves silvestres e de quintal.
Enquanto em British Columbia, no Canadá, uma adolescente foi hospitalizada com um vírus relacionado a aves criadas soltas.
Em março do ano passado, uma versão do vírus da gripe aviária H5N1, conhecida como B3.13, foi confirmada após ser introduzida no gado no fim de 2023.
Até o momento, ela infectou mais de 950 rebanhos em 16 Estados.
Além disso, pelo menos 67 pessoas nos EUA foram infectadas pela gripe aviária, principalmente funcionários que trabalham com vacas leiteiras ou gado.
A detecção indica que formas distintas do vírus, conhecidas como Tipo A H5N1, espalharam de aves silvestres para o gado pelo menos duas vezes.
Especialistas afirmaram que isso levanta novas questões sobre a disseminação mais ampla e a dificuldade de controlar infecções em animais e nas pessoas que trabalham entre eles.
Todas as autoridades e pessoas envolvidas na cadeia produtiva de alimentos precisam ter atenção máxima para a vigilância sanitária.
Não durma nunca em serviço, Brasil.
A vida é competitiva e sempre procura manter seu espaço.
Mesmo que mate outra espécie.
Vale para o homem, a mulher, a minhoca, o frango, o boi, o gavião, a barata, o pernilongo…
Viver é eterna vigilância.
Até que chega o fim da vida.