6 de maio de 2021

José Roberto Mendonça de Barros: “O Brasil é um país que muda muito devagar”

Entrevista especial com o economista e professor José Roberto Mendonça de Barros

Ele é um paulistano da gema. Nasceu em 1944, um pouquinho antes do fim da Segunda Guerra Mundial. Já ocupou a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda entre 1995 e 1998, durante o Governo de Fernando Henrique Cardoso, e a Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior da Presidência da República durante sete meses de 1998. Mas foi na Academia e na iniciativa privada que construiu uma carreira brilhante. Foi professor da Universidade de São Paulo (USP) por mais de 30 anos e é sócio da MB Associados, uma das primeiras consultorias brasileiras, fundada em 1978 e que atende perto de 50 das maiores empresas e instituições financeiras brasileiras, especialmente no setor do Agronegócio. Com o interesse cada vez maior por esse segmento da economia, surgiu, em 2005, a MB Agro, totalmente focada no acompanhamento da conjuntura agropecuária. MB e MBAgro desenvolvem desde então uma parceria que se destaca pelo que sempre ditou a MB: análise de qualidade sobre a realidade do cliente. Em 2011, José Roberto, em associação com executivos oriundos do setor privado com larga experiência em análise financeira, fundou a MB E MB Empresas. Consultoria empresarial com foco na melhoria dos resultados dos clientes. Em 2019, a MB Associados e a MBAgro se associaram a profissionais da área de tecnologia e montaram a SciCrop, uma empresa de Transformação Digital e Big Data Analytics focada no agronegócio.

José Roberto Mendonça de Barros é economista com Doutorado na Universidade de São Paulo (1973) e Pós-Doutorado no Economic Growth Center, na Yale University. Passou por conselhos de empresas e instituições, como Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), Frigorífico Minerva, Banco Santander, O Estado de São Paulo, Tecnisa, Pão de Açúcar, Usinas Itamarati, Scotiabank e Associação Sociedade de Cultura Artística. E mais. Escreve para jornal, participa de rádio, já lançou livro, recebeu os prêmios ‘Ney Bittencourt de Araújo – Personalidade do Agronegócio’ e ‘Economista do Ano’, estruturou o projeto ‘Novo Mercado’ para a Bovespa e integrou o Comitê Estratégico da Companhia Vale do Rio Doce.

Encontramos o economista e professor na última reunião da Associação Brasileira da Indústria de Suplementos Minerais (ASBRAM), no fim do ano passado, apresentando a palestra ‘Cenário Macroeconômico e Político’. De novo, mais uma aula de economia, Brasil e Mundo. Acompanhe.

AgroRevenda – Como o senhor passou de 2020 para 2021?
José Roberto Mendonça de Barros –
Penso que vale a pena fazermos duas ponderações. No início de tudo, em dezembro de 2019 para os chineses e março para os brasileiros, todos pensavam que a Covid-19 seria um problema para, no máximo, 120 dias. Pois viramos o ano e ainda nos encontramos em uma situação bastante difícil, depois da segunda onda de contaminações em várias regiões do planeta e países com grandes populações envolvidas em problemas, como Índia, Estados Unidos e Brasil. Mas, ao mesmo tempo, há uma perspectiva bem mais otimista.

AgroRevenda – Por quê?
José Roberto Mendonça de Barros –
São quatro razões principais. Em primeiro, o início da vacinação. Sabemos que leva tempo para vacinar um número suficiente para dar conforto às pessoas como um todo, mas é razoável a perspectiva de que, quando chegar o verão no hemisfério norte, esteja tudo bem mais tranquilo, permitindo que vários setores voltem ao normal, caso dos Serviços e do Turismo. Em segundo lugar, a entrada de Joe Biden na presidência americana, depois de toda a confusão, contestação jurídica e violência causadas por cidadãos motivados por Donald Trump. O que tranquilizou sobremaneira os mercados, incluindo aumentos fortes no setor financeiro. Em terceiro, houve uma consolidação na aceleração das atividades na Ásia. Por último, depois de anos, o fim da novela da saída do Reino Unido da União Europeia. É difícil saber o que vai ocorrer, mas só o fim da incerteza já é positivo. Nós, da MB, pensamos que a Inglaterra vai sofrer muito com a decisão, mas o cenário geral dessa questão é favorável.

AgroRevenda – E o Brasil 2021?
José Roberto Mendonça de Barros –
Nós iniciamos o ano com uma forte segunda onda da pandemia do novo coronavírus, com aumento acelerado de casos e mortes. Principalmente nas pessoas das classes média e alta da sociedade, e concentrada nos estados do Sul e Sudeste.

AgroRevenda – A vacinação é uma luz no fim do túnel?
José Roberto Mendonça de Barros – Certamente que sim. Mas tivemos uma polarização política inexplicável em cima do tema. O Brasil não comprou vacinas antecipadamente, logo, a campanha de imunização vai ser lenta. Para piorar, há um atraso evidente na agenda legislativa, o que atrasa a retomada econômica do nosso País.

AgroRevenda – E como anda a economia mundial?
José Roberto Mendonça de Barros –
É certo que o panorama é de recuperação das atividades econômicas e, um ano depois do início da pandemia, o que podemos afirmar é que a volta do crescimento vai ser muito desigual entre os países. E já podemos cravar que a Ásia é a região de melhor performance nesse assunto, exceto a Índia, que ainda está muito atrapalhada por conta da Covid-19. Foi ali que tudo começou, mas eles foram rápidos e eficientes. Não só na China, mas também em Taiwan, na Nova Zelândia, Austrália, Coreia do Sul. É quem vai puxar o crescimento no planeta daqui para frente. Isso é uma boa notícia para o Brasil por causa das commodities. Os Estados Unidos estão bem, mas saíram da eleição muito divididos. E estão sofrendo com a pandemia. Outro problema é o emprego, que patina bastante. Mas vai haver recuperação do consumo, sair da recessão, mas lentamente. A Europa foi a região do mundo desenvolvido que mais perdeu em 2020. Incrível, Itália e Espanha com mais de 10%. França e Alemanha também com quedas significativas do Produto Interno Bruto (PIB). Mas eles estão construindo uma agenda de futuro, cujos pontos principais são a ajuda para os países mais pobres, a concentração de investimentos em fontes de energia mais limpas, eletrificação da frota de veículos e a adoção de inteligência artificial em vários segmentos, como a medicina. Na América Latina, as perdas foram generalizadas. O tamanho do tranco em muitos países é enorme, como nos vizinhos argentinos, México e Peru, e até o Chile, que normalmente é mais estruturado do que as outras nações do continente, está com dificuldades. E a África, que é a região mais pobre do mundo, sofreu menos com a Covid-19, ainda inexplicavelmente. E onde a pandemia matou e contaminou, os governadores conseguiram controlar bem o ritmo da doença.

AgroRevenda – A China vai permanecer como o dínamo econômico do mundo?
José Roberto Mendonça de Barros – Sim, eles estão se recuperando fortemente, crescendo a 7%, coisa grande, e ainda fizeram o grande acordo comercial entre os países da Ásia e Oceania. Mas há outros atores. Como os EUA, que também vão brilhar, principalmente por causa de uma esperada nova postura comercial da administração Biden. Entre outras coisas, com a volta das negociações via Organização Mundial do Comércio, o que é excelente para o Brasil.

AgroRevenda – E os grãos, açúcar, celulose, as ‘vedetes’ da exportação agro brasileira?
José Roberto Mendonça de Barros – As commodities estão bombando e vão continuar bombando bastante em 2021. Metais, petróleo, milho, soja etc. O que pouca gente sabe, por exemplo, é que o Brasil chega a ser o terceiro maior fornecedor de petróleo para a China em alguns meses, porque o nosso produto tem baixo teor de enxofre, é mais apropriado para ser usado como combustível de navios. E os chineses ainda pagam um certo prêmio. E com os alimentos não é diferente, vai bater na pecuária indiretamente. Aliás, a carne bovina deve ser marcada por um preço médio de 50 dólares a arroba (aproximadamente R$ 260), continuidade de um cenário favorável. E que vai se repetir, de novo, com bons resultados.

AgroRevenda – E ‘dentro de casa’?
José Roberto Mendonça de Barros – Pelas estimativas do fim do ano passado, o crescimento do PIB vem sendo robusto. Vamos ter uma quebra de 4,3% em 2020, por volta disso, mas é um número bem menor do que vários vizinhos da América do Sul e muitos países europeus. Em 2021, a MB Agro estima um PIB de 2,6%. Veja, caímos na recessão, saímos forte, mas devemos andar um pouco de lado agora. Porém, a situação do Agronegócio é excepcional. Aumento vertiginoso desde 2015, muito acima de Indústria, Serviços, Transformação e Construção Civil.

AgroRevenda – Mas por que o PIB veio forte no fim do ano passado e, em 2021, deve ficar bem mais tímido?
José Roberto Mendonça de Barros – O cerne da questão está no programa emergencial do Governo Federal. Foi determinante para o Brasil em 2020. De maio ao fim do ano passado, uma montanha de dinheiro. Um benefício que atingiu quase 70 milhões de pessoas. Quarenta bilhões de reais por mês, gente recebendo de R$ 600 a R$ 1.200. Isso tirou a economia brasileira do buraco. Mas acabou no fim do ano. O orçamento acabou não sendo aprovado como devia e não há previsão (até o fim de fevereiro). Apenas o Bolsa-Família. Porém, como ele está no orçamento, vai atingir menos do que 15 milhões de pessoas, que vão receber por mês no máximo R$ 90. As vendas nas regiões Norte e Nordeste, de imediato, sofrem bastante.

AgroRevenda – E o emprego?
José Roberto Mendonça de Barros – A volta do mercado de trabalho está lenta e vai ficar assim. Achamos que a taxa de desemprego pode chegar a 16%. A recuperação está muito centrada na nata de empresas que passaram até bem pelo Covid-19, como os produtos naturais, as plataformas de vendas eletrônicas, TI, telefonia, sistema financeiro e construção civil. São empresas que tiveram produtividade alta na recuperação, mas utilizam meios como automação e digitalização para aumentar a produção, não ofertaram vagas de emprego. Logo, o consumo anda de lado porque a folha de salários aumenta muito devagar no País. Não há uma onda de investimentos na economia e, por isso, o PIB segue lento. Devemos viver um desemprego sem precedentes. Por esta razão, ficamos com um PIB de 2,6%.

AgroRevenda – O Agro viveu uma realidade diferente em 2020, não?
José Roberto Mendonça de Barros – Eu diria que o segmento viveu um sonho. Produção boa, dólar valorizado, preços domésticos subindo, assim como os internacionais. Nossa consultoria arrisca prever que a renda bruta do Agro tenha subido a bagatela de 22%. Um prêmio para tamanha competência.

AgroRevenda – Mas essa performance acabou alimentando a inflação, não?
José Roberto Mendonça de Barros – Sim, como consequência, a inflação subiu muito forte. Os preços de gêneros alimentícios cresceram, mas outros preços também. Higiene e limpeza, energia elétrica, aço, matérias-primas metálicas e não metálicas, com diversas pressões de custos que entraram no sistema produtivo. O IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) explodiu. Vai reduzir em 2021, porém o nível ficou mais alto e o Banco Central deve aumentar a Taxa Selic a partir de junho, em nossas previsões. Para piorar, as taxas de juros mais longas, que tratam dos grandes investimentos, são outro problema. E ainda tem a questão de o Tesouro nacional precisar rolar a dívida. E mais, o setor externo. Estamos robustos, com petróleo, minérios e o Agro. Vamos aumentar nossas reservas. Já os investimentos externos caíram bastante em 2020. As matrizes estão alertando e aguardando se vamos conseguir fazer nosso dever de casa direito. E a causa de tudo é o desarranjo fiscal. Ok, tínhamos que repassar dinheiro para os miseráveis durante a pandemia, mas não temos horizonte nesse quadro fiscal. Isso é que está por trás deste câmbio tão pressionado.

AgroRevenda – Por que, então, o real ficou tão depreciado?
José Roberto Mendonça de Barros – Pelos mesmos motivos que farão o real permanecer fraco diante do dólar em 2021. Tem o problema fiscal e a resposta clara de diminuição de gastos do Governo ao longo de muito tempo, com reformas aprovadas, não vai ocorrer. Os salários médios dos servidores públicos estão muito acima dos valores da iniciativa privada e nada de Reforma Administrativa. Para piorar, a ‘estatura’ da equipe econômica perdeu força. Paulo Guedes permanece, mas seu peso diminuiu muito. O relacionamento desta equipe com o Congresso Nacional ficou mais difícil e, no fim de 2020, parou tudo por causa das eleições para a presidência da Câmara Federal e do Senado. Tudo foi jogado para adiante. O desempenho fiscal em 2021 também é uma grande incógnita. O cenário internacional melhora, mas a Covid-19 no Brasil só piora, sem falar no fim da ajuda aos mais pobres, que complica o consumo. A inflação vai ficar um pouco mais alta e cheia de pressões. E o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) subiu bem mais do que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). O que penalizou as famílias de mais baixa renda. O que vai dar em um buraco nas contas públicas porque o INPC reajusta as questões da Previdência Social. Os juros vão subir e não há nenhuma perspectiva de melhora na questão das contas públicas, o que impede um freio no crescimento do câmbio.

AgroRevenda – Mas só tem notícias ruins?
José Roberto Mendonça de Barros – Não, várias áreas vão permanecer com bons resultados. Energias renováveis, comércio eletrônico, as inovações do sistema financeiro, tecnologia de informação explodindo e as comunicações, com o 5G, sem falar da construção civil, aquecida desde o segundo semestre do ano passado. No macro, saímos do buraco onde fomos jogados pela Covid, mas não temos um cenário de crescimento sustentado, principalmente porque reformas e contas públicas ainda não apresentam um horizonte claro. Porém, os setores comercial e serviços não participam desta melhoria.

AgroRevenda – Diante desse ‘mar de tendências’, o que deve imperar?
José Roberto Mendonça de Barros – Bem, podemos resumir em dois cenários. Um otimista. Acabam as eleições para a presidência nas duas casas legislativas, a pauta de reformas avança e sinaliza positivamente nas expectativas. Podemos crescer mais. O outro cenário é pessimista. Efeitos negativos com a Covid-19 e a situação política permanece muito turbulenta. É por isso que apostamos em um cenário mais negativo, um crescimento bem longe de 4%. Mesmo com alguns setores indo bem. E tem, ainda, um cenário intermediário, com aprovação do orçamento, junto com a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), ou até um novo plano de emergência. Mas achamos que o tumulto macro vai continuar, o agro vai ter outro ano bom, mas enfrentando problemas, como o fato de todos os entes federativos quererem aumentar a arrecadação com impostos. Até porque o PIB vai crescer pouco e o custeio do governo está alto demais para o tamanho do Brasil. Há muitos servidores ganhando salários impagáveis. E o Agro pode se preparar porque esta vai ser a pauta central para quem produz e já atua estrangulado pelos tributos. O Brasil precisa privatizar com urgência. Ceagesp, Casa da Moeda, várias estatais, porém a luta de quem é contra tem como motivação justamente manter os benefícios de que gozam atualmente.

AgroRevenda – A Reforma Tributária sai?
José Roberto Mendonça de Barros – Penso que não. Os próprios setores da economia não se entendem sobre CPMF, IVA, PEC 45 etc. E nenhuma liderança está fazendo o menor esforço para colocar em pé um conjunto mínimo de reformas. Não há conversa, diálogo entre líderes políticos e empresariais. Para um acordo mínimo, por pior que seja. Olhe, aprendi nesses anos todos que você tem três estratégias unidas para mudar algo com substância. O técnico, com alternativas de projeto para resolver um problema específico. Depois, uma combinação de lideranças para aprovar algo minimamente palatável. Por último, o ‘corpo a corpo’ com o Congresso Nacional, uma tarefa que cabe ao Governo Federal mesmo. Caso contrário, nada é aprovado.

AgroRevenda – E a Reforma Administrativa?
José Roberto Mendonça de Barros – Vejo avanços no plano estadual. O Rio Grande do Sul tem um trabalho interessante, o Espírito Santo também, com bons exemplos. E, em alguns municípios, idem. Já no âmbito federal, o grande problema é que você precisa ser realista e o Palácio do Planalto não ‘compra’ a reforma, muito menos o Congresso Nacional. E veja que estava maduro para termos um projeto de Reforma Administrativa correto. Não podemos esquecer que a digitalização permitiu continuar trabalhos dispensando milhares de pessoas. E com melhoria no atendimento aos cidadãos. Olhe o exemplo do Detran e do ‘Poupa Tempo’, em São Paulo. Mas não há nenhum projeto circulando em Brasília. O próprio Palácio do Planalto retirou, ele não quer brigar com as lideranças. Não sou otimista para 2021. O Brasil é um país que muda muito devagar. O setor privado age rápido, é da natureza dele. Por outro lado, o poder público só muda quando tem uma grande crise. É empurrado e depois para de novo.

AgroRevenda – E a Pecuária em 2021?
José Roberto Mendonça de Barros – A trajetória da carne em longo horizonte é ótima. Os pecuaristas têm investido em qualidade do alimento, tecnificação, melhoria de pastagens e produtividade crescente. O produto chamado de ‘carne vegetal’ vai ter espaço, mas como nicho. No curto prazo, podemos ter problemas de demanda no mercado interno por causa da queda na renda das pessoas. Agora, 50 dólares por arroba é efetivamente um novo patamar. Vai ter uma certa desaceleração no consumo brasileiro, mas a retomada de crescimento vai continuar.

AgroRevenda – Como o senhor está acompanhando a valorização das ações na Bolsa de Valores? É real ou especulação?
José Roberto Mendonça de Barros – É real e por dois motivos básicos. Os juros baixos possibilitam muita movimentação e o que vem ocorrendo não tem paralelo desde 2007. São diversos lançamentos, abertura de capital, pequenos investidores entrando no negócio. O segundo motivo é que temos, efetivamente, segmentos na economia claramente ganhadores e eles estão representados na Bolsa. Aliás, a maior parte das empresas aumentou produtividade, geração de caixa, tudo o que reflete a saúde da empresa. Portanto, faz sentido que a cotação suba. Se o meu Ebitda (Indicador financeiro que mostra o potencial de geração de caixa de uma empresa) vai subir constantemente, tem que ter contrapartida na Bolsa. E vale para todos. Vale do Rio Doce, energias renováveis, Petrobrás etc. Isto é base para um certo crescimento. Pode ser que alguma ação fique cara demais, mas o mercado ajusta. A única pergunta que a empresa que abre seu capital e os pequenos poupadores que resolvem investir em ações têm que fazer é: qual o horizonte de eficiência no médio prazo desta empresa? A Bolsa reflete o crescimento das empresas. Ok, tem a política, as crises, tudo bem, mas é um risco de qualquer negócio, o desafio. E a Bolsa é como jogador de futebol. Todo mundo só conhece os vencedores. É o ritmo de qualquer Bolsa de Valores do planeta.

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