Evento maior da Lavoura Brasil sinaliza nova grande safra e destaca empresas de vanguarda

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Uma das maiores feiras do agronegócio mundial, a Agrishow é um termômetro do setor numa fase desafiadora da produção nacional e um centro de novas tecnologias

O agronegócio brasileiro é superlativo. O país é maior exportador de carne de frango (33% as exportações totais), de carne bovina (24%), de soja (56%), milho (31%), café (27%), açúcar (44%) e suco de laranja (75%). Também tem a vice-liderança mundial nas exportações de algodão e etanol. A estimativa feita pelo banco BTG Pactual é do início de março deste ano, em relatório distribuído aos seus clientes, no qual define o Brasil como “celeiro do planeta”.

Outro dado do relatório do banco aponta que o agro brasileiro produz alimentos capazes de suprir as necessidades calóricas de cerca de 900 milhões de pessoas, que equivalem a 11% da população do planeta. Ou seja, além de poder alimentar seus 200 milhões de habitantes, o país fornece comida para outros 700 milhões de habitantes do globo.

A agricultura tem, porém, uma jornada marcada pelos humores do clima e as variações do mercado internacional de commodities. Depois de três anos seguidos de números positivos, o setor encerrou 2023 e iniciou 2024 somando notícias pouco animadoras. O fenômeno El Niño trouxe muita chuva no Sul do país e castigou com uma estiagem especialmente o Centro-Oeste, prejudicando a produtividade da soja e atrasando o plantio do milho safrinha.

Em fevereiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou a previsão da safra de 2024 para 300,7 milhões de toneladas, uma redução de 4,7% sobre o resultado consolidado na safra anterior, que foi de 316,4 milhões. Um número menor, mas nem de longe um resultado ruim, já que a base de comparação foi uma safra com recorde histórico, que havia superado em 20,2% a anterior, de 2022 (263,2 milhões de toneladas).

Segundo o IBGE, a área a ser colhida nessa safra é de 78 milhões de hectares, um aumento de 0,2% frente à área colhida em 2023, com crescimento de 160,5 mil hectares. Soja, milho e arroz, somados, são os principais produto, representando 92% da estimativa de produção e 86,9% da área a ser colhida. Por conta clima adverso em algumas regiões, a produção de soja deve ter um recuo de 1,8% e de 10,85 na de milho (reduções de 9,65 no milho primeira safra e de 11,2% no safrinha). A maior retração deverá ser no sorgo, com queda de 14%.

O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos, somados, representam 92,0% da estimativa da produção e respondem por 86,9% da área a ser colhida. Frente a 2023, houve acréscimos de 8,6% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço), de 4,4% na do arroz em casca, de 5,5% na do feijão, de 0,3% na do trigo e de 2,1% na da soja, ocorrendo declínios de 4,7% na área do milho (queda de 7,7% no milho 1ª safra e de 3,8% no milho 2ª safra) e de 5,5% na do sorgo.

Já outras commodities terão desempenho superior nessa safra, com destaque para o trigo, com crescimento estimado na produção de 24,2%. Também devem ter produção maior o feijão (8,1%), algodão herbáceo em caroço (5,6%) e arroz (1,3%).

A estimativa em fevereiro para a soja foi de 149,3 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 116,9 milhões de toneladas (25,1 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 91,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,4 milhões de toneladas; a do trigo em 9,6 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,2 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 3,7 milhões de toneladas.

Mato Grosso figura na liderança como o maior produtor nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, com participação de 27,9% do total, seguido pelo Paraná (13,5%), Rio Grande do Sul (13,4%), Goiás (10,1%), Mato Grosso do Sul (8,9%) e Minas Gerais (5,7%). Somados, estes estados representaram 79,5% do total da produção. Com relação às participações das regiões brasileiras, a distribuição é seguinte: Centro-Oeste (47,1%, com total 141,6 milhões de toneladas), Sul (29,3%, com 88,1 milhões de toneladas), Sudeste (9,3% ou 28,0 milhões de toneladas), Nordeste (8,6% ou 25,8 milhões de toneladas) e Norte (5,7%, somando 17,2 milhões de toneladas).

Para o pesquisador e escritor Evaristo de Miranda, dois cenários são desenhados para o agronegócio brasileiro, separados por apenas um ano. O primeiro, na safra de 2023, o agronegócio navegou em mares favoráveis, com uma produção recorde e condições climáticas favoráveis – com exceção apenas do Rio Grande do Sul, onde choveu muito e derrubou a produção de grãos. O resultado foi um crescimento de 15% no valor de produção, o que alavancou o crescimento do PIB do país, que ficou em 2,9%.

“Não fosse o crescimento da agropecuária, o PIB brasileiro teria crescido por volta de 1,5%, o que comparado com o crescimento da população resultaria em uma estagnação econômica”, afirma Evaristo. O agronegócio, diz ele, avançou bem. Primeiro pela produção vegetal, mas também pela produção animal. O país bateu recorde de abate de animais em 2023, com 34 milhões de bovinos abatidos, 54 milhões de suínos e quase 6,3 bilhões de aves – algo próximo de uma ave para cada habitante do planeta.

O cenário do ano passado, com preços bons, investimentos em inovação e clima favorável, não está presente agora em 2024. O clima não está ajudando, os preços das commodities estão deprimidos e muita gente puxou o freio de mão dos investimentos em tecnologia. Diante desse quadro, afirma Evaristo, o país deve pensar em seguro rural. “Se tem dois calcanhares de Aquiles no agronegócio brasileiro eles são a importação de fertilizantes e a ausência de um sistema robusto de seguro rural. Isso tem que mudar.”

Os efeitos do clima na atual safra e dos preços reduzidos das commodities já está na mesa das autoridades do setor e das lideranças nacionais do agronegócio. No final de março, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), presidida pelo deputado federal Pedro Lupion, para falar sobre medidas de apoio aos agricultores afetados que estão sendo adotadas pelo governo federal.

Uma das propostas em discussão era a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos de produtores de soja, milho e pecuária de corte e leite dos estados mais atingidos pelas intempéries climáticas. Apenas dois dias depois do encontro, o Mapa anunciou que o Conselho Monetário Nacional (CMN) havia aprovado a repactuação de dívidas dos produtores rurais mais impactados.

Conforme a proposta, poderão adiar ou parcelar os débitos a vencer em 2024 relativos a contratos de investimentos os produtores de soja, milho e pecuária de corte e leite dos estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte. Fávaro antecipou que outras medidas seriam anunciadas nas semanas seguintes.

A GRANDE FEIRA DO AGRONEGÓCIO

Enquanto líderes e autoridades do setor se articulam para reduzir os danos trazidos pelo clima adverso, o setor não pode e não pensa em parar. Pelo contrário. Em períodos de adversidade é que se deve trabalhar mais arduamente. Um dos mais importantes termômetros da saúde do setor é a maior feira do agronegócio da América Latina e uma das maiores do mundo, a Agrishow, programada para os dias 29 de abril a 3 de maio.

O evento, realizado em Ribeirão Preto (SP), é uma iniciativa conjunta da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp) e Sociedade Rural Brasileira (SRB).

A ideia de criar uma feira dinâmica de máquinas e insumos agrícolas foi discutida formalmente numa reunião realizada na sede da Carborundum, em Vinhedo (SP), no dia 22 de maio de 1993, com a participação de representantes da Anfavea, Marchesan, Baldan, Casale e Jumil, além de entidades do setor. Exatamente um mês depois, desta vez na sede da Abimaq em São Paulo, foram definidas as primeiras providências.

A sugestão para a realização de uma feira que não fosse estática teria sido feita pelo então presidente da Sociedade Rural do Paraná (SRP), Brasílio de Araújo Neto. A SRP organiza a Expolondrina, atualmente em sua 62ª edição e junto com a Expointer eram referências no setor.

O nome Agrishow foi sugerido por Celso Luís Casale e escolhido para denominar definitivamente o evento. Três municípios figuravam como possíveis sedes da feira: Ribeirão Preto, São Carlos e Araras, todos no interior paulista e relativamente próximos. A escolha de Ribeirão Preto foi feita durante uma nova reunião do grupo, em setembro de 1993.

O governo de São Paulo aprovou, em 2012, a concessão por 30 anos da área da Fazenda Experimental, para a realização de eventos, em especial a Agrishow. Até 2042, o endereço da feira está garantido como Ribeirão Preto, conhecida como a capital nacional do agronegócio.

A feira está em sua 29ª edição, consolidada como a grande vitrine de tecnologias do agronegócio brasileiro. A primeira edição foi realizada de 4 a 7 de maio de 1994, com a participação de 86 empresas expositoras e um público de 17 mil visitantes. Um ano depois, o número de visitantes chegou a 60 mil. Desde então, tanto visitantes quanto expositores foram aumentando a cada ano. Em 2008, na 15ª edição, o evento reuniu 774 expositores nacionais e internacionais e atraiu 140 mil visitantes de diferentes países.

Em 2023, a feira bateu recorde histórico, com público de 195 mil visitantes e movimentação de R$ 13,2 bilhões em negócios, um aumento de 18% em relação a 2022. Mais de 800 marcas de produtos do Agro estavam presentes no parque de exposições, que tem 530 mil metros quadrados de área. A expectativa para esse ano é repetir o público do ano passado.

A presença de visitantes de fora a cidade, estimada em cerca de 88% dos participantes, movimenta a economia de Ribeirão Preto e da região. Estudo da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo indica que no ano passado a Agrishow injetou R$ 520 milhões na economia local. O gasto médio ficou em R$ 3 mil por visitante. O fluxo de viajantes durante a feira é tão grande que a Azul Linhas Aéreas criou um hub de operação no Aeroporto de Ribeirão Preto, com 66 voos extras para atender o aumento da demanda de clientes.

O objetivo é oferecer mais opções de voos e facilitar o deslocamento dos participantes da feira. Foram definidas rotas partindo de Brasília, Cuiabá, Campo Grande, Goiânia, Porto Alegre para Ribeirão Preto. Será ampliada também a frequência entre Campinas, onde fica o principal hub da Azul, e a cidade sede do evento. Estão previstos até 24 voos diários para o aeroporto local.

A diretora da Informa Markets, empresa organizadora da Agrishow, Liliane Bortoluci, reforça a importância da feira para a economia local: “Em 2023, por exemplo, mais de 7 mil trabalhadores solicitaram registro para atuarem de alguma forma na feira, seja na montagem, realização ou desmontagem do evento. E com certeza muitas outras oportunidades de trabalho em diversas áreas também foram criadas em toda a região”.

OS PROTAGONISTAS DO EVENTO

Uma feira dinâmica como a Agrishow tem como grande atrativo os conteúdos – produtos, serviços, máquinas e conhecimento – que as empresas expositoras e participantes apresentam ao público formado essencialmente por produtores agrícolas e pecuaristas, além de profissionais ligados ao agronegócio. Eles é que dão o tom e expõem aos visitantes as novidades do setor, as novas tecnologias, os equipamentos e os conhecimentos que vão fazer a diferença na lavoura, na criação e na vida dos homens do campo.

Um segmento chave no agronegócio, que vem ganhando relevância maior a cada ano, é o financeiro. O maior banco privado financiador do Agro, o Bradesco, é presença certa na Agrishow. Este ano o banco participa com seus principais braços de negócios, como a Bradesco Seguros, Bradesco Financiamentos, Consórcio Agro Bradesco e a plataforma digital E-agro. Juntos, essas unidades do Bradesco cercam as necessidades dos agricultores e pecuaristas, independente do que eles produzam e do porte dos produtores, se são grandes, médios ou pequenos.

O Bradesco participa da Agrishow desde as primeiras edições. O estande do banco tem como tradição ser um dos mais concorridos e movimentados da feira, com a presença maciça dos altos executivos da instituição, além de equipes de suas diversas empresas. O estande e também um ponto de encontro de autoridades e lideranças do agronegócio nacional. Essa é uma rotina também em outras grandes feiras do setor, nas quais o Bradesco participa com destaque.

Presença constante na Agrishow e outros grandes eventos do setor, o diretor de Agronegócios do Bradesco, Roberto França, tem uma leitura própria do atual momento vivido pelo agricultor brasileiro. Há sim, segundo ele, o desafio dos preços dos produtos agrícolas, mas a soja entre R$ 90 e R$ 100 a saca ainda remunera o produtor. “Ainda traz retorno ao agricultor”, resume.

Os preços dos insumos também estão se acomodando, acrescenta o executivo. A próxima safra deverá ser melhor em termos de margens para o produtor. “A gente tem que parar de falar em preço da soja e passar a falar de rentabilidade do negócio”, analisa. O melhor é não olhar apenas para os preços dos produtos agrícolas.

“O setor do agronegócio é robusto, representa um quarto do PIB. Esse ano não deverá crescer como no ano passado, mas a gente continua apostando no Agro, que é um setor muito relevante para o banco”, afirma Roberto França. A presença do Bradesco nas feiras como a Agrishow leva até os produtores oportunidades de negócios, disponibilizando aos clientes modalidades de crédito e atendendo cada um deles em suas demandas.

E-AGRO É PARCEIRO DIGITAL DO PRODUTOR

Outra modalidade de negócios que os visitantes da Agrishow poderão conferir na feira é a plataforma digital E-agro, um marketplace desenvolvido pelo Bradesco para oferecer produtos e serviços financeiros e não financeiros a produtores rurais. A empresa vai destacar na Agrishow, entre outros recursos da plataforma, uma inovação com foco no mercado de crédito rural, que é a implementação da “CPR no checkout” como uma das formas de pagamento disponíveis aos produtores. “Sem precedentes no mercado, esse modelo deve ampliar ainda mais o acesso a milhares de produtores a recursos para compra de insumos, equipamentos, produtos ou serviços disponíveis no E-agro”, afirma Nadege Saad, head da E-agro.

O lançamento da Cédula de Produtor Rural (CPR) para pagamento das compras realizadas no marketplace atenderá, em um primeiro momento, clientes do Bradesco elegíveis para essa condição. De acordo com Nadege, “quando o agropecuarista navegar no E-agro, poderá observar parceiros que aceitam essa forma de pagamento e realizar a contratação da CPR Digital na hora da compra ou usar o crédito pré-aprovado que ele já possui. Em apenas oito passos o produtor fica sabendo se o crédito que ele precisa será aprovado e caso haja liberação de recursos, em pouco tempo esse valor está na conta”.

O marketplace é totalmente digital e foi criado para mudar a forma como o produtor rural compra e financia sua produção, tornando todo o processo mais ágil, desburocratizado e seguro. “Liderar movimentos de inovação no mercado de crédito rural está no DNA da empresa, que nasceu não apenas para democratizar a tomada de recursos, mas também para reunir toda cadeia do agro em um único lugar”, explica Saad.

O E-agro entrou em atividade em maio do ano passado. Só em 2023, foram mais de mil operações fechadas na plataforma, num total de R$ 500 milhões em crédito injetados no agronegócio. A meta do E-agora agora é chegar a R$ 1 bilhão em operações realizadas, cifra que caminha para se concretizar. “Ajudamos negócios a evoluírem, se desenvolverem, gerarem mais emprego e renda. O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira e estamos aqui para contribuir cada vez mais com esse segmento tão importante para o Brasil”, celebra Nadege.

Segundo a executiva, as formas digitais de compras e de tomada de crédito estão tendo bastante aceitação. “Nosso produtor tem procurado a plataforma”, diz. Também foi grande o apoio interno do banco ao projeto, que ganhou prioridade. Roberto França reforça que o Bradesco tem um plano audacioso de crescimento para o E-agro. “O E-agro vai chegar em qualquer produtor brasileiro, mesmo onde o banco não tem agência”, destaca França.

CONSÓRCIO E FINANCIAMENTO

Duas ferramentas importantes do Bradesco para permitir aos agricultores adquirem máquinas e equipamentos estarão à disposição deles durante a Agrishow, que são os consórcios e o financiamento. São duas áreas chaves do banco. “Quando o cliente chega no estande do banco na feira, ele tem acesso a todo o leque de produtos e serviços da instituição”, destaca o diretor da Bradesco Consórcios e Bradesco Financiamentos, Henrique Fernandes. Entre essas opções estão as oferecidas pelas duas empresas dirigidas por Fernandes e também a Bradesco Seguros, além do crédito agrícola.

O consórcio tem uma forte atuação no evento. “Nosso consórcio é diferenciado. Pela grande quantidade de grupos que a gente possui, torna-se uma solução de crédito que chamamos de projeto estruturado. Nele, montamos uma combinação de cartas de consórcio que, através de um lance, conseguimos fazer essa entrega num preço melhor”, explica o diretor. Ele destaca que o consórcio não tem juros, o cliente paga apenas uma taxa de administração. “Parte dos clientes tem utilizado o consórcio como solução de crédito em razão das taxas de juros mais elevadas praticadas no Brasil”, acrescenta.

Há também os clientes que não têm como dar uma entrada, na forma de lance, como ocorre no consórcio. Esses clientes preferem fazer o financiamento, também por que é uma forma mais rápida de adquirir o bem – no consórcio é preciso esperar a assembleia, o que demanda pelo menos 30 ou 40 dias. Há compradores que preferem fechar o negócio de imediato e para eles o banco tem na feira uma equipe especializada em financiamento, em especial no segmento de pesados, incluindo implementos agrícolas.

Henrique destaca que o Bradesco tem uma posição de destaque no mercado, por contar com um modelo baseado no grande número de grupos. A Bradesco Consórcios tem 30% do mercado nacional do segmento, percentual que sobre para 50% se forem consideradas apenas as grandes operadoras.

“Como os grupos são pequenos, e são muitos e superavitários, a gente consegue fazer esse tipo de solução de crédito, que são os projetos estruturados, com alta assertividade, num custo bem mais acessível ao produtor rural”, explica o executivo. O banco consegue fazer operações de um avião, um drone ou um implemento agrícola.

A IMPORTÂNCIA DOS SEGUROS

Importante braço do Bradesco, o Grupo Bradesco Seguros também estrá presente na Agrishow. O diretor-presidente da Bradesco Auto/RE, empresa do Grupo Bradesco, Ney Ferraz Dias, explica que o seguro dentro do agronegócio vem crescendo em velocidade exponencial. Não só pelo crescimento do setor, mas também pela sofisticação da agricultura, com equipamentos cada vez mais tecnológicos e de maior valor.

Se acontecer alguma coisa com os equipamentos, o prejuízo do produtor é muito grande, se ele não tiver proteção. O sol e o calor, que são importantes e ajudam o país a colher duas ou até três safras, podem acabar provocando o aquecimento dos equipamentos, com risco de incêndio. Quando isso ocorre, a perda é significativa.

“Essa modalidade de seguro, de proteção de equipamentos, tem crescido muito”, reforça Dias. A seguradora está desenvolvendo mecanismos para ajudar no monitoramento do superaquecimento das máquinas, para conseguir baratear o valor do seguro. Quanto menor sinistro, mais em conta fica o seguro.

O executivo afirma não ter dúvida de que a proteção securitária é fundamental para a robustez da agricultura brasileira. “A gente nota que isso já está acontecendo com o apoio do governo em alguns perfis de seguros, mas de uma forma geral, mesmo aqueles seguros contratados sem a ajuda governamental, temos notado um avanço muito grande.”

PARA TRAIVE, FEIRA É PARADA OBRIGATÓRIA

A Traive é uma empresa de tecnologia para produtos financeiros no agronegócio e aposta na força da Agrishow como fonte de negócios e conteúdos. “Sempre há uma grande expectativa em torno da Agrishow, pois além de reunir as principais empresas do setor e apresentar o que há de melhor em tecnologia no campo, oferece também um amplo conteúdo e serve como um indicador importante do grau de confiança em nosso mercado, o que será ainda mais crucial neste ano”, afirma o diretor de Desenvolvimento de Negócios da companhia, Maurício Quintella.

A Agrishow, acrescenta ele, é um dos principais eventos do setor, reunindo diversos profissionais e empresas que buscam se atualizar sobre as últimas iniciativas do mercado. “Para a Traive, empresa especializada em infraestrutura financeira para o mercado agrícola, o evento é uma parada obrigatória para quem busca desenvolver relacionamento e negócios”.

A Traive estará presente no evento para estreitar o relacionamento com o setor, uma vez que a empresa oferece soluções que aprimoram a dinâmica de crédito para o agro. Com o objetivo de conectar a cadeia de suprimentos agrícolas com o mercado de capitais, a Traive utiliza uma inteligência artificial proprietária, endossada pela comunidade científica internacional, para auxiliar indústrias, varejistas, cooperativas e agricultores a acessar os recursos de que precisam para prosperar.

GALAPAGOS LEVA AO MERCADO DE CAPITAIS

Outra empresa que estará apresentando soluções financeiras ao público da Agrishow é a Galapagos Capital. Sediada em São Paulo e com apenas cinco anos de existência, a Galapagos já conta atualmente com dez escritórios, sendo um deles em Miami, nos Estados Unidos. Rebeca Nevares, head de marketing da companhia, explica que a empresa conta com um ecossistema com muitos serviços financeiros para empresas e pessoas físicas também “Temos serviços como por exemplo a emissão de crédito no mercado de capitais. Podemos emitir Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRA) ou Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI),” diz ela.

Ricardo Ticoulat, sócio-gerente da Galápagos, explica que há um trabalho direcionado ao chamado “middle market”, que são os clientes com negócios de médio porte. Mas a empresa atende também clientes com outros perfis, incluindo os grandes.

A empresa terá um estande de 200 metros quadrados na feira, onde além de atender os clientes e interessados serão realizados encontros com pessoas que são referências no agronegócio. Uma agenda diária que inclui o ex-presidente da Agrishow Francisco Maturro, o presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp (Cosag), Jacyr Costa Filho, e o prefeito de Ribeirão Preto (SP), o engenheiro agrônomo Duarte Nogueira, entre outros.

As atividades incluem uma agenda totalmente feminina, na quarta-feira, dia 1º de maio, para mostrar que as mulheres também podem acessar o mercado de capitais e que a empresa estará pronta para apoiá-las nesse ecossistema. Outra novidade será um espaço para gravação de podcasts e a dedicação do site da Galapagos ao acompanhamento da edição da feira.

PHC MOSTRA SEU ARSENAL TECNOLÓGICO SUSTENTÁVEL

A Plant Health Care (PHC) vai expor na Agrishow deste ano seu portfolio de soluções inovadoras, biologicamente naturais, que tem como proposta promover uma agricultura ativa, saudável e sustentável. A companhia está no Brasil desde 2015 e vem crescendo consistentemente, a uma taxa anual de 24%, mesmo diante dos desafios que o segmento de insumos vem enfrentando nos últimos anos.

Impulsionada pela demanda de H2COPLA (Proteína Harpin) para cana-de-açúcar e outros cultivos e pelo sucesso do SAORI® para soja, a PHC Brasil, responsável pela unidade de negócios da América do Sul, terminou o ano representando 20% do faturamento global da companhia. Números que validam a aceitação das tecnologias PHC no campo, bem como o crescimento do mercado de bioinsumos no país.

Dois novos produtos serão somados ao portfólio da empresa no Brasil, o nematicida a base de peptídeos TEIKKO™, para uso em tratamento de sementes de soja, e o MOSHY™, fungicida também a base de peptídeos para controle de doenças foliares na cana-de-açúcar e café, ambos registrados em 2023 e com lançamento comercial em 2024. TEIKKO™ oferece controle superior a outros produtos biológicos e inibe o desenvolvimento de nematoides nas raízes, reduzindo sua população no solo, com segurança e respeito ao meio ambiente.

O H2COPLA é um fertilizante com características elicitoras, que permite às plantas se desenvolverem fisiologicamente e estarem preparadas para enfrentar os estresses bióticos e abióticos. A tecnologia inovadora estimula o desenvolvimento e a produção de forma sustentável, ativando o potencial fisiológico das plantas. Com isso ela desenvolve mais e melhores raízes, absorvendo água e nutrientes de forma mais efetiva, crescendo mais forte e com maior vigor e resistência.

Primeiro fungicida com a tecnologia PREtec para o manejo de doenças foliares em soja, aplicado em tratamento de sementes registrado no Brasil, SAORI® aprimora a sanidade da soja, contribuindo desde a semeadura, para o aumento de eficiência dos fungicidas foliares e reduzindo o desenvolvimento de resistência dos fungos aos fungicidas convencionais.

Com o melhor controle de doenças foliares da soja, o SAORI® proporciona aos produtores de soja brasileiros ganhos aproximados de R$ 400,00 a R$ 600,00 por hectare, permitindo um retorno sobre o investimento de seis vezes ou mais, e reduzindo a utilização de agroquímicos no manejo fitossanitário.

O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar e café.  Na safra 2023/24, a área plantada com cana-de-açúcar no Brasil deve ser de 9,8 milhões de hectares e mais de 2,5 milhões de hectares para café. Na temporada 2021/22, os agricultores brasileiros gastaram mais de US$ 46 milhões no controle de doenças da cana-de-açúcar e mais de US$ 127 milhões no controle de doenças do café. MOHSY™ propicia uma alternativa ao controle convencional de doenças em ambos os cultivos, apresentando perfil ambientalmente mais seguro e saudável, sem resíduos e contribuindo com o manejo de resistência de doenças a fungicidas.

AGRICULTURA DIGITAL, DE PRECISÃO E REGENERATIVA

O empresário Franco Borsari está à frente das empresas TechFertil e Green Has Brasil, que estarão presentes na Agrishow com força total. A Green Has é uma empresa líder em nutrição vegetal, com foco em soluções completas e inovadoras para otimizar a produtividade e a qualidade dos frutos em diferentes culturas. Está no mercado há mais de 20 anos, com forte presença nas principais regiões agrícolas do Brasil.

Oferece uma ampla gama de produtos, incluindo fertilizantes de alta qualidade, fertilizantes especiais, bioativadores e biofertilizantes, além de tecnologias de última geração para aplicação precisa de nutrientes. A empresa vai apresentar na feira uma nova linha de fertilizantes focada na sustentabilidade, destaca Borsari. Vai também fazer demonstrações práticas sobre como os produtos da Green Has podem ajudar os agricultores a aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos.

Já a TechFertil é uma empresa inovadora que desenvolve e comercializa soluções tecnológicas para o agronegócio, focada na agricultura digital e de precisão. Oferece plataformas digitais completas para gestão da produção agrícola, desde o planejamento até a colheita, com ferramentas de monitoramento de cultivos, análise de dados e tomada de decisões.

A TechFertil também fornece soluções para agricultura de precisão, como adjuvantes para drones, e treinamento para aplicação precisa de insumos. Na feira, vai apresentar sua plataforma digital completa para gestão da produção agrícola. Borsari reforça que serão feitas demonstrações de como as soluções TechFertil podem ajudar os agricultores a tomarem decisões mais precisas e eficientes.

Para o diretor, o agronegócio se mantém num cenário de oportunidades. A demanda por alimentos no mercado global continua crescente e a necessidade de aumentar a produtividade e sustentabilidade da produção agrícola. Ele destaca ainda o aumento dos investimentos em tecnologia e inovação no agronegócio.

As tendências para o setor passam pela adoção da agricultura digital e de precisão, a busca de soluções mais sustentáveis para a produção agrícola, o crescimento da agricultura regenerativa e o uso eficiente da água.

DONE TEM SOLUÇÕES PARA NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

O negócio da Done Solutions é assessorar empresas que precisam fazer transações internacionais ou realizar desembaraço aduaneiro. Esse é o foco do trabalho da empresa, que completa dez anos de atividades e vai estar na Agrishow para trabalhar clientes em potencial. “Vamos estar na feira prospectando por pelo menos dois dias, atendendo todos os estandes com maior fluxo na nossa área, que são os insumos agrícolas”, diz Luciano Vieira, sócio da Done Solutions.

Ele afirma que outros segmentos receberão atenção da equipe da empresa, como os fabricantes nacionais de estufas. Esse segmento tem potencial, porque há possibilidade de as indústrias começarem a comprar matéria-prima no mercado internacional. “Procuramos sempre estar presentes em eventos desse perfil, ainda mais porque a Agrishow é um palco para inovações, novas tecnologias e apresentação de produtos”, acrescenta.

Samara Baraldi, também sócia da Done Solutiions, destaca que, além dos insumos, a feira tem destaque para as tecnologias envolvidas com a agricultura e implementos agrícolas, silos e filmes, por exemplo. Apesar de estarem ligadas ao mercado interno, essas empresas interessam à Done Solutions porque em algum momento podem começar a exportar e também adquirir no mercado externo matérias-primas para fabricação de seus produtos no Brasil.

“Estamos sempre presentes na Agrishow, com a nossa equipe comercial e de marketing fazendo visitas aos estandes e aos nossos clientes”, explica Samara. Luciano destaca ainda a importância do networking promovido pela feira. “No dia a dia nem os clientes e nem nós temos tempo e o contato é bem escasso. Na feira, há o memento em que podemos ter desse contato, podemos descontrair, tomar um café juntos”, diz ela.

De acordo com os sócios da Done, na feira são contatados também empresários estrangeiros interessados em atuar no mercado brasileiro e não sabem como fazer. Existem empresas que desenvolvem tecnologias no exterior e querem trazer para o Brasil. A empresa tem contato com esses empresários no evento, eles procuram a Done depois para serem assessorados e, ao final, quando os parceiros de negócio são identificados e alinhados, as operações de importação são iniciadas.

ESSERE GROUP LANÇA INOVAÇÕES NA FEIRA

O Essere Group, com suas marcas Bionat e Kimberlit, vai apresentar tecnologias inovadoras na edição deste ano da Agrishow. A feira, ressalta o gestor de produtos da Kimberlit, Bruno Neves, é o maior evento do agronegócio brasileiro e traz a oportunidade de mostrar ao público visitante essas inovações.

A empresa apresentará a tecnologia embarcada no Cropper Mutant, único produto do mercado que, por aplicação foliar, é recomendado em associação para manejo fitotécnico de nematoides. Cropper Mutant contém nutrientes e substâncias que ativam o metabolismo secundário da planta, induzindo genes de resistência e atuando como protetor fisiológico contra nematoides e patógenos do solo.

O evento tem como cerne, segundo Neves, a tecnologia e a inovação. Mas destaca a importância do networking. “O agro é feito por pessoas e a feira é um importante local para novos contatos e reencontros.” No estande da empresa, diz ele, os visitantes vão encontrar um bom café e profissionais qualificados para compartilhar conhecimento.

Já a Bionat vai apresentar na Agrishow seu portfólio completo e o mais novo lançamento da empresa, o Peregrino. Bionematicida exclusivo desenvolvido em parceria com a ESALQ/USP, Peregrino combina cepas exclusivas das bactérias Bacillus subtilis e Bacillus velezensis, com amplo espectro no controle objetivo de manejo e controle de nematoides em qualquer cultura onde ocorram.

“Trabalhar com tecnologia e inovação em processos e em obtenção de cepas exclusivas para novos produtos faz parte do DNA da Bionat”, relata Álefe Borges, gestor de produtos da empresa. Problemas complexos, diz ele, exigem soluções combinadas.  “O grupo está inovando cada vez mais para disponibilizar tecnologias com muita informação técnica de como essas se complementam na resolução de problemas na agricultura.”

O Essere group receberá os visitantes com objetivo de apresentar a eles as soluções do Sistema Integrado de Manejo (SIM) desenvolvido pelo grupo. O SIM envolve desde a nutrição e estímulo ao desenvolvimento das plantas até a proteção delas cdom soluções biológicas.

O executivo da Bionat reforça que a Agrishow é uma das maiores feiras agrícolas no mundo e o maior evento da agropecuária brasileira, que reúne soluções para todos os tipos de culturas, safras, máquinas e tamanhos de propriedades, além de ser reconhecida como o palco dos lançamentos das principais tendências e inovações para o agronegócio.

MOSAIC BIOSCIENCE SERÁ DESTAQUE

Para a Mosaic Fertilizantes, a participação na edição 2024 da Agrishow é uma oportunidade para apresentar ao público especialmente da região Sudeste do país os produtos da Mosaic Biosciences. “Em março o lançamento nacional foi feito em Lucas do Rio Verde (MT) e agora chegou a vez do Sudeste conhecer o que há de mais inovador na agricultura brasileira”, explica Eduardo Monteiro, country manager da Mosaic Fertilizantes.

Focados  em bionutrição, com base em microrganismos e/ou metabólitos, os produtos da Mosaic Biosciences para cultura da soja incluem quatro opções: MBio Hidro, um inoculante líquido para manejo do estresse hídrico das lavouras, MBio Brad, MBio Azo e MBio Phos, inoculantes que aumentam a disponibilidade de nitrogênio e fósforo nas plantas.  Além do portfólio da Mosaic Biosciences, também será exposto o Performa Bio, um fertilizante mineral que garante maior eficiência na adubação.

Com melhor aproveitamento dos nutrientes e desenvolvimento das culturas, contribui para plantas mais equilibradas e tolerantes ao ambiente, resultando em maior produtividade e sustentabilidade no manejo nutricional das lavouras. “O produto passou por 85 experimentos científicos ao longo de três safras (2019/20 a 2021/22) em nove estados, apresentando resultados expressivos em desempenho agronômico, melhorando a nutrição das plantas e gerando ganhos significativos em produtividade e sustentabilidade”, ressalta Monteiro.

O executivo destaca a presença da empresa na feira: “A participação da Mosaic Fertilizantes na Agrishow 2024 é de extrema importância, pois se trata de uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo. Essa participação nos proporciona a oportunidade de expor nossos produtos e soluções inovadoras para um público altamente qualificado, composto por produtores rurais, profissionais do agronegócio e tomadores de decisão do setor. Além disso, a feira oferece um ambiente propício para networking, parcerias estratégicas e a geração de novos negócios”.

A visibilidade e o reconhecimento obtidos durante a Agrishow, acrescenta Monteiro, contribuem significativamente para o fortalecimento da marca e a consolidação da empresa no mercado agrícola. O estande da Mosaic Fertilizantes estará localizado dentro do Shopping Rural Coopercitrus, que oferece um espaço para que as empresas possam apresentar suas mais recentes tecnologias, equipamentos e produtos, permitindo que os produtores rurais conheçam e avaliem essas novidades.

ESTANDE DA COOPERCITRUS: ENCONTROS E NEGÓCIOS

A Coopercitrus tem tradicionalmente uma participação intensa na Agrishow. O espaço da cooperativa na feira é grande e muito concorrido, com grande fluxo de visitantes em todos os dias do evento. O estande da Coopercitrus na feira deste ano tem 4,2 mil metros quadrados de área, onde serão reunidas 50 empresas parceiras líderes globais nas áreas de insumos, defensivos químicos e biológicos, adubos e fertilizantes, saúde e nutrição animal, máquinas, implementos, além de tecnologias e agricultura de precisão.

Além disso, os produtores rurais contarão com o atendimento diferenciado do time de consultores e especialistas da Cooperativa, que estarão à disposição para auxiliar nas negociações e na escolha das melhores tecnologias para cada necessidade. O estande também terá áreas de demonstração e ambientes de reunião para discutir negócios e projetos. O espaço da cooperativa foi batizado como Shopping Rural Coopercitrus

A participação da Coopercitrus na Agrishow 2024 é uma oportunidade para os produtores rurais conhecerem as tendências e as inovações do setor agrícola, além de aproveitarem as vantagens oferecidas pela cooperativa durante o evento. O estande será ponto de encontro de produtores, onde poderão se reunir, trocar experiências, fazer novos contatos e fortalecer cada vez mais os seus negócios.

MATSUDA MOSTRA NOVA TECNOLOGIA

Participar da Agrishow é, para o Grupo Matsuda, uma excelente oportunidade de aumentar a visibilidade da marca e de seus produtos. “É uma das maiores feiras de negócio da América Latina e todos os anos atrai milhares de visitantes, produtores rurais, empresários, estudantes e profissionais do setor”, reforça Leonardo Matsuda, diretor do Grupo Matsuda.

A empresa vai levar para a feira todo o seu portfólio, que define como vitrine tecnológica, por incluir produtos que atendem todas as necessidades dos pecuaristas, seja em sementes de pastagens, nutrição animal, saúde animal, inoculantes para silagem e também equipamentos. “Para o agricultor temos a Semeadeira Show ILP e as sementes da linha Gold, já que acreditamos muito nesta técnica de integração da lavoura com a pecuária, que cresce a cada ano no Brasil e no mundo”, afirma Leonardo.

A empresa vai apresentar na feira uma nova tecnologia, lançada recentemente, que são as sementes da Série Gold Green Star, um marco importante na agricultura sustentável e na inovação tecnológica. São vários os benefícios oferecidos pelas sementes incrustadas com produtos organominerais e livres de microplásticos, pois utiliza tratamento com nematicida e fungicida biológicos.

As novas sementes série Gold Green Star possuem a bandeira da sustentabilidade e são amigáveis ao meio ambiente, fatores que são considerados durante a negociação de empréstimos financeiros e no momento da comercialização. “São também sementes de alto vigor”, acrescenta Suellen Sufen, assessora do Grupo Matsuda.

NORTOX COMEMORA SEUS 70 ANOS

A edição deste ano é muito especial para a Nortox. A indústria de defensivos, fertilizantes e sementes com sede em Arapongas, Norte do Paraná, completa 70 de fundação em 2024. A participação no evento se dará em meio às comemorações de aniversário da empresa, que nasceu quando o Brasil tinha uma população de 57 milhões de habitantes e o café era o carro-chefe da economia do Paraná, com 560 mil hectares ocupados pela cultura.

Foi nesse cenário que o jovem empreendedor Osmar Amaral fundou a Nortox, no dia 14 de abril de 1954, no município vizinho, Apucarana. A empresa nasceu com apenas um produto no catálogo, destinado a combater a broca do café. Hoje é o maior fabricante nacional de agroquímicos e também única empresa brasileira do Agro atuando em três plataformas de negócios: defensivos, micro fertilizantes granulados e sementes híbridas de milho e sorgo.

A Nortox tem uma trajetória que se caracteriza por andar sempre ao lado do agricultor, com um time de campo altamente qualificado e uma estrutura na retaguarda que garante produtos e serviços de altíssima qualidade”, afirma o Diretor Administrativo Roberto Amaral.

O DNA da empresa continua sendo o agroquímico e cada setor vem contribuindo para que ela esteja na vanguarda, garantindo soluções competitivas e seguras para o agricultor. “A grande contribuição da área comercial nos últimos anos foi a de formar um portfólio de produtos exclusivos, como o fungicida Scudeiro e o herbicida Arkeiro, lançados recentemente e muito bem recebidos pelo mercado”, afirma João Marcos Ferrari, Diretor Comercial.

Os dois produtos tiveram eficácia comprovada em mais de 20 instituições de pesquisa do Brasil, nas consultorias e nos ensaios cooperativos. “A Nortox não vende ativo. Ela vende solução para o agricultor. Dentro desse princípio, nós testamos todas as possíveis combinações para chegar ao melhor produto”, acrescenta Ferrari.

A Nortox também patrocina projetos socioambientais como o Olho D’Água, uma parceria com as cooperativas Cocari (de Mandaguari/PR) e Coopercitrus (Bebedouro/SP) que já restaurou mais de 1.200 nascentes. O projeto recebeu o selo do Instituto Chico Mendes e foi premiado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Também patrocina o Projeto Escola de Velas (Florianópolis/SC), o Projeto Crescer (Arapongas/PR), a Orquestra de Jovens de Nova Mutum (MT) e a Equipe de Futsal de Apucarana (PR), beneficiando mais de 1.500 crianças e jovens com educação, esporte e cultura.

GM DESTACA PICAPES DA FAMÍLIA S10

A presença de grandes indústrias automobilísticas é uma tradição na história da Agrishow. Os estandes mostram os últimos modelos de veículos de diferentes categorias, mas o que se sobressai são os utilitários, com destaque para as caminhonetes.

A General Motors (GM), por exemplo, vai mostrar as novas picapes da linha S10, um verdadeiro ícone da marca que ganhou novo visual e atrativos. “Performance, tecnologia, capacidade e muito estilo: a família S10 tem tudo o que a vida no campo e na cidade exigem. Explore a linha completa e descubra por que existe uma S10 perfeita para tudo o que você precisa”, estampa o material de divulgação da Chevrolet, marca do Grupo GM.

Com uma frente imponente e porte robusto, a S10 se credencia para ser um dos destaques do setor na feira. As caminhonetes são o principal mercado no segmento de veículos voltados para o público do agro, já que os proprietários rurais precisam de um utilitário capaz de encarar os terrenos sem pavimentação, enfrentando buracos, pedras e barro e que, ao mesmo tempo, seja bom para o uso urbano.

O mercado nacional de veículos continua atraente para a GM. Tanto que a montadora anunciou, em janeiro, um aporte de investimento de R$ 7 bilhões no Brasil de 2024 a 2028, com foco na mobilidade sustentável. O novo ciclo tem como objetivo reforçar a competitividade da empresa e a sustentabilidade de suas operações e produtos.

“Este será o período de maior transformação da GM no Brasil. As mudanças são necessárias em virtude das atuais demandas da sociedade e dos consumidores. Estamos trabalhando junto aos nossos colaboradores, concessionários, fornecedores e outros parceiros do negócio para liderar este movimento”, diz Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul.

CASALE FESTEJA 60 ANOS COM LANÇAMENTOS

Presente na Agrishow 2024, a Casale tem uma relação muito especial com a feira. Foi o fundador da empresa, o engenheiro mecânico Celso Luis Casale, quem sugeriu o nome do evento, quando a feira ainda estava sendo gestada por um grupo de entidades e empresas do Agro, em 1993. A companhia participa desde a primeira edição da feira e este ano vai realizar um coquetel, no primeiro dia do evento, para comemorar seus 60 anos de fundação.

“A Agrishow, por ser a maior feira da América Latina, traz o que há de mais novo em produtos e serviços para o agronegócio. É um evento completo que possibilita ao visitante experiências em estandes, palestras, demonstrações e também a aquisição de produtos com condições especiais. Realmente é uma feira de grande relevância para o setor e possui uma gama de expositores de alta qualidade e de marcas renomadas”, afirma Letícia Menezes, coordenadora de marketing da Casale.

“Este ano em comemoração aos nossos 60 anos, estaremos trazendo dois grandes lançamentos: as misturadoras Vertimix 35 autocarregável, uma máquina focada para produtores de pequenos lotes de animais, e também a Vertimix Twin 280, uma máquina de 28m³ para grandes produtores”, acrescenta Letícia.

Ao visitar o estande da Casale, os visitantes poderão conferir o vasto portfólio voltado para a pecuária, além de poderem conhecer a primeira misturadora de ração total da América Latina, que estará exposta no estande. “Além dos produtos, contaremos com toda a nossa equipe presente e diretoria. “Será uma oportunidade única para estarmos mais próximos dos nossos clientes, parceiros e amigos”, resume a executiva.

A companhia se dedica a produzir tecnologia e equipamentos voltados à pecuária intensiva e semi-intensiva para gado de corte e de leite, sendo reconhecida nacionalmente pela qualidade de seus produtos, com destaque para o “Vagão Misturador de Ração”. Abastece o mercado nacional com misturadores e distribuidores de ração, colhedoras de forragem e distribuidores de esterco, além de exportar para os países como Uruguai, Panamá, Nicarágua, México, Chile, Venezuela, Paraguai, Bolívia, Cuba e África do Sul. Atualmente, a Casale lidera o mercado nacional de misturadores e a meta é se tornar uma multinacional, liderando globalmente este mercado.

BLB É AUDITORIA E CONSULTORIA NO AGRONEGÓCIO

A BLB Auditores e Consultores, com forte atuação no agronegócio brasileiro, vai participar da edição deste ano da Agrishow. A empresa foi criada em 2003 com uma proposta inicial de ocupar um espaço relevante no mercado de auditoria independente e consultoria no interior do Estado de São Paulo. Mas hoje atua em todo o país e tem destaque em áreas estratégicas, como nos processos de consolidação (compra e venda de empresas).

“Temos uma área específica no escritório para M&A (fusões e aquisições) e estamos bem inseridos na área de agrodistribuição”, revela Rodrigo Barbeti, Sócio-diretor de Tributos, Societário e Patrimonial e M&A da BLB. Na consolidação, o escritório atende as empresas que serão vendidas. Já foram fechadas negociações com empresas do setor como Lavoro, Agrogalaxy e Bunge. Além de uma empresa que foi encampada pela Cooperalfa, com sede em Chapecó (SC). Ao todo, foram nove aquisições assessoradas pela empresa.

Barbeti reforça que o escritório tem forte atuação na área de distribuição de insumos, atendendo vários grupos em todo o país. Além disso, a BLB audita o balanço da Associação Nacional dos
Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav). A sede da BLB fica em Ribeirão Preto (SP). A empresa tem escritórios na capital paulista e em Goiânia (GO). Atua em Auditoria Independente, Consultoria Tributária; Consultoria Societária e Patrimonial; Consultoria em Finanças e M&A; e Auditoria Digital.

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