Empresa fatura R$ 1,5 bilhão no terceiro ano de vida, cria marca própria, conecta a indústria mundial à lavoura brasileira, oferta crédito, persegue R$ 2 bilhões em 2023 e se prepara para o mercado de fertilizantes
Foi na velocidade de um relâmpago. O mundo entrava em 2020 de braço dado com uma pandemia como não se via havia um século. A Covid-19. Mas a ideia fixa de um paranaense em levar insumos agrícolas para a fazenda brasileira inteira com mais eficiência não podia mais esperar. Flávio Mata falou com amigos e especialistas e chamou alguns deles para uma sociedade inusitada. Oferecer soluções tecnológicas produzidas em qualquer país do mundo, essencialmente na Ásia, sem ter uma única fábrica. Negócio nascido do zero. AgriConnection. Os amigos Flávio Mata e Evaldo Carvalho arregaçaram as mangas com o apoio do consultor Daniel Dias. Precisando ganhar dinheiro a partir do primeiro dia. O alicerce básico era conhecimento profundo sobre como funciona o mercado internacional de fertilizantes. E gente com ótimo relacionamento junto a produtores, revendas, distribuidores e cooperativas em diversas regiões do país. Menos de quatro anos depois, a turma estava reunida no litoral pernambucano, na segunda convenção da empresa, comemorando resultados surpreendentes. E mirando a meta de um faturamento de R$ 2 bilhões em 2023.
A largada da operação foi em janeiro de 2020, com sede em Campo Verde (MT), tendo como primeira parceira a Indofil Brasil, subsidiária da multinacional indiana, segunda maior fabricante mundial de Mancozebe, além de sintetizar e fabricar várias outras moléculas que são princípios ativos de diversos produtos que protegem as culturas. E já fechou o primeiro ano faturando R$ 250 milhões, ao lado de outros dois fornecedores. 2021 foi outro período decisivo. Milton Paiva entrou na sociedade, o agronegócio brasileiro avançou bastante, mas houve muita turbulência nos preços e na circulação internacional dos insumos, consequências da pandemia. Inúmeras empresas simplesmente não conseguiram entregar os produtos encomendados pelos lavradores. “Nós cumprimos rigorosamente todos os contratos firmados. Mesmo com perdas fortes pela diferença de valores entre a encomenda e o envio. Porém, isso foi fundamental para ganharmos a confiança do mercado”, fala Daniel Dias, Presidente do Conselho de Administração. “E também reforçou vários de nossos pilares, como Ética e Integridade nas relações com os parceiros. Assim, firmamos de vez o nosso nome no mercado”, completa Flávio. E ainda deu tempo de iniciar as primeiras importações. “Criamos uma identidade. O cliente conheceu efetivamente a gente. Uma empresa de serviço, conceito de que a indústria é o cliente, ligar quem produz a quem consome. E não meros atravessadores. Inicialmente, vendíamos com o nosso CPF, para adquirirmos confiança. Somos vitoriosos, com um legado construído do zero”, ratifica Evaldo Carvalho. Uma sentença reafirmada por quem está conectado. “Estamos juntos desde o início, negociando químicos e as especialidades. Já são três anos de parceria e iremos intensificar cada vez mais. O modelo da AgriConnection inspira confiança, boa índole, prosperidade, flexibilidade e rapidez. É vitorioso. Eles são bons parceiros, proativos, interagem muito bem, entendem a real jornada de unir as pontas. É sensacional”, atesta Danilo Cortez, Head de Compras da Agrícola Alvorada, distribuidora com 22 anos de atividades no Brasil, sede em Primavera do Leste (MT) e 21 unidades de negócio. Prova disto foi a performance de faturamento: R$ 700 milhões.
A operação ganhou ainda mais força no terceiro ano. Daniel entrou na sociedade, que ganhou outros dois integrantes: Joel Silva e Gabriel Salomão. Ajudaram o negócio a marcar presença em 18 municípios, de sete estados brasileiros. Embalado pelo lançamento da marca AgriConnection Essentials, um portfólio completo de Especialidades em nutrição, sanidade e tecnologia de aplicação nos cultivos. “É importante migrarmos mais fortemente para a diversidade de culturas. Temos portfólio para isto. São muitas culturas, entre HF ́s, cana, cereais, pastagem, madeira, café, citros. Vamos atrás”, garante animado Gabriel. “O único arrependimento que tenho até hoje é o de não ter entrado antes na AgriConnection”, brinca Joel. O crescimento exigiu a criação de uma holding, a AgriParticipações S/A. E o auxílio de um parceiro para olhar o mercado financeiro e as possibilidades de captação de dinheiro para amparar crescimento mais vigoroso, com associação à XP Investimentos. E o período fechou ainda melhor, faturamento de R$ 1,4 bilhão. Resultado que definiu o pagamento de uma aposta da direção feita com os colaboradores. O número garantiria a realização da segunda convenção da companhia em uma praia. Feito. Em Porto de Galinhas, Pernambuco, encontro organizado no fim do primeiro semestre deste ano e que juntou conquistas, comemorações e desafios. Começando pela chegada de um novo sócio, Valdevino Rezende, no aprouch mais vigoroso da marca Essentials e com tarefa aceita. “Nossa grande sacada é levar soluções efetivas ao agricultor. Trabalhando com seriedade, para o que o mercado precisa”, sentencia Valdevino.
E o mercado reconhece essa postura, como atesta Ricardo Oliveira, Gerente Comercial B2B da Pack, empresa de fertilizantes que mantém unidade fabril e laboratório em Cerquilho (SP) e integra o grupo italiano global Larderello. “A AgriConnection é um grande cliente. Começamos juntos, com ideias de produtos levados por eles e desenvolvidas por nós. Mostramos os protótipos e eles gostaram e começaram a operar. Fertilizantes oriundos de terceiros, formulamos, desenvolvemos e transformamos. Vendendo o produto pronto, embalado com a marca Essentials. Estamos em plena jornada de crescimento e sinergia. Eles têm o acesso e nós a indústria. O propósito é entregar as melhores soluções e inovações ao produtor. É nossa missão”, garante Ricardo.
Mas as novas plataformas não pararam por aí. Em maio, ocorreu a formação do primeiro fundo próprio da corporação, o AgriConnection Finance, exclusivo para ofertar créditos de até R$ 1 bilhão aos clientes que compram insumos a prazo. E vem pela frente a abertura de um escritório em São Paulo, na região de Alphaville. E a conclusão do projeto específico para fertilizantes. Chegar a 31 de dezembro com um faturamento de R$ 2 bilhões. “Nossa missão é ser a maior e mais eficiente empresa de acesso ao mercado agro brasileiro. Conectar quem produz com quem consome. Garantindo performance, competitividade e agilidade’, promete Flávio Mata. “Vamos seguir à caça de indústrias, relacionamento de negócios, comprar e trazer portfólio competitivo para nossa equipe vencer”, arremata Daniel Dias.
FLÁVIO DALCIN MATA
“Somos a melhor rede de acesso ao mercado agro brasileiro”
# Sócio Diretor Administrativo
# Nasceu em Bela Vista do Paraíso (PR) | 40 anos
# Engenheiro Agrônomo – UEL | Especialização em Agronegócio
# Passagem por Bayer, DuPont, Corteva Agriscience e MG
# Habilidades: marketing, vendas, planejamento estratégico e produção
agropecuária
Ele é um ‘pé vermelho’ de nascimento, do Norte do Paraná, e tem um olhar direto, que traduz a energia dos imigrantes italianos e portugueses que vieram para a ‘terra prometida brasilis’ lavrar a terra. Como os avós. Tanto que já teve que batalhar assim que deixou a faculdade de agronomia, em Londrina, para conseguir o primeiro emprego. Era necessário ter o registro profissional e o registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), mas o calendário não combinava com a formatura oficial da universidade. Correu atrás para participar de uma cerimônia especial, antecipada. “Não era fácil naquela época conseguir ser um Representante Técnico de Vendas. Mas deu certo e fui atuar no Noroeste do Paraná”, lembra Flávio Mata.
Era 2007 e o panorama agrícola brasileira era de transgenia no milho, um cenário bem complexo. Flávio participou de campanhas para diversas culturas. Citros, café, mandioca, arroz. “Fizemos um belo trabalho, vendíamos milhares de litros de produtos, desenvolvemos o mercado, batemos as metas e fomos cuidar da conta da Cooperativa Integrada. Fiquei mais dois anos, conquistando minha carreira, fazendo capacitação, ficando mais competente. Dois anos depois, fui convidado a assumir a excelência operacional e planejamento estratégico para toda a Diretoria de Negócios Sul da Bayer”, conta. E dá-lhe tarimba. Em vendas, estratégia, coordenando a melhoria contínua, participando de comitês diretivos. Ganhando experiência, visibilidade, sabendo de como tudo funcionava na companhia, ao lado de quem decidida, de olho nas jogadas estratégicas. Aprendizado que resultou no convite para cuidar do marketing do Sul de Mato Grosso do Sul e depois a sonhada Regional.
Uma mudança diretiva da empresa acabou redundando na saída para a DuPont, ainda em Mato Grosso do Sul, posteriormente Corteva. Ao mesmo tempo em que precisou auxiliar a mulher por causa da morte do sogro. “Precisávamos cuidar dos negócios que ele deixou e mudei para Campo Verde. Enquanto estruturava a Corteva para o Sul de Mato Grosso e Vale do Araguaia”, rememora. Mas um pensamento tinhoso nunca deixava a cabeça. Abrir um negócio. Tanto que ele pôs data. Fim de 2019. Até lá, foram vários telefonemas na estrada, cafés e refeições em restaurantes de comida japonesa com alguns amigos íntimos. “Tinha a certeza de que havia chegado a hora de empreender. Sempre pensei nisso. Meu ciclo em multinacional tinha acabado. Nunca me vi trabalhando apenas em uma propriedade rural. Quando a gente é do comércio, empresa, fica acostumado com o ambiente. Não gosto de rotina. Eu precisava construir algo”, explica. Era chegada a hora de aguçar os olhos em bons profissionais do mercado e dar corpo a um pensamento fixo. “Sempre acompanhei a globalização e a movimentação das empresas poderosas do agro. Mais de 90% dos insumos consumidos e comercializados pelas multinacionais no Brasil são produzidos na Índia e na China. E acreditava na estratégia de trazer quem fabrica para o campo mesmo. Com um modelo de remuneração variável. Convencer os fabricantes de produtos a ficar do nosso lado, com nossa estrutura e vendas, montar um portfólio top, com os melhores representantes de mercado”, revela. Pronto. Estava começando uma história de conexão que vai completar quatro anos de sucesso absoluto.
REVISTA AGROREVENDA – Qual foi o principal desafio para o novo negócio?
FLÁVIO MATA – O problema era chegar junto a esses players. O acesso a boas tecnologias não é problema. Tem produto bom em todo lugar. A chave é convencer as empresas. Fazer a conexão com quem estava do outro lado. Foi quando recebi a dica do Daniel Dias, CEO da Indofil. Conversei com ele e percebi que era a pessoa certa. Propus a ele que fizesse consultoria no início, para tudo ser ético, direito. E talvez tornar-se sócio se o negócio deslanchasse. E ter a Indofil como fornecedora do novo negócio, porém com outra pessoa tocando a relação.
Então, o negócio começava?
Sim, começamos a montar a empresa, contratamos uma agência de marketing em São Paulo para criar logomarca, site, powerpoint de apresentação e abrimos a primeira Agriconnection, em Campo Verde (MT). Na sequência, fizemos uma série de viagens pelo Brasil para ver a aderência da empresa, atrair parceiros. Fomos abordar empresas que tinham CNPJ no país, tinham como fazer logística e financiar o prazo safra aqui. Porque ainda não tínhamos uma estrutura de funding. E iríamos ter um parceiro ganhando comissão, sendo agente, comissão compartilhada. O resultado foi excelente, 100% de adesão. Então, selecionamos quem tinha mais competitividade, qualidade e sinergia de portfólio. Quatro indústrias para operar em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Com um modelo de representação compartilhada. As empresas faziam o faturamento, a logística e concedia o crédito. Já nós, montamos um time de vendas de sete pessoas e quatro no escritório para suporte. E tudo começou a rodar no início de 2020.
Por que era um bom negócio para essas indústrias?
Porque elas tinham limitação de pessoas ou portfólio. Ao juntar sete, o portfólio fez sentido juntos. Aceleramos as vendas das parceiras, com produtos que davam margem. Teve empresa que saiu de zero para R$ 90 milhões. E faturamos R$ 250 milhões no primeiro ano.
E depois?
No segundo ano, expandimos para o Cerrado Norte. Convidamos o Milton para ser sócio no Centro Norte porque nossa estratégia era ter um profissional local, que conhecesse bem as pessoas, a região. O Milton estruturou todo o time na região. Em 2021, fizemos uma parceria para importar nossos primeiros produtos e fechamos com faturamento de R$ 622 milhões, 25% das vendas em importação direta. Nós fazíamos tudo. O produto vinha pronto da China. No ano passado, fechamos com R$ 1,42 bilhão, sendo 53% importação própria e 47% representação das quatro empresas parceiras, recebendo comissão por vendas. Neste ano, queremos alcançar R$ 2 bilhões. De 55% a 60% com importação direta e o resto no agenciamento.
Como nasceu a ideia de criar essa ‘rota alternativa’ e como foi negociar com empresas asiáticas?
Sempre foi claro para mim que havia algumas demandas latentes dentro da cadeia do agro. A indústria querendo ofertar os produtos. Mas sem ter portfólio e força de vendas. Na outra ponta, você tem produtor, precisando de bons preços e alternativas nos insumos. E revenda, distribuidor e cooperativa, que acabam sendo reféns de tecnologias caras e limitadas, o que afeta as margens do negócio deles. E ainda os representantes de vendas, profissionais que têm o sonho de empreender, fazer o que sabem e ganhar comissão por isso. Meu discurso sempre foi esclarecer que a empresa iria oferecer acesso ao mercado, focada em força de vendas eficiente, bons vendedores, num modelo de comissão, trazendo várias indústrias que não penetram no mercado brasileiro e tendo preços mais atraentes para todos. Vendendo para todo mundo. Para quem vende e quem consome.
E por que criar uma marca própria?
A AgriConnection Essentials também é uma parceria com os fabricantes, mas a gente quis se diferenciar. Levantamos tudo o que o mercado utilizava, os principais players. E melhoramos, para levar competitividade, inovação e qualidade. Atuando na demanda existente. Ao lado de empresas que têm tecnologia de formulação e são consolidados no mercado, renomados, conhecidos e certificados. Foi uma estratégia para levarmos tecnologias com preços interessantes, que dão mais tração ao crescimento. Em vez de montarmos uma fábrica. Portfólio em nutrição, óleos, adjuvantes, granulados especiais e agora biológicos. Em um time separado. Assim, temos agora especialistas em cada uma das duas áreas. Porém, também criamos um mecanismo de cross selling para atender melhor todos os clientes.
Há mais novidades na área de produtos?
Sim. Neste ano ainda, teremos o piloto de fertilizantes, para entrarmos no mercado de NPK. E a outra plataforma que vamos lançar é a de sementes. Em cinco anos, queremos estar em todo o Brasil, atuando com todas as plataformas integradas. A ideia é ter um representante de crop, um essentials, outro de fertilizantes e mais um de sementes trabalhando de forma integrada. A estratégia é defensivos e fertilizantes trading, ganhar no volume. Essential e sementes vemos como diferenciação. Venda técnica e posicionamento, com margem alta e volume menor. 100% marca própria, verticalizada. E ainda comprar campos de produção de soja. Temos a estratégia montada, sabemos onde vamos chegar, quando chegar e como chegar. O mais difícil é a estrutura de financiamento próprio.
Mas que também já está em plena operação, não?
Sim, também resolvemos conectar o crédito ao negócio, aproveitando a demanda do mercado financeiro, que está com muito apetite no segmento, mas ainda patina por não compreender corretamente como se dá o relacionamento no agronegócio. Convencemos o mercado de capitais para o segmento ser a rota deles para o mercado. E temos representantes, produtos de qualidade, logística. E agora o crédito, com a criação de um fundo, o AgriConnection Finance (VER BOX), viabilizado pela parceria com o Banco Fator (Fator Inovation). E analisando novas possibilidades, com apoio da XP Investimentos (VER BOX). Talvez, até, criar outro fundo. É a estrutura de capitais que vai sustentar um novo crescimento, com expansão forte em todo o Brasil.
A logística tem sido fundamental para essa penetração?
Certamente. Do ano passado para cá, abrimos doze filiais. Centros de Distribuição em parceria com operadores logísticos terceirizados. A gente tem melhorado muito o processo logístico. E reforçando o perfil de nossos representantes. Eles necessitam ter mais de dez anos nas localidades onde vão atuar, ter experiência comprovada em passagens por multinacionais, conhecer muito bem os clientes da região. Saber comunicar que montamos uma indústria eficiente, sem fábrica, conectando quem produz e consome, garantindo qualidade, competitividade e agilidade. Que somos a melhor rede de acesso ao mercado brasileiro. Com os melhores fabricantes de insumos do mundo. Fazemos o que a multinacional faz. Porém, melhor.
Como foi a convenção realizada em Pernambuco, no fim de junho?
Foi nosso segundo encontro corporativo. A primeira convenção foi na Chapada dos Guimarães, no ano passado, e escolhemos o tema ‘R$ 1 bi a mais’, destacando a nossa meta financeira. Reunimos ali 46 colaboradores. E lançamos o desafio de chegarmos a um faturamento de R$ 1,5 bilhão. O resultado foi alcançado e levamos o pessoal este ano para o litoral, em Porto de Galinhas (PE), reunindo 115 colaboradores. Estamos
E a nova meta? Vai ser alcançada?
Estamos consolidando um projeto que começou em 2020. E pretendemos atingir R$ 1,9 bilhões, ou R$ 2 bilhões em 2023. Muita gente pode não acreditar, o preço dos insumos caiu muito desde o ano passado, mas confio demais porque aumentamos nosso portfólio, ampliamos as equipes, criamos a estrutura de funding e de logística. A gente se preparou para esse crescimento. Temos hoje algo muito factível para alcançarmos esse número. Mesmo já tendo reavaliado algumas vezes. Batemos muito forte nessa tecla. Tanto que até mudamos a data da convenção. Para sermos precisos no que podemos alcançar. A cadeia de suprimentos ajustou-se, as commodities também. Voltamos à realidade. O mercado sempre foi competitivo. E estamos convictos e animados.
EVALDO CARVALHO
“Estamos sendo procurados por parceiros do Brasil e exterior. O oceano é azul!”
# Sócio Diretor Comercial Oeste
# Nasceu em Querência do Norte (PR) | 35 anos
# Casado | Dois filhos
# Engenheiro Agrônomo | Centro Universitário Integrado – Campo Mourão (PR)
# MBA em Gestão de Negócios | Fundação Dom Cabral
# Passagem por Bayer, Dow Agrosciences e Corteva
A equipe de onze profissionais do paranaense Evaldo Carvalho cuida de um país. Um país chamado Mato Grosso e Rondônia, imensa região geográfica de soja, milho e algodão, que atualmente responde por 71% de todos os números alcançados pela empresa. Coisa que passa de R$ 1,1 bilhão. E anima ainda mais esse fundador da AgriConnection, profissional com treze anos de lida no segmento, passagem por indústrias expressivas do agro, onde conheceu o Flávio e começou a imaginar um projeto diferenciado, logo reforçado com a chegada de Daniel, para as conecções com as indústrias. “Profissionalmente, foi muito bom para mim. Passamos a abordar todos com o nosso nome, que ninguém ainda conhecia. Eu e mais três colegas. Era criar uma identidade para o negócio, que o cliente nos conhecesse. Uma empresa de serviço, conceito de que a indústria é o cliente, ligar quem produz a quem consome. E não meros atravessadores. Inicialmente, vendíamos com o nosso CPF, para o comprador ter confiança. E em quase quatro anos, somos vitoriosos. Um legado construído do zero. De ‘paper company’ a um bilhão de reais’. Levar o conceito ao produtor, uma ação nova. O maior desafio era entrar pela porta da frente sem envergar a camisa de uma corporação global. O resultado me dá muito orgulho e satisfação. Um bilhão de reais é muita coisa”, comenta com o sorriso no rosto.
E Evaldo segue reafirmando os conceitos da Agri. Agilidade, simplicidade, serviço muito bem feito. Sem burocracia, criando pontes, ligando quem produz a quem consome. “Hoje, 65% dos defensivos estão na China, 15% na Índia e o restante espalhado pelo mundo inteiro. Os produtos são praticamente os mesmos. É o que levamos e o produtor aderiu porque gosta deste modelo. E os nossos representantes conhecem o campo, têm presença, sabem da cadeia decisória dos clientes. É aí que a gente se sobressai”, indica. Ele também fala que sempre imaginou que o modelo de comercialização de defensivos iria mudar radicalmente. “E foi o que ocorreu, com intensa concentração na indústria e distribuição. E, desde o início, queríamos ser uma nova rota de acesso. Para quem compra e quem vende. Nós aproveitamos um momento de mercado. Surgimos bem quando o produtor estava meio acuado pela queda assustadora do número de fornecedores. Foi oportuno, era uma demanda latente, que impulsionou a gente”, acrescenta.
Evaldo Carvalho ainda afirma que outra consequência importante desde 2020 foi a alavancagem dos negócios dos parceiros. “Atuamos para quem deseja comprar e para quem deseja vender por nosso meio. Mercado interno e externo. Temos parceiros que faziam 24 milhões de reais em 2020 e hoje, ao nosso lado, alcançam 211 milhões. Quase dez vezes de crescimento em três anos. Outro parceiro saiu de quase zero a R$ 400 milhões. Somos um bom caminho na compra e venda. Nós desmistificamos o agronegócio para empresas da China, Índia e para o Brasil. E para quem distribui também”, assinala. E prevê os próximos passos de liderança da empresa de menos de quatro anos de vida. “A tendência é só crescer. Apenas no Cerrado, falamos em quase R$1,5 bi. E estamos avançando também no Paraná, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, São Paulo, Sul de Minas Gerais, Espírito Santo e na Região Nordeste. Lugares onde não estávamos. E estamos colocando gente em todos esses pontos. Nossa equipe está crescendo, com robustez. E vamos abrir novos horizontes, em outras regiões. Estamos sendo procurados por muitos parceiros, do Brasil e do exterior. Gente que não quer o B2B e acha muito bom o que ofertamos. É um baita de um negócio. A ideia de conexões é ótima e está crescendo. O oceano é azul. Num ano complicado de preços das commodities, faturamos bem. Vai melhorar ainda mais”, garante.
DANIEL DIAS
“Ganhamos a confiança do mercado”
# Presidente do Conselho de Administração
# Nasceu em São Paulo – Capital | 61 anos
# Engenheiro Agrônomo | Universidade de Taubaté
# MBA em Negócios | ESADE
# Casado | Duas filhas
# Passagem por Dow Agroscience, Bunge, Pilarquim, Fersol, AgroImport,
Coonagro, Indofil e Consultoria Própria
# Habilidades: gestão, vendas, marketing, estratégia, negócios, cenários,
orçamento e posicionamento de produtos
Ele é um verdadeiro ‘abridor de empresas’. Artesão de negócios que começam do nada, ao lado de parceiros. Paulistano da gema, vindo de família inteira de produtores rurais do interior paulista, Daniel Dias tem a fala fácil e fluida. E gosta de uma prosa. Uma habilidade que o ajudou a vencer no universo do agro em 34 anos de atuação no mercado. Fez Agronomia em Taubaté e foi rodar o mundo em empresas globais do segmento, empreendendo e prestando consultoria. Ergueu diversas marcas, como Pilarquim Brasil e Agroimport, passou dezenove anos por gigantes, casos de Dow Agroscience e Bunge. E visitou a China, berço das principais empresas de agroquímicos no mundo, mais de vinte vezes. “A Índia e a China sediam hoje, aproximadamente, mil indústrias relacionadas ao agronegócio. Cerca de duzentas delas são as principais em agroquímicos. Por outro lado, as que acessam o Brasil são apenas sessenta. O resto não acessa. E várias são muito boas, mas às vezes produzem uma solução só. E ninguém conhece no Brasil. Com a AgriConnection, damos oportunidade para elas darem as caras e terem presença no Brasil. Hoje, compramos de uma dúzia de indianas e chinesas”, conta Daniel. Ele conheceu Flávio e Evado em 2019, por intermédio de um amigo, e começaram a discutir como seria um novo negócio, inovador e vencedor. “As premissas eram bem claras. Abrir uma empresa sem colocar dinheiro, eu trabalharia como consultor sem receber e a empresa tinha de faturar desde o primeiro dia de trabalho. Assim nasceu a minha ligação com a AgriConnection. Gostei do que eles estavam querendo fazer. E começamos a debater como seria o empreendimento. Em muitas ocasiões, tomando café e comendo em um restaurante japonês”, completa com humor.
A Consultoria permaneceu nos dois primeiros anos depois da abertura da empresa, tempo em que a decolagem foi veloz. Viagens para a Ásia, instigar relacionamento direto para trazer os fornecedores ao Brasil. No início do ano passado, Daniel tornou-se sócio. “Conseguimos agregar empresas importantes, como Indofil, Sipcam e Cropchem, entre outras. Hoje, somos uma empresa de sucesso, com um modelo pensado desde o começo para atender empresas que tivessem dificuldades para acessar o mercado. No Brasil, existem empresas que têm registro, mas não acessam o mercado. Nós temos os clientes e a preferência deles na mão. Reunimos as pessoas chaves e o mercado tem gostado do nosso trabalho”, justifica.
Daniel reforça que existem vários modelos novos no mercado atualmente, mas aponta que a AgriConnection faz a diferença. “O nosso esquema é o mais contemporâneo. Giramos sem estoque nenhum. Nossa essência é empresa de custos e investimentos baixos. Não temos filiais, nem armazéns. Vendemos para depois comprar. Procuramos ser inteligentes, criamos espaços para as empresas asiáticas. Muitas estão aqui pela primeira vez. E trazendo ao agricultor, à revenda e cooperativa um portfólio completo e totalmente competitivo. Por isso estamos crescendo e com lucratividade”, comemora. E ainda faz questão de frisar exatamente a diferença com os canais de distribuição do Agro Brasil. “Somos fornecedores de revendas. Não somos revenda. Queremos nos colocar como opção de compra de insumos. Para revendas, cooperativas e de forma direta. E nós montamos o nosso negócio, desde o início. Acesso ao mercado. Somos uma indústria que não tem fábrica, mas estamos muito próximos de quem fabrica. Unimos quem produz a quem consome”, crava enfaticamente.
E o futuro? “2023 está sendo muito bom, vamos conseguir atingir as metas estipuladas. Vamos inaugurar no segundo semestre um escritório na capital paulista e estaremos presentes no Congresso ANDAV pelo segundo ano consecutivo, com espaço de destaque, como fizemos em 2022. E o céu é o limite. Estamos considerando abrir um escritório na China. Talvez vire realidade em 2024. Estamos guiados por Deus. Criamos um grupo de sócios com os pés no chão, crescendo o possível, passo a passo, com um auxílio muito bom do mercado. Em 2021, um período turbulento, muitas empresas não entregaram produto e nós entregamos, cumprindo totalmente os contratos. Ganhamos a confiança do mercado. Agora, é seguir atrás de mais indústrias, relacionamento de negócios, comprar e trazer portfólio competitivo para nossas equipes venderem”, conclui sorrindo.
MILTON PAIVA
“Nossa ambição é ser a mais eficiente empresa de acesso do agro brasileiro”
# Sócio Diretor Comercial Centro Norte
# Nasceu em Araxá (MG) | 49 anos
# Engenheiro Agrônomo | UFU
# Mestrado em Agronomia | UFLA
# Passagem por revenda Planagri, DuPont e Corteva
O negócio do mineiro Milton Paiva é crescer. Ao lado de clientes e parceiros. O Agrônomo nascido em Araxá é responsável pela comercialização de defensivos numa faixa gigantesca do Brasil. Abrange Minas Gerais, Goiás, Bahia, Maranhão, Piauí, Tocantins e Pará. Região onde se planta um trio de culturas que faz do país um campeão de produção. Soja, milho e algodão. Para isto, comanda uma equipe de doze profissionais, na batuta de 24 anos de experiência. Tudo começou esfregando a barriga no balcão e comendo poeira em assistência rural durante quatro anos, em uma revenda.
Dali, saltou para a Du Pont e Corteva, onde permaneceu por quase duas décadas. Local onde conheceu os pares Flávio e Evaldo. “Sempre fomos próximos e, depois de montar o negócio, o Flávio sempre me ligava para narrar como estava a jornada. Começamos a conversar mais precisamente sobre minha ida para a AgriConnection e isso aconteceu em abril de 2021. O sentimento hoje é muito bom. Somos uma realidade, uma empresa consolidada, referência de vários clientes, com time focado e motivado”, analisa com alegria. Milton esclarece que todo tipo de cultura é alvo de interesse. Logo, o DNA também contempla os grandes clientes, produtores e distribuidores. “Estamos ao lado dos principais parceiros. Principalmente nos maiores mercados, como Minas, Goiás e Bahia. Nossa ambição é ser a mais eficiente empresa de acesso, via distribuidor, venda direta ou cooperativa. A empresa nasceu em Mato Grosso, expandiu para a região onde eu vim trabalhar e agora vamos avançar para o Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Atingir todo o Brasil. Onde a agricultura estiver presente. E, logo, logo, com fertilizantes. É uma ambição nova, estamos desenhando e vamos ofertar. Em muito breve”, arremata entusiasmado.
JOEL SILVA
“Queremos capilaridade, aumentar presença, sermos mais conhecidos e melhorar o país”
# Diretor Comercial Sul
# Nasceu em Londrina (PR) | 43 anos
# Casado | Dois filhos
# Engenheiro Agrônomo | Universidade Estadual de Londrina
# Passagem por Coodetec e Monsanto – Bayer
O Joel tem tudo a ver com o agronegócio brasileiro. Nasceu no Norte do Paraná, terra de origem vulcânica, vermelha e fértil. Vem de família de pequenos produtores mineiros, que atuavam com leite e verduras. Fez Agronomia em Londrina. Nunca ‘tirou da cabeça’ criar um negócio lucrativo dentro do segmento. E hoje mora em Santa Cruz do Sul (RS), região que é berço do agro e cooperativismo brasileiros. De onde comanda uma equipe de oito profissionais, que vai crescer para dez até o fim do ano. Lidando com produtores de soja, milho e trigo, as culturas predominantes. “Eu conheço o Flávio desde a faculdade e entramos na Bayer no mesmo dia. Toda a vida a gente conversou em criar algo e a ideia dele ficou ainda mais clara quando foi para Mato Grosso. Inclusive, ele me avisou quando abriu a AgriConnection e sempre me deixou informado dos passos do negócio. Na época, era um empreendimento que poderia me interessar se houvesse operação também no Sul do país. E a posição ganhou corpo quando começaram as importações”, conta Joel.
Foi o que ocorreu em novembro do ano passado, fim do segundo ano de atividades da empresa. Sempre de olho na realidade complexa do agro em nosso país. “A AgriConnection veio para entregar um modelo muito simplificado ao produtor. Agilidade de acesso ao cliente, levar condições, logística, produtos com qualidade. O produtor rural brasileiro tem isso hoje, mas não de todas as formas. Falando de produto, preços, logística, necessidades, profissionais que atendam. Nós unificamos tudo para darmos melhor atendimento ao lavrador e às redes no Sul, que é sinônimo de cooperativas e distribuição. Nós fomos criados na venda direta no início da carreira, mas as regiões são diferentes. O que firmamos é ter bons parceiros para acessar o cliente. E as proporções variam de um estado para outro no Brasil”, conta.
Joel Silva adianta que está de mudança para o Paraná, mas não economiza na hora de prever os próximos passos dentro da empresa. “O único arrependimento que tenho até hoje é o de não ter entrado antes na AgriConnection. Quando você tem o olhar de dono e vê a oportunidade de tomar decisões, dá muita satisfação. E serei ainda mais feliz de estar em uma empresa cada vez mais sólida, levando ao cliente a estratégia, melhorando a capilaridade, o nosso Market Share, sermos ainda mais conhecidos no mercado e melhorando o país”, conclui decisivo.
GABRIEL SALOMÃO
“Temos portfólio para a diversidade de culturas do Brasil”
# Sócio Diretor Comercial Sudeste
# Nasceu em Franca (SP) | 36 anos
# Casado | Dois filhos
# Engenheiro Agrônomo | UFMT
# Especialização em Gestão Estratégica em Negócios | FASIPE
# Passagem por Dow Agro Science e Corteva
Falou em diversidade de culturas agrícolas, falou com o francano Gabriel Salomão, agrônomo graduado em Mato Grosso, com apenas sete anos de atuação profissional. Ele conheceu Flávio e Evaldo no trabalho corporativo global e sempre confiou em empresas novas, de inovação, que buscam encurtar caminhos. “Acredito muito nisso. É o futuro. Diminuir a burocracia e as estradas, com eficiência operacional, logística, de pessoas”, declara ‘na lata’ Gabriel Salomão, que sempre gostou da produção agrícola e hoje faz a gestão de seis representantes comerciais no Sul de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Negociando com produtores, revendas e cooperativas de citros, café, cana e cereais em geral. “Estamos na regional mais diversificada em termos de culturas”, declara com prazer.
Outra crença do Gabriel é ‘desafiar os desafios’. Pensar na frente. “Comecei na empresa em outubro do ano passado, mas o trabalho já tem quase quatro anos. Muito bons. Surfamos uma ótima onda de mercado até agora e não descemos dela ainda. Até 2030, queremos ser a maior empresa do agro brasileiro. O modelo é eficiente e justifica. Conectar a indústria ao produtor final. Nosso desafio é diversificar e expandir o portfólio. Como ir para as plataformas de adubos”, prevê. Outro caminho é ajustar-se à sazonalidade de preços, muita oscilação e o crédito. “Será um novo momento. Saímos na frente, mas temos que fazer os negócios acontecerem ainda mais rápidos. O Brasil tem peculiaridades, é diferente de outros países grandes do agro, como Estados Unidos. Vamos investir ainda mais em fornecedores competentes, fidelidade, consultoria presente, representantes comerciais muito perto dos agricultores, levando informações diariamente. Acredito muito em alcançarmos nosso objetivo, de chegar à liderança. É importante migrarmos mais fortemente para a diversidade de culturas. Temos portfólio para isto. São aproximadamente 30 culturas, entre HF´s, cana, cereais, pastagem, madeira, café, citros. Vamos atrás”, garante.
VINICIUS PATERNEZ
“Nossa grande sacada é entregar soluções efetivas ao agricultor”
# Sócio Diretor Agriconnection Essentials
# Nasceu em Tangará da Serra (MT) | 42 anos
# Casado | Duas filhas
# Engenheiro Agrônomo | UFMT
# MBA em Agronegócio | USP-ESALQ
# Passagem por FMC, Basf e MicroXisto
Se existe um sangue mato-grossense raiz, ele é vermelho e corre nas veias de Vinicius Paternez. Para começar, o avô chegou ao Centro Oeste ainda na década de 1960, vindo do interior paulista. Na bagagem, levou uma máquina de beneficiar arroz. O neto seguiu os passos, formou-se agrônomo na Universidade Federal do Estado e mergulhou de cabeça no agro na virada do século. Depois de treze anos de atividade em três empresas, abraçou com tudo a marca AgriConnection Essentials, comandando uma equipe de 14 representantes instalados em São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Levando tecnologia para soja, milho, trigo, algodão e outras culturas. Especialidades como óleo mineral, vegetal, adjuvantes, fosfatados, boro, etc.
“Conheci o Evaldo Carvalho em 2010, quando ele chegou de Sorriso. Ficamos muito próximos e, em nossas carreiras, ele seguiu para defensivos e eu especialidades. Ele entrou para a Agriconnection e os meninos voaram. Em 2021, a empresa decidiu entrar no segmento e me fizeram o convite. Achei ótimo e estamos aí. Com a responsabilidade de destacar o próprio nome, com marca, embalagem, manter a seriedade de ligar a indústria ao produtor. Foi uma honra, uma inovação no agro, que fez a diferença. A primeira empresa no grupo que carrega o nome dos produtos. Um ano completado em fevereiro. E seguimos numa crescente. Nosso desafio é colocar pessoas nos territórios. Para fazer a diferença nas áreas. Acesso ao agricultor, abrir a porteira dele. E somos muito exigentes na contratação do profissional que vai levar o nosso propósito às fazendas”, atesta Vinicius, que completa dois anos de empresa em novembro e divide área com outro sócio, Valdevino Rezende.
O resultado da marca não poderia ser melhor. Mais de 500 mil litros comercializados até o fim de 2022 e expectativa de dois milhões de litros até o fim de 2023. No Brasil inteiro. Aposta e fé. “A gente quer trazer novos sócios para as novas áreas. Nosso diferencial é entrar em outro patamar. Levar produtos e qualidade, inovação, competitividade e resultado ao cliente. Melhorando ainda mais aquilo que o produtor já estava acostumado. Proximidade é o nosso diferencial. Buscamos as indústrias que têm a melhor tecnologia em nanotecnologias, microcristais. Garantir manejo operacional ao lavrador. Buscar os melhores do mercado, enxugar o custo e levar a nossa marca. E eles recebem pronto, com nossa embalagem. Estamos tirando a licença de produção. Fabricado e distribuído pela AgriConnection. Com parceria das indústrias também de São Paulo. Nossa grande missão é oferecer soluções efetivas ao agricultor. Trabalhando com seriedade, para o que o mercado precisa. 60% da distribuição é feita por revendas. Já temos cinco grandes parceiros e estamos fazendo prospecções pelos estados. Incluindo venda direta e cooperativas. Trabalhei em revenda e vejo com bons olhos esse canal. Mas a ideia é ser parceiro em cada região. Gente próxima do empreendedor rural”, conclui.
VALDEVINO REZENDE
“Vamos estar entre os maiores do segmento”
# Sócio Diretor Agriconnection Essentials MA – PI – TO – BA – PA
# Nasceu em Rondonópolis (MT) | 37 anos
# Casado | Dois filhos
# Engenheiro Agrônomo | Faculdade Anhanguera Educacional RO
# Passagem por FMC e MicroXisto
O Valdevino já sabe qual o melhor presente para ganhar do Papai Noel no fim deste ano, depois de trabalhar bastante. Fechar a Safra de Verão 2023 – 2024, um ciclo completo de plantio e colheita desde que entrou na AgriConnection, com performance altamente positiva. “Estou há bastante tempo nesta região e temos acesso total aos parceiros. Os preços dos grãos foram problemáticos neste ano, mas na virada do primeiro para o segundo semestre as coisas já ‘esquentaram’. E temos o mais difícil que é o acesso. Agora, é começar a nova safra com o pé direito. Será meu primeiro ano completo e quero entregar números muito bons. Os primeiros de vários anos”, fala animado. Depois de quatorze anos em duas corporações, foi convidado pelo Vinicius, amigo de FMC, para integrar o time Agri. Entrou em janeiro deste ano, para levar a Essentials para estados das regiões Nordeste e Norte. Incluindo a potência do celeiro do MAPITOBA. “Gostei do projeto, é ambicioso, resolvi aceitar e começar o trabalho da marca da Bahia para cima do mapa brasileiro”, emenda. Atuar ao lado de três colaboradores na cadeia de soja, milho e algodão. E desejo de dobrar a equipe em breve. “O portfólio Essentials é completo. Nutrição, biológicos, adubos sólidos. Conseguimos atender 100% das especialidades. Em dez anos, vamos estar entre os maiores no segmento. Inclusive, aproveitando-se dos portos do Arco Norte, que ajudam nos preços das commodities para os produtores escoar a safra, aposta confiante.
AgriConnection Finance é produto e crédito!
Empresa conta com fundo exclusivo para ofertar créditos de até R$ 1 bilhão aos clientes que compram insumos a prazo
Maio. Uma data histórica para a jornada vivida pela AgriConnection no Agro Brasil. Numa iniciativa em conjunto com o Grupo Fator, por intermédio da Fator Inovation, teve início a captação de investimentos no mercado financeiro para um fundo exclusivo da Companhia. O objetivo é obter dinheiro de investidores para financiar créditos aos clientes que compram os insumos a prazo da AgriConnection. A primeira tranche será de R$ 100 milhões, para investidores do mercado de capitais. Um rendimento de renda fixa, pós-fixado, fazendo a ponte com o produtor rural. Quando ele honrar seus compromissos ao fim da safra, o recurso paga a rentabilidade aos investidores no fundo. Basta serem clientes da Agriconnection. Tudo construído para haver uma política de crédito estruturada. “Nosso trabalho tem total aderência à tese da companhia, que promove o acesso ao mercado agro e leva insumo e crédito ao produtor rural. Como parte importante do planejamento estratégico da companhia, criando um braço financeiro para a empresa. E somos parte da cota subordinada desse fundo. No médio e longo prazos, queremos mostrar ao mercado a qualidade dos clientes da AgriConnection, dando independência financeira para a obtenção de financiamentos no mercado de capitais, conectando o campo ao mercado de capitais, levando insumo e crédito”, detalha o economista Marcos Bertomeu, Gestor da Fator Inovation, com dezesseis anos de experiência na área.
O produtor cliente, depois de ter o limite aprovado dentro das políticas do fundo, vai poder ser financiado. Ao mesmo tempo, é um produto focado para investidores qualificados, com pelo menos um milhão de reais aplicados no mercado financeiro, habilitados para comprar essas cotas. “A gente pretende atingir rapidamente os 100 milhões de reais, mas o fundo tem capital autorizado de até R$1 bilhão no longo prazo. A ideia é harmonizar a demanda de crescimento de captação dentro do fundo com a evolução dos negócios da AgriConnection”, reafirma Marcos.
“Desde o início, nossa intenção foi desenvolver a parte de recursos dentro do Agro trilhando caminhos com pessoas que sabiam operar no setor. Foi um ano e meio discutindo com a AgriConnection, um período fantástico e maravilhoso. Eles ainda estavam efetivamente começando, prospectando parceiros, além dos agentes tradicionais. O Flávio tem uma visão boa estrategicamente falando. Diversificar as fontes de financiamento para poder crescer. O que exige muito capital. Iniciamos uma assessoria, entendemos o que eles precisavam e então fizemos uma proposta de criar um fundo para eles. E entramos de sócio na júnior (capital proprietário do fundo), com 10%. Correndo risco ao lado deles tamanha a nossa confiança. Acreditamos na habilidade deles em fazer bons créditos. Foi um passo importante pela penetração da empresa e experiência dela nas microrregiões. Foi exatamente o que estávamos procurando, esse know-how no campo. Para uma máquina de crédito eficiente. E agora estamos tendo uma aceitação muito boa”, conta Bruce Philips, CEO da Fator ORE, brasileiro criado na Europa e nos Estados Unidos, com passagens por bancos como Chase Manhattan e Boston, e 40 anos de empreendimento na área financeira.
O fundo é um Fiagro (Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais) de Direitos Creditórios e todos os regulamentos são registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O Banco Fator é uma instituição financeira tradicional, com 50 anos de mercado, atuação ampla, atividade focada em investimentos, produtos para investidores, focado na gestão de fundos de investimentos, imobiliários, Fiagros, renda variável, multimercado, e ainda atua como seguradora. No Agronegócio, a gestora nasceu no ano passado, com a aquisição da divisão de mercado de capitais da Ourinvest, que está neste mercado desde o início da década passada. Numa parceria com Banco Fator, que foi aliada das fundadoras de uma das primeiras securitizadoras do agronegócio, a Brasil Agrosec. “Estamos sempre estudando o setor. Primeiro, com operações de Certificados de Recebíveis do Agronegócio(CRA). Em 2019, fizemos um FIDC Agro (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios). No ano passado, um FIAGRO imobiliário e agora o Fundo AgriConnection. A Fator Innovation pertence ao Grupo Fator e faz a gestão do fundo exclusivo da Agrinonection”, relata Marcos Bertomeu.
Os dois executivos acreditam que o AgriConnection Finance tem total condições de gerar uma carteira de negócios de performance e se tornar referência no mercado de capitais e nos investidores interessados. Por causa da visão de longo prazo da companhia em aproximar os clientes do mercado de capitais, levando uma fonte de financiamento sustentável de longo prazo. “O crescimento do agro puxa uma demanda forte por crédito. São cerca de R$ 400 bilhões do Plano Safra, sendo que um volume significativo a taxas de juros livres em um mercado com Produto Interno Bruto de quase R$ 2,5 trilhões. O mercado de capitais desempenha papel importante no financiamento do setor. Temos os veículos e as tecnologias, agora temos que estar vinculados a players que têm essa profundidade no segmento para originarmos créditos de qualidade, com percepção e menor risco, e assim acessar taxas de financiamento mais competitivas”, detalha Marcos.
“O desafio agora é a tranche de 100 milhões. E chegar o mais rápido possível em 300 milhões. Podemos chegar a isso agora, na safra 2023 – 2024. E depois a níveis mais altos. Com o tempo, abriremos para uma gama maior de investidores. A gente imagina que se a Agriconnection continuar com a mesma performance, a taxa de captação dela vai cair. Pois conhece os clientes, tem atuação forte regional, com os RC´s, e entregam na hora certa, atende com novas tecnologias, criam relação de confiança com o produtor. E o nosso papel é baixar essa taxa de risco. Outro ponto importante é que quando você junta o produto mais o financiamento, a preços competitivos, consegue acessar um cliente de melhor qualidade. Nos últimos anos, trabalhamos para educar o investidor da Faria Lima com o Agronegócio. E a gente consegue fazer melhor ainda agora, com trabalhos como este, feito ao lado da Agriconnection. É um casamento perfeito. Para agricultor e investidor”, finaliza Bruce Philips.
AgriConnection e XP Investimentos planejam o negócio!
São dezoito meses trabalhando juntos. Pensamento dirigido para o plano de negócios. Como expor-se ao mercado. Decidir o que faz sentido. O momento certo das ações. Foram as motivações para a AgriConnection buscar a parceria da XP Investimentos, banco de investimento no agronegócio que faz operações desde 2014 com todos os principais players do segmento da distribuição e indústria de insumos. Sendo pioneiro no lançamento de CRA´s segundo a Associação Nacional do Mercado de Capitais, tendo levantado mais de R$ 60 bilhões para empresas do segmento, como alimentos, proteínas, citros, fiagro´s, distribuidores, etc. “Nosso trabalho é assessorar a empresa na avaliação de alternativas estratégicas de negócios, como emissão de dívida via mercado de capitais, emitir um Certificado Recebível (CRA), fazer um FIDC ou até mesmo se houver o desejo de fazer um IPO na Bolsa daqui alguns anos ou a entrada de um sócio minoritário para ajudar no crescimento com novo capital”, esclarece Thiago Balbo, Engenheiro de Produção e atuando há cinco anos na XP, na área especializada em operações do agronegócio. Segundo ele, o agronegócio hoje é a locomotiva da economia do Brasil e vem salvando o Produto Interno Bruto do país há tempos. E o investidor está ficando cada vez mais confortável em financiar essa cadeia tão lucrativa. “A XP acredita muito no modelo AgriConnection. É disruptivo, novo. E não tem mágica. É simples, mas tem um diferencial muito grande, que ninguém pensou antes. Atende o produtor com preço competitivo e portfólio completo. Tem um potencial enorme. E vamos ajudá-los a alçar voos maiores. Conectar a indústria ao produtor final com eficiência, sem tantos intermediários. E dar opções aos investidores, permitindo a entrada de empresas que não teriam fôlego para participar do negócio. Tanto no âmbito do varejo como no atacado. Nosso desafio tem identificação profunda com a AgriConnection, que traz esse modelo de fazer negócio dentro do setor de insumos”, arremata
AGRICONNECTION
# Sede em Campo Verde (MT)
# 100 colaboradores
# Iniciou as operações em janeiro de 2020
# Presença em 18 municípios e sete estados brasileiros
# Faturamento em 2021: R$ 700 milhões
# Faturamento em 2022: R$ 1,4 bilhão
# Faturamento em 2023 (previsão): R$ 1,9 bilhões
# Abre escritório novo em São Paulo – Capital
# Missão: ‘Ser a maior e mais eficiente empresa de acesso ao mercado agro
brasileiro. Conectar quem produz com quem consome. Garantindo
performance, competitividade e agilidade’
LINHA DO TEMPO
# 2019: nasce a Agriconnection
# 2020: começa a operação no mercado
modelo de agenciamento
# 2021: 1ª convenção da empresa
expansão para o Cerrado Norte e início da importação
nasce a marca AgriConnection Essentials
# 2022: faturamento ultrapassa o primeiro bilhão
consolidação da importação e estrutura de financiamento
nasce a holding AgriParticipações S/A
# 2023: 2ª convenção da empresa
abertura das regionais Sul e Sudeste | times em todo o Brasil
parcerias com novos fabricantes chineses
lançamento dos produtos biológicos
conclusão do Projeto Piloto de Fertillizantes
abertura de escritório em São Paulo – Capital
PERFIL DOS REVENDEDORES
# Referência regional
# Consultor de negócios
# Vasto conhecimento do território
# Conhecimento da cadeia decisória dos clientes
# Exclusividade portfólio AgriConnection
# Perfil empreendedor
PORTFÓLIO AGRICONNECTION
# Fungicidas
# Fertilizantes
# Herbicidas
# Inseticidas
# Óleos minerais:
# Nutrição e Fisiologia Vegetal
PORTFÓLIO AGRICONNECTION ESSENTIALS
Conectando tecnologia e produtividade para todas as lavouras. Um portfólio completo para nutrição, sanidade e tecnologia de aplicação nos cultivos.
AgCn SAFE
# Air
# Dessek
# Spray
AgCn ÓLEOS
# Citrus
AgCn SEED
# Seed
AgCn SIMPLE – FERTILIZANTES FOLIARES
# Boro
# Manganes
# Full
# Enxofre
# Molibdenio
# Nitrogen
# Potássio
# Magnésio
AgCn ULTRA – FERTILIZANTES FOLIARES
# Full Ultra
# MN Ultra
# Boro Ultra
# Molib Ultra
# Mag Ultra
AgCn ULTRA – DESALOJANTES
# Desaloj