1 de novembro de 2022

A Maior Distribuição do Planeta!

Encontro ratifica o Brasil como Agro maior para 2030 e consolida a distribuição de insumos como a mais diversificada e eficiente do planeta

São mais de 2.300 empresas associadas, que entregam metade dos insumos que chegam ao campo brasileiro, alcançaram um faturamento de R$ 112,6 bilhões no ano passado (insumos e grãos), representam 70% do mercado total da distribuição de produtos agropecuários e prometem abrir mais de mil lojas nos próximos três anos. Juntas, promoveram em agosto passado, na capital paulista, o Congresso da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (ANDAV). Entidade que representa o setor há 32 anos e é responsável por levar as boas práticas ao campo e zelar pelo bom funcionamento da cadeia produtiva, ao estender conhecimento, produtos, serviços e tecnologia. Uma reunião de ministros, executivos, profissionais, expositores e pesquisadores que durou três dias. Quase oito mil participantes, lançamento de mais de 120 marcas nacionais e internacionais de referência no setor e debates envolvendo o tema central ‘Agroeconomia Brasileira’. Dez painéis, dezoito palestras, 58 especialistas, sessões especiais e a grande novidade da realização da primeira edição do ‘Fórum da Distribuição Veterinária’, que reuniu os principais temas de saúde e nutrição animal, além de destacar as empresas com foco em produtos, equipamentos e serviços para o setor. Ainda teve a tradicional Pesquisa Nacional da Distribuição, quando foram apresentados os resultados, dados e as estatísticas do segmento.

A abertura foi marcada pela euforia reforçada por uma safra recorde de 272 milhões de toneladas (2021 – 2022) e pela expectativa de nova marca campeã em 2022 – 2023. “A projeção das safras na década é de ótimos números. E a contribuição da Distribuição é fundamental. É a ação concreta do país na garantia de levar comida a bilhões de habitantes do planeta“, afirmou o ministro Marcos Montes, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). “É uma trajetória que sustenta a economia brasileira e contribui para cumprirmos nossas metas de atividades neutras em emissões”, completou o ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite. A direção da Andav seguiu no mesmo tom. “Somos responsáveis por desenvolver a agropecuária brasileira. E temos orgulho de nosso papel na sociedade. Esse congresso, agora reforçado com um espaço especial para os insumos veterinários, teve o apoio de muitos parceiros, que acreditam em aumento da produção no Campo”, argumentou Oswaldo Abud, Presidente do Conselho da entidade. “O segmento entrega hoje 49% dos insumos que chegam às fazendas. E o percentual cresce com novos agentes. A Associação e esse Congresso servem para construir as pontes necessárias aos elos da cadeia produtiva e romper os muros impostos por crises e outros obstáculos” reforçou Paulo Tibúrcio, Presidente Executivo. A primeira palestra coube ao Secretário de Política Agrícola do MAPA, Guilherme Bastos, que exaltou os saltos de produção alcançados desde 2009. “Vamos intensificar nossas ações em integração de lavouras, rebanhos e florestas, agricultura de baixo carbono, além dos desafios da inclusão digital, defesa sanitária, inteligência, mercados, sustentabilidade e aumento da produtividade”, pontuou Guilherme Bastos.

Para isto, a única solução é pisar fundo no acelerador. Como mostrou o especialista Marcelo Prado, da MPrado Consultoria Empresarial, ao antever o futuro, como sempre gosta de fazer. “Precisamos nos reinventar sempre, sem parar. Criar modelos diferentes e de sucesso. Por exemplo, imagino que vá ocorrer uma convergência significativa entre o setor agrícola e a pecuária daqui para frente. É uma oportunidade de negócios e frentes de atuação extremamente produtiva para as distribuidoras”, indicou o executivo. Mesmo que o panorama pareça meio cinzento no mundo da saída da pandemia. Alexandre Mendonça de Barros – “As possibilidades estão se abrindo para nosso agro, inclusive nos países ricos. Mas vivemos uma volatilidade gigantesca. No milho, nas carnes, energia. É um mar de oportunidades num mundo de volatilidades. Temos que entender como a gente se defende da melhor maneira possível dentro do cenário internacional”, recomendou o tarimbado Alexandre Mendonça de Barros, da MB Associados.

As oportunidades foram bem entendidas pelos revendedores de insumos, que representaram R$ 77,5 bilhões em 2021, enquanto a comercialização de grãos bateu nos R$ 35,1 bilhões. “A nossa pesquisa é o principal material de trabalho para desenharmos a estratégia de atendimento de nossos associados e fazer a relação com os respectivos fornecedores e produtores rurais. E ela indica um horizonte muito produtivo”, justificou o presidente executivo da Andav, Paulo Tibúrcio.

Realmente, a jornada de sucesso passa por todos os campos de jogo. “O futuro da produção agrícola está na faixa equatorial do planeta. E o Brasil é o país mais privilegiado entre todos, com maior potencial em terras, água, tecnologia e produtividade. O que ainda vai nos garantir uma posição como campeões da paz. Porque onde há alimento existem menos conflitos”, opinou o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. Um rumo claro para os nossos pesquisadores. Caso, entre outros, dos mais de dois mil profissionais da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que atuam em 43 centros de pesquisa. Responsáveis em boa parte pelo salto gigantesco na produção brasileira de grãos, carnes e outros produtos nos últimos 50 anos. “Criamos um segmento forte, competitivo e sustentável. E as revoluções não param. É o caso do trigo, agora, que conseguimos tropicalizar e, em apenas um ano, crescer a produção em 19%. E seguimos na batida ambiental, com integração, agricultura de baixo carbono, plantio direto. E perseguir a rotulagem e a consequente bonificação para os empreendedores rurais. Adaptação às mudanças do clima, agrodigital, sustentabilidade e intensificação tecnológica, biorrevolução, integração de conhecimentos e tecnologias, incremento da governança”, pregou Celso Moreti, da Embrapa.

E dá-lhe inovar e aplicar novos instrumentos. No painel que costurou a sofisticação e os problemas antigos, Christian Lohbauer, presidente da Crop Life Brasil, falou da complexidade da atual produção agrícola ao mesmo tempo em que o Brasil e o mundo enfrentam a questão da Segurança Alimentar. “O Brasil está assumindo um papel sofisticado nos sistemas alimentares do mundo. Com muita diversificação. Em vinte estados brasileiros, temos hoje 250 mil produtores rurais que participam das exportações e que são clientes das revendas e dos distribuidores”, cravou o experiente Evaristo de Miranda, que já dirigiu três centros da Embrapa. Uma realidade que vinga em um panorama internacional muito distinto. “Nasceu um novo conceito, o da reglobalização, marcado por algumas polarizações, concentrações, mas o mercado vai permanecer. Precisamos ganhar força e sermos mais poderosos em instrumentos decisivos para o Agro. Como no caso dos fertilizantes. Não entendemos ser necessária uma auto-suficiência, mas confiando como sempre em um mercado livre. Exportando e importando de tudo. Deixamos as coisas do passado, como políticas de preço mínimo e estoques reguladores. E assumimos instrumentos modernos, como o barter e as cédulas do produtor. Ao mesmo tempo, o Governo atua para resolver o problema de fome no Brasil, um fato que não pode ocorrer. Por isso os Bancos de Alimentos das Centrais de Abastecimento, o programa Alimenta Brasil e a Caravana FertiBrasil”, contextualizou Luis Rangel, Diretor de Programas do MAPA.

Outro momento importante foram os debates envolvendo financiamento do Agro e a Sustentabilidade Financeira, Social e Ambiental. O moderador do Painel ‘Bioeconomia e Crédito Verde’, Marcos Fava, sócio sênior da Markestrat Group, destacou que a bioeconomia vai contribuir para o Brasil chegar à liderança mundial em nove cadeias produtivas da agropecuária. “É nosso momento de levantar a bandeira e dizer: nós vamos resolver o problema da fome no mundo e dos preços das commodities”, falou. E o caminho verde é um dos pilares desse movimento. “Identificamos possibilidades de negócios com crédito de carbono verde em vários setores da economia brasileira, estimados em R$ 700 bilhões. Essas oportunidades estão relacionadas ao Código Florestal, Plano ABC, Renovabio, além de pagamentos por serviços ambientais, bioinsumos, orgânicos e polinizadores. O Brasil precisa aproveitar a conjuntura global para mostrar as vantagens competitivas, comparativas e colaborativas”, declarou o Chefe Geral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Morandi. Já a advogada Samanta Pineda, da Consultoria Pineda e Krahn, sugeriu a realização de um plano de serviço ambiental estratégico para o produtor ganhar com o crédito carbono. E para Edsmar Carvalho, Board Member da Agrivalle, o vital é cuidar do solo, o maior patrimônio do agricultor. “Mas outros ativos vão começar a surgir e são importantes. Como a velocidade no uso dos biodefensivos nas culturas. Em relação à soja, por exemplo, a expectativa é de aumento entre 74% e 95% de adesão ao uso das soluções”, apontou.

Essa postura de vanguarda é importantíssima e vem grudadinha na busca por diversificar as formas de financiamento e crédito, pois os recursos públicos não são suficientes para atender todo o setor. E uma dessas formas é o mercado de capitais. No ano passado, das 46 empresas que realizaram oferta inicial de ações na B3, 21 estavam relacionadas ao agro. “Isso é mostra a pujança do setor. O mercado de capitais pode ser utilizado de forma ainda mais ampla para captação de recursos. Só na CPR (Cédulas do Produtor Rural), a B3 possui 137 bilhões de estoque e 80% dessa área, e como registrador, tem trabalhado para tornar o processo de registro mais fácil. O desafio está ligado ao conhecimento das novas ferramentas e instrumentos que podem trazer benefícios ao setor”, orientou o Diretor de Produtos Balcão e Novos Negócios da B3, Fabio Zenaro. Posição confirmada pelo Diretor de Operações da Serasa Experian. “O setor tem que tracionar fontes de crédito ao mercado de capitais”, reforçou. Embalado por decisões como a lei sancionada em julho passado, que aprimorou os dispositivos que normatizam a CPR, como a ampliação de 10 para 30 dias no prazo para registrar a cédula em autoridades registradas no Banco Central. “Mais da metade do crédito depende do setor privado. E não tem como pensar o agro sem sustentabilidade”, sintetizou o Gerente de Crédito e ESG da Agro Amazônia, Fernando Almeida.

Outra tarefa que não foi esquecida no Congresso foi a visão equivocada que a sociedade ainda tem sobre o trabalho do segmento. Visão que inclusive vem impressa em materiais escolares que amparam a formação dos milhões de estudantes brasileiros. Letícia Jacintho, Vice-presidente do Núcleo Feminino do Agronegócio e Presidente do Movimento ‘De Olho no Material Escolar’, fiscaliza as informações equivocadas sobre o Agronegócio que estão dentro do material escolar do ensino fundamental e secundário do país. E o panamora é bem ruim. “As notícias obtidas não são nada boas. Precisamos de uma atuação mais profunda no país inteiro. Há muito erro e deturpação sobre as atividades rurais de produção. É necessário que estejamos de olho e apontar para os erros serem corrigidos. E a revenda, com sua capilaridade impressionante, pode ajudar bastante nesta tarefa inadiável”, alertou.


CONGRESSO ANDAV ‘AGROECONOMIA BRASILEIRA’

# Representa o setor há 32 anos
# Oito mil participantes
# Lançamento de mais de 120 marcas nacionais e internacionais
# Dez painéis | 18 palestras | 58 especialistas
# Primeira edição do ‘Fórum da Distribuição Veterinária’
# Congresso ANDAV 2023: 16 a 18 de agosto


PERSPECTIVAS DISTRIBUIÇÃO 2030

# Integração dos negócios de insumos agrícolas e veterinários
# Oportunidades para todos os portes de negócios desde que competentes e profissionalizados
# Consolidação contínua
# Entrada de outras indústrias de defensivos no negócio da distribuição
# Crescimento das cooperativas e trading na comercialização de insumos agrícolas
# Nova concepção de lojas montadas para ambiente de negócios
# Crescimento das vendas digitais e marketplaces
# Integração de lojas físicas e digitais
# Logística inteligente e fracionada
# Oportunidades de crescimento no segmento de venda direta

AGRO BRASIL AO ANO

# Carnes: 30 milhões de toneladas
# Grãos: 272 milhões de toneladas
# Frutas e hortaliças: 50 milhões de toneladas
# Leite: 35 bilhões de litros de leite
# Área cultivada em duas safras: 72 milhões de hectares
# 90 milhões de hectares de pastagens degradadas

FORÇA BRASIL!

# Transformação dos solos ácidos e pobres em terras férteis
# Tropicalização de variedades e animais
# Desenvolvimento de uma plataforma de produção sustentável com máquinas
e insumos


FÓRUM DA DISTRIBUIÇÃO VETERINÁRIA

Evento inédito destacou planejamento, sucessão familiar e canais digitais

O Fórum ‘Distribuição Veterinária’ inaugurou um espaço especial de debates dentro do Congresso Andav e trouxe aos participantes temas importantes como planejamento, sucessão familiar e canais digitais. De cara, os especialistas enalteceram a urgência de pensar na sucessão e no planejamento estratégico das distribuidoras. A Gerente de Desenvolvimento da Adagro, Priscila Favaretto, enfatizou que 90% das empresas brasileiras possuem perfil familiar, empregam 75% de trabalhadores e representam 65% do PIB, no entanto, quase metade delas não tem perfil de plano de sucessão. “As empresas precisam estar preparadas para a sucessão no atual momento da era digital e de grandes mudanças na forma das pessoas se relacionarem. É preciso identificar talentos, pois selecionar um sucessor é tão importante quanto identificar o indivíduo certo para a contratação”, sintetizou.

O sócio-fundador da Markestrat, Matheus Cônsoli, reforçou a importância de se fazer um planejamento estratégico para a expansão de mercado e fortalecimento das marcas. “Sem falar nas mudanças no perfil do produtor e a presença mais forte das mulheres no agro, que são indícios da evolução do setor, fortemente impactado pelas transformações digitais. Diante de tudo isso, é preciso continuar buscando eficiência operacional”, ponderou. Tema apoiado desde sempre pela CEO da Agroline, Luciana Ribeiro. “A entrada na área de e-commerce, para vendermos nossas soluções nos demais canais digitalizados, foi importante para a empresa ampliar a participação de mercado. Hoje, entendemos que ter planejamento é essencial. A estratégia Omnicanal traz a comunicação integrada para o cliente e, com isso, ele compra muito mais”, sentenciou.

Outros desafios são o mercado de proteína e a sustentabilidade. O CEO da My Carbon, Eduardo Brito Bastos, falou do mercado regulado e voluntário de carbono, com seus aspectos, particularidades, desafios e certificações. “O mercado voluntário depende apenas de uma certificação para atuar, o regulado demanda cerca de 170 certificações. A China é líder das emissões de carbono, seguida por Estados Unidos e Europa”, contou. A Coordenadora de Assuntos Estratégicos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Maria Cristina Murgel, examinou o Código Florestal Brasileiro e pontuou que, apesar de fazer 10 anos de regulamentação, ainda há muito a ser feito, sendo necessária sua implementação na totalidade. Já a Gerente Executiva do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), Luiza Bruscato, analisou a capacidade de a entidade reunir todos os elos que compõem a cadeia e como tem sido o trabalho em cima dos três desafios: clima, como tratar as mudanças do uso do solo e a rastreabilidade nas fazendas. Sobre o mercado de multiproteína, a coordenadora de Inteligência e Acesso a Mercado da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Lais Foltran, afirmou que o Brasil é o quarto maior produtor mundial de carne suína e nunca teve a Influenza Aviária na sua produção, o que coloca o País em uma posição diferenciada nesse cenário produtor. “Tanto na avicultura quanto na suinocultura, nosso país gerou US$ 145 bilhões em receita cambial nos últimos vinte anos”, afirmou. Lais salientou que os investimentos em tecnologia figuram entre os principais alicerces para o melhoramento genético na produção de carnes.


7ª PESQUISA NACIONAL DA DISTRIBUIÇÃO

# Organização da Andav e markestrat group
# Participaram 91,2% das empresas associadas
# Mais de 2.300 pontos de venda
# Universo total de 6 mil pontos de venda, incluindo não associados
# Previsão de 1.038 novas lojas abertas até 2025
# 32,9% acima da previsão obtida em 2021 (292 lojas)
# Estados com mais pontos de venda: PR (14,2%), MG  (14,1%) e Rio Grande do Sul (13,8%)

RADIOGRAFIA

# 15% das empresas passaram por fusões ou aquisições
# 52,2% possuem gestão corporativa
# 47,8% com gestão familiar
# Mais de 80% das empresas têm o fundador atuante
# 83,4% possuem planejamento estratégico
# 28% têm planos de médio e longo prazo
# 88,4% usam whatsApp
# 79,1% usam o instagram
# 52,2% usam o facebook

FATURAMENTO GERAL

# R$ 112,6 bilhões em 2021
# R$ 77,5 bilhões com venda de insumos
# R$ 35,1 bilhões com comercialização de grãos

ESTRUTURA DO FATURAMENTO

# 63,6% faturam até R$ 100 milhões
46,8% faturam menos de R$ 50 milhões
16,8% faturam de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões
# 22,5% faturam de R$ 100 milhões a R$ 300 milhões
# 7,8% faturam de R$ 300 milhões a 600 milhões
# 3,5% faturam de R$ 600 milhões a R$ 1 bilhão
# 2,7% faturam acima de R$ 1 bilhão

INSUMOS

# R$ 77,5 bilhões
# Mato Grosso: 16,8%
# Paraná: 15,7%
# Minas Gerais: 13%
# Soja: 51,9%
# Milho 2ª Safra: 18,4%
# 42,1% em defensivos
# 24,6% de fertilizantes
# 19,5% de sementes

GRÃOS

# 35% dos distribuidores atuaram
# 3,2 bilhões de sacas de soja | 1,1 bilhão de sacas de milho
# Vendas: Mato Grosso (46,7%) | Paraná (16,8%)

FINANCIAMENTO 

# 45,3% financiados pelas empresas de insumos
# 28% com recurso próprio dos produtores
# 11,5% por bancos privados
# 5,5% por bancos públicos
# 4,3% por CRAs, Fidcs, tradings, fintechs e CDCAs

PAGAMENTO

# 21,5%: produtores financiam até 6 meses
# 18,3%: produtores financiam até um ano
# 16,5%: pagam à vista
# 16,1%: fazem barter a prazo
# 14,1%: financiamento com até três meses
#  8,7%: crédito rural do Plano Safra
# 1,5%: barter à vista
# 3,5%: outros


DIA NACIONAL DO CAMPO LIMPO

# Solenidade no Congresso e em 11 cidades brasileiras
# Iniciativa do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV)
# Informações para 2,1 milhões de alunos | Programa de Educação Ambiental
# Evitadas emissões de mais de 900 mil toneladas de dióxido de carbono
# 33 mil participantes
# 369 ações em mais de 100 cidades de 19 estados
# Plantio de 145 mil mudas de árvores: igual a captura de 20 mil toneladas de
CO2 da atmosfera em 20 anos do ciclo de vida dessas árvores


“Viva as vendas. Marketing é uma forma de identificar necessidades e desejos que, muitas vezes, o próprio consumidor desconhece. Nós todos, do setor, precisamos vender alegria, satisfação, felicidade. Façam propaganda. Propaganda boa é aquela que pega a alma das pessoas”.
Luís Tejon – Jornalista, Publicitário e Sócio Diretor na Biomarketing

“São os cérebros, e não os tratores, os maiores símbolos da revolução agropecuária brasileira”.
Celso Moretti – Presidente da Embrapa

“A Andav tem o propósito de estimular, orientar, treinar e implementar práticas que possibilitem uma agricultura sustentável em todos os elos da cadeia”.
Oswaldo Abud  – Presidente do Conselho Diretor da Andav

“O processo de atualização do produtor acontece sempre pelo distribuidor de insumos”.
Arnaldo Jardim – Deputado Federal

“O setor deve entregar os resultados esperados, mesmo com cenário desfavorável. E ainda terá um bom poder de compra, garantindo boa margem e rentabilidade. O Agro Brasil tem se mostrado bastante competitivo na comparação aos principais rivais”.
Bruno Fonseca – Analista de insumos do Rabobank

“A inflação de alimentos é mundial. Nesse cenário, o Brasil precisa atrair investimentos de outros setores e capital internacional para crescer em um ritmo maior que a economia”.
Sérgio De Zen – Diretor-Executivo de Informações Agropecuárias e
Políticas Agrícolas da CONAB

“Os índices de desenvolvimento estão subindo, juntamente com os juros, e o apelo monetário deve ser mais intenso nos próximos meses. O impacto é sentido no câmbio, pressionado pelas questões externas, reflexo da pandemia e dos impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia, mas há uma expectativa de normalização global. Até o fim do ano, o quadro doméstico ainda é de muita volatilidade, por conta de questões fiscais e eleitorais”.
Tatiana Nogueira – Economista da XP Investimentos

“O grande desafio do Brasil é prover o mundo de alimentos, biocombustíveis e fibras. Com sustentabilidade. Para o produtor, o principal desafio é a resiliência em um cenário de oportunidades. Além da fluência tecnológica e exigências em certificação”.
Carlos Cogo – Sócio e Diretor da Cogo Inteligência em Agropecuária

“O Brasil tem o maior patrimônio natural protegido e preservado do mundo, graças ao papel dos produtores e distribuidores na aplicação de tecnologias. O valor do patrimônio imobilizado com a vegetação nativa é de R$ 3 trilhões. Por isso, assombramos o mundo, utilizando a terra de forma eficiente, com tecnologia e produzindo de duas a três safras anuais. Além disso, a cada ano que passa, temos menos pasto e mais boi”.
Gustavo Spadotti – Chefe Geral da Embrapa Territorial

Canal AgroRevenda

 

Papo de Prateleira

 

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