Em 2016, 3% das áreas cultivadas na agricultura brasileira utilizavam algum tipo de produto biológico.
Em 2024, serão mais de 40% das áreas plantadas no país.
Quase a metade.
Um país que colhe mais de um bilhão de toneladas ao ano de grãos, cana, madeira, frutas, legumes, verduras.
O produtor brasileiro é ressabiado.
Como cachorro cheirando comida.
Desconfia das novas tecnologias.
Assunta, duvida, pergunta, pensa, mas investe.
Obtém resultado e vira cliente.
No tema produtos biológicos, não existe mais a pergunta: será que funciona?
Agora, as perguntas são: como funciona? Misturado com o quê? Em que tipos de plantio?
O Brasil usa mais do que o dobro das tecnologias biológicas na comparação com os concorrentes mundiais.
Sejam americanos, europeus, chineses ou indianos.
Uma notícia estupenda, clara e maravilhosa para nosso país.
É uma opção revolucionária.
Precisamos usar os biológicos porque utilizamos o solo para produzir muito alimento e diversos produtos.
E estar aberto a novas tecnologias.
Ok, já se falava em inoculantes no início do século passado.
Mas o Brasil é quem manda no assunto hoje.
Somos os protagonistas no uso de bio insumos.
Só no mercado de nematicidas, 82% são de biológicos.
Com diversos ganhos na nutrição e proteção de plantas.
Sem falar na preocupação maior com manejo completo do solo.
O Brasil permanece sendo um ‘cachorro vira lata’.
Por opção.
Como dizia o genial e mal humorado Nelson Rodrigues.
Somos um caso histórico na Agricultura mundial.
Como a tecnologia nuclear de americanos e soviéticos.
Como as startups do Vale do Silício.
Como pousar um ser humano na lua.
Quem vai bater o bumbo do sucesso Brasil neste ramo dos biológicos?
Só eu?