O Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio brasileiro bateu em 15,1% em 2023.
Três vezes o PIB total do país.
Depois de 2022 ter registrado queda no mesmo número.
O resultado é ainda mais impressionante se levarmos com conta que o ano passado foi de intensa dificuldade financeira para produtores rurais, revendas e indústrias de insumos.
Por causa de crédito caro, pagamentos apertados, juros ainda altos e diminuição nos valores dos produtos de agricultura e pecuária no Brasil e exterior.
2024 pode terminar com uma performance ainda melhor.
Nada fantástico, mas pouco acima do período anterior.
Mesmo com preços ainda achatados e gente que não conseguiu honrar as dívidas contraídas.
O cenário é fácil de ver no campo.
A soja apanhou bastante, vai ter quebra, porém os números podem terminar acima daquelas previsões mais catastróficas.
As duas primeiras grandes feiras agropecuárias do país, Show Rural Cascavel e Expodireto Cotrijal, ficaram lotadas nos cinco dias da semana de realização, em fevereiro e março.
A Expozebu, maior feira da Raça no mundo, que só inicia no fim de abril, já informou que todas as 2.480 argolas foram comercializadas.
E olhe que o valor pode chegar a quase R$ 900 por animal.
E vêm aí mais feiras gigantes.
Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), Tecnoshow Comigo, em Rio Verde (GO), Agrotins, em Palmas (TO), Bahia Farm Show, em Luis Eduardo Magalhães (BA), e AgroBrasília, na capital federal.
As feiras tornaram-se momentos que mostram a evolução do segmento. Transformaram-se em vitrines tecnológicas, com dias de campo, lavouras experimentais e de demonstração, encontro entre todos os principais elos da cadeia produtiva: Academia, Indústria e Produtor Rural.
Na economia, a gastança do Governo Federal e as eleições municipais certamente vão trazer mais dinheiro à roleta.
Mesmo que cobre caro no futuro.
E vai cobrar.
A inflação vem baixando e o Banco Central deve diminuir um pouco mais a Taxa Selic.
Como diz meu chefe e amigo Carlão, 2024 realmente pode ser lindo no segmento!
Oxalá!
