A consultoria StoneX informou que o uso de fertilizantes no Brasil pode crescer até 6% este ano, chegando a quase 42 milhões de toneladas.
É um novo recorde.
Obtido principalmente pela combinação de safras recordes de grãos, crescimento das cotações das commodities, maior otimismo do setor e aumento da capitalização dos agricultores.
Os dados de comercialização estão avançados assim como as importações em janeiro e fevereiro.
O ano passado já tinha apresentado um crescimento de 8,8%, e um total de 39 e meio milhões de toneladas de NPK entregues aos produtores.
A analista de inteligência de mercado da StoneX, Gabriela Fontanari, explica que o mercado de grãos e a comercialização antecipada de adubos impulsionam as importações.
E que no segundo semestre cerca de 43% dos compromissos previstos já foram negociados.
A região Centro-Oeste é destaque como a mais adiantada, tendo comprado mais da metade dos fertilizantes planejados para uso
Gabriela reforça que o mercado está atento às safras dos Estados Unidos e da Índia, buscando identificar tendências para o balanço de oferta e demanda mundial que possam impactar no volume e nos preços dos fertilizantes.
Normalmente, o segundo semestre é marcado pelo maior volume de aplicações por causa do plantio das safras de verão, como soja e milho, e adubação de cafezais e canaviais no Centro-Su do Brasil.
O levantamento da Stonex sinaliza, ainda, que o otimismo dos agricultores brasileiros vai continuar, com as adubações na temporada 2020 e 2021 da safra de inverno, com destaque para o milho safrinha.
Assim como nas aplicações da safra 2021 e 2022, que começam em setembro.
Que bom!
Receba nossa newsletter semanalmente. Cadastre-se gratuitamente.
