13 de maio de 2021

Todos os olhos sobre o Milho do Brasil! Por Riba Velasco

O estado de Mato Grosso apresenta boas condições para a atual safra de milho do meio do ano.
Porém, o cenário pode mudar por causa de uma forte onda de seca nas próximas semanas.
A Geosys Brasil prevê uma queda de produção de 36,15 milhões de toneladas (CONAB) para 35,05 milhões de toneladas.

Os registros de monitoramento da empresa mostram o índice de vegetação (NDVI) do milho safrinha próximo da média esperada, indicando bom sinal para o desenvolvimento da cultura.
Porém, deve chover pouco nos próximos 15 dias.

O analista de cultura da Geosys Brasil, Felippe Reis, diz que a onda de frio da primeira semana de maio passou e não trouxe problemas às áreas.
Mas a previsão aponta agora para a elevação gradativa da temperatura e a seca deve ganhar força.
Se a tendência ocorrer, o índice de umidade do solo vai sofrer uma queda brusca e se aproximar do registrado em 2016, ano em que a seca provocou quebra de safra.
A região com maior alerta é o Sudeste do Mato Grosso. Primavera do Leste, Itiquira e Alto Araguaia. Com umidade do solo abaixo da média desde março.

Na agricultura, assim como em todas as áreas produtivas, o uso de boas tecnologias é fundamental.
Com gestão, planejamento, acompanhamento da safra e correções.

Mas o clima é um fator que o ser humano não comanda.
Logo, fica a torcida para a seca não atrapalhar a produção de um alimento fundamental para os seres humanos e os animais de produção.

A chuva e o sol que estão sobre os campos de cultivo do milho no Brasil, o terceiro maior produtor mundial e primeiro exportador do planeta, mexe com os preços de óleos, carnes, massas, farinhas e produtos em geral.
Que eles sejam benevolentes e suficientes.

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