A Confederação Nacional das Seguradoras e a Federação Nacional de Seguros Gerais levantou que as seguradoras pagaram mais de R$997,7 milhões aos produtores rurais nos dois primeiros meses deste ano.
23,5% mais do que arrecadaram.
O pagamento de indenizações teve alta de 19,1%.
E a queda na arrecadação foi de 27,4%, estacionando em R$808 milhões.
Resultado da baixa distribuição de recursos destinados ao Programa de Subvenção ao Seguro Rural (PSR), que tem conexão direta com a contratação do seguro Agrícola.
O setor põe a culpa na quebra de safra, nos preços achatados e nos impactos do El Niño, principalmente no Sul e Centro-Oeste do Brasil.
Mesmo assim, a Confederação projeta crescimento de receita do seguro Rural em 10% para esse ano.
Está de olho em um produto que o planeta inteiro quer: dinheiro.
E está propondo a criação do Fundo do Seguro Rural (FSR), com a participação da União, das seguradoras e resseguradoras.
Limite global de até R$ 4,5 bilhões.
Como eu disse, dinheiro.
Nada contra a criação de fundos.
Mas precisamos consultar o dono do dinheiro.
E, se recebermos posição positiva, cuidarmos muito bem dele e fazermos todas as entregas necessárias.
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