31 de agosto de 2021

ABAG é João Dória Presidente em 2022! Por Riba Ulisses

Foi de uma hora para outra.
Rápido como relâmpago.
E ficou bem esquisito.

Na semana passada, o presidente da Aprosoja Brasil e produtor rural Antônio Galvan foi envolvido pelo ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em mais um processo de supostos ataques e ameaças contra instituições e poderes da democracia brasileira.
Por enquanto, sem qualquer fundamento concreto.

Se alguém cometeu alguma infração foi o cantor e ex-deputado Sérgio Reis, que gravou um áudio falando em invasão.
E se isso for realmente um crime.
Na maioria das democracias ocidentais isso é conhecido como o ‘sagrado direito de expressão’.

De antemão, o fato é, no mínimo, cínico.
O mesmo Supremo Tribunal Federal anulou três condenações contra o ex-presidente Lula por roubo e corrupção, decidida em três instâncias da Justiça brasileira.
Porque Curitiba era a ‘cidade errada’.

Nesta segunda-feira à noite, foi ao ar uma entrevista do presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Marcello Brito, no canal público paulista chamado TV Cultura, no programa ‘Roda Viva’, que vem sendo usado como ‘corneta’ para o Governador João Dória, candidato a presidência da república no ano que vem, e que bombardeia toda semana o Governo de Jair Bolsonaro.
Desde março do ano passado.

Marcelo fez um discurso que caiu como uma luva ao Governador paulista.

E horas antes, à tarde, surgiu do nada um ‘manifesto’ assinado por sete associações, incluindo a Abag do entrevistado da Cultura, acusando preocupação com o que seria ‘atuais desafios à harmonia político-institucional local que estão custando caro ao país e levarão tempo para ser revertidas’.
Como se fosse um ‘esquenta’ da entrevista da noite.

O documento trouxe a assinatura da Abag, Abiove, Abrapalma, Sindiveg, CropLife, Abisolo e Ibá.
E serviu de ‘escada’ para os empregados de diversas empresas de comunicação de oposição a Jair Bolsonaro alegarem ‘uma postura diferente do apoio dado por outras entidades do agronegócio, como a Aprosoja, às bandeiras de Jair Bolsonaro’.
Empresas que também citaram uma pretensa polêmica envolvendo Febraban, Fiesp, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
Foi destaque de absolutamente todas as empresas de comunicação do Grupo Globo, o inimigo número 1 do presidente.

Não é fácil saber o que ocorreu exatamente.
Saberemos melhor ao longo dessa semana.
Porém, é certo que a ABAG declarou abertamente voto e apoio ao candidato João Dória.

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