O mundo tem fome.
E o Brasil produz alimento.
Para si e para dezenas e dezenas de países.
As exportações de carne bovina in natura e processada marcaram um novo recorde em setembro, atingindo 218.529 toneladas.
E arrecadou US$ 1,198 bilhão.
Crescimento de 31% no volume e de 79% no faturamento sobre o mesmo mês do ano passado.
Dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO) e Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
Em nove meses de 2021, já são 1.502.134 toneladas embarcadas.
E uma receita cambial de US$ 7,467 bilhões.
Isso tudo menos de três meses depois de ser noticiada a ocorrência de dois casos de animais abatidos em frigoríficos com o ‘Mal da Vaca Louca’.
E quem foi o primeiro país a anunciar a suspensão de compras da proteína brasileira?
A China.
A China, que arrematou 60,2% da carne bovina brasileira vendida no exterior neste ano
Depois, vem os Estados Unidos, que levaram 82.352 toneladas.
O mesmo país que não comprou nossa carne durante décadas, passou a adquirir e parou durante três anos, depois de encontrar lesões em carcaças causadas por vacinação mal feita nos animais.
Na sequência, países bem ‘enjoados’ quando o assunto é qualidade de carne.: Chile, Egito, Filipinas e Emirados Árabes.
Resumo da ópera?
O planeta precisa da comida brasileira.
Mas nós não podemos bobear.
Temos que produzir bastante, porém sermos muito mais cuidadosos com tecnologia, sanidade, certificação, rastreabilidade, fiscalização, compromisso da cadeia inteira por segurança alimentar.
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