Produtores rurais da Bahia foram recebidos nesta terça-feira no gabinete do deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), em Brasília, e fizeram um relato sobre a escalada de violência no campo por conta da invasão de propriedades privadas.
Diante da omissão das forças de segurança e do governo do Estado, os produtores baianos foram obrigados a se defender por conta própria e lançaram o ‘Movimento Invasão Zero’.
Foram criados 16 núcleos regionais que englobam 220 cidades.
O movimento alega que a Constituição não existe na Bahia.
E também não se prende ninguém pela invasão de propriedade.
O resultado foi reagir e se organizar para expulsar os invasores por conta própria.
Zucco lamentou o fato do setor produtivo baiano não contar com o apoio das forças de segurança para a reintegração das áreas invadidas.
Disse que a ausência do Estado na resolução dos conflitos agrários pode provocar uma tragédia, com enfrentamento mais duro entre índios, sem-terra e agricultores.
Reforçou que a iniciativa dos produtores da Bahia será fortalecida com a criação da Frente Parlamentar Invasão Zero.
Garantiu que Câmara e Senado vão mergulhar no debate de forma permanente.
E disparou: “Aqueles que se omitem ou incentivam esses movimentos ilegais devem ser punidos com todo o rigor”.
A CPI do MST pretende avançar nas investigações sobre as razões que levaram a Bahia a ser um dos maiores focos de ações dos sem-terra.
E aguarda a indicação dos partidos para a composição do colegiado.
Serão 27 membros titulares e outros 27 suplentes.
O início dos trabalhos só deve acontecer após a chegada do presidente da Câmara, Arthur Lira, que está em viagem aos Estados Unidos.
Tudo certo.
Pena que a Câmara Federal tenha que intervir num assunto por absoluta incompetência e leniência de um Governador, da Polícia Militar e da Justiça do Estado da Bahia!
Mas, como diria minha mãe, Dona Magdalena, “antes tarde do que nunca”!
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