A conta das aventuras políticas do Governador de São Paulo, João Dória, para tentar tornar-se Presidente da República em 2022 vai ser paga pelos cidadãos paulistas.
Dória publicou recentemente ajustes que vão implicar no aumento do ICMS para diversos setores, incluindo os alimentos.
A empresa Confirp Consultoria Contábil fez uma análise mais precisa sobre os impactos da medida no Agro e descobriu o aumento real que eles terão nos valores do tributo.
Queijos: aumento real de 10,83%.
Suco de Laranja: aumento real de 10,83%.
Ave, coelho ou gado bovino, suíno, caprino ou ovino em pé e produto comestível resultante do seu abate, em estado natural, resfriado ou congelado e farinha de trigo, bem como mistura pré-preparada de farinha de trigo: aumento real de 10,83%.
Ovo integral pasteurizado, ovo integral pasteurizado desidratado, clara pasteurizada desidratada ou resfriada e gema pasteurizada desidratada ou resfriada: aumento real de 34,29%.
Leite Longa Vida: aumento real de 27,66%.
Iogurte e Leite Fermentado: aumento real de 27,66%.
Aves/Produtos do Abate em Frigorífico Paulista (25,00%).
O diretor executivo da Confirp, Richard Domingos, tem uma certeza: o aumento na carga tributária será repassado aos consumidores.
Pois não há como os setores produtivos absorverem os aumentos dos impostos sem tornar os alimentos mais caros.
O Governo Dória põe a culpa do ‘tarifaço’ na pandemia.
E é uma tremenda pancada.
Fim de benefícios e aumento de alíquotas.
Aumentos para durar até dois anos.
15 de janeiro de 2023.
Ganha um doce quem dizer que os aumentos vão deixar de valer a partir desta data.
E João Dória torce para estar sentado em outra cadeira até lá.
A cadeira presidencial.
Até lá, produtores e consumidores pagam o pato!
O pato, o leite, o suíno, o bovino…
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