24 de setembro de 2021

O Brasil vai adiar o futuro. Mas de novo? Por Riba Ulisses

Não é novidade.
Porém, sempre deprimente.

Algumas pessoas pobres.
De verdade.

Rodeadas e manipuladas por sindicalistas, políticos, pilantras em geral e camisetas vermelhas.
Todos devidamente acompanhados por empregados de empresas de comunicação avisados com antecedência.

Até um osso bovino cenográfico brilhava na mão de um suposto miserável, clicado com precisão por uma câmera fotográfica.

Foi assim a invasão da Bolsa de Valores B3, em São Paulo.
Uma cena deplorável.

Que lembrou as invasões de fazendas, laboratórios de pesquisa, universidades e empresas no passado recente.
Executivos sendo chutados ao entrar na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, antes de um leilão de privatização.

Pessoas que acreditam na violência e na grosseria como justificativa para lutar pelos mais necessitados.

Antes fosse isto.
Pouco depois dessas cenas, na virada do século, milhares deles ganharam empregos comissionados, assaltaram empresas públicas, compraram deputados, foram eleitos vereadores, prefeitos e até governadores.
Refestelaram-se no mundo da corrupção.
Como muitos.
Antes e depois deles.

Há mais de duzentos anos, o ser humano sabe.
Só existe um caminho seguro para levar emprego, vida digna, saúde e educação para a maioria das pessoas.
Seja em qual país for.

O crescimento econômico.

Todo o resto é mentira.
Mesmo que pareça um discurso correto e ético na boca de políticos, estudantes, jornalistas, filósofos, professores, miseráveis, cientistas, etc.

No ano que vem, com o título de eleitor na mão, não se engane.
Não existe dinheiro público.
Existe dinheiro do contribuinte.
Não existe Estado.
Existimos nós.
Se você cortar o dedo vai doer e sangrar.

Um mais um vai ser sempre dois.
Dívida não paga chama-se calote.
Não existe déficit.
Existe prejuízo.

A conta vai sempre ser cobrada.
E quanto maior ela for mais dolorida vai ser pagar.
Ninguém melhora de vida com honestidade sem trabalhar duro.

O ser humano como conhecemos existe há aproximadamente seis mil anos.
Em pé, com pele de animais protegendo e aquecendo algumas partes do corpo.
Vivendo em cavernas, em grupos, para melhor defender-se dos predadores.
Com pedras, paus e varas na mão para conseguir vegetais e carne.
Hoje, com celular, conquistando a Lua, turistas passeando no espaço, sondas na periferia da Via Láctea, sexo explícito na internet, micro-ondas, uber e ifood.

De lá para cá, absolutamente nenhuma nação, país ou império conseguiu atender integralmente sua população com alimentos, emprego, moradia própria, salários, conforto, saúde e educação.

Ninguém.
Palestina, Roma, China, Japão, Estados Unidos, Império Otomano, Reino Unido, Portugal, Espanha, Holanda, Egito, Incas, Alemanha, Pérsia, Astecas, etc. etc.

Por quê?
Não sei a resposta.
Só desconfio.
Tem a ver com o que se passa no cérebro do próprio ser humano.
Somos românticos, fraternos, sociáveis.
Mas também rancorosos, invejosos, manipuladores, sádicos, ciumentos…

Bom, até o fim da vida, tente viver sem ser enganado.
Por ninguém.
E vote bem.
Ou, o melhor possível.
Vale a pena até arriscar, quando as principais opções forem deploráveis.
Como atualmente.

A opção é de cada um.
Mas o final é igualzinho para todos.
Vamos morrer.
Só não sabemos quando e como.

Está bom para você?
Não?
Eu também tenho medo.
Mas é assim!
Até lá, sobrevivemos!

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