25 de março de 2022

MAPA quer Brasil produzindo 50% dos fertilizantes! Por Riba Ulisses

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) lançou recentemente o Plano Nacional de Fertilizantes.
O objetivo alegado é reduzir a dependência do país da indústria internacional do setor e aumentar a competitividade do segmento nacional.
Apesar das questões claras deste mercado nas duas últimas décadas, o discurso é que a guerra entre Ucrânia e Rússia, dois dos principais fornecedores de insumos para a produção de fertilizantes no Brasil, agravou a questão da grande dependência externa do país.

O plano é bem mais do que audacioso.
Transformar essa indústria de base do agronegócio em 30 anos.
Para fornecer até metade dos fertilizantes consumidos na agricultura nacional.

Ao mesmo tempo, profissionais do MAPA, como o Secretário Executivo Luis Eduardo Rangel, dizem que a autossuficiência não é tão necessária assim.
Luis afirmou que a intenção é aumentar o conhecimento geológico para atrair para o Brasil empresas que fazem bem isso lá fora.
Para que também produzam aqui, caso seja viável economicamente.

Nosso país conhece bem o solo que tem.
Não possuímos nitrogênio, fósforo e potássio suficientes para ofertar aos modernos e eficientes agricultores brasileiros e produzirmos 300, 400, 500 milhões de toneladas de grãos.
Pelo menos, não hoje, com as tecnologias disponíveis.

A economia mundial é globalizada.
As produções nacionais são interligadas e isso é ótimo.
Guerras, brigas comerciais, doenças em seres humanos, rebanhos e lavouras atrapalham bastante.
Mas passam.
O importante é mirar na cadeia mundial produtiva.
Ela sempre vai se impor.
Para o bem de bilhões e bilhões de habitantes do planeta Terra!

 

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