O faturamento da indústria fechou o primeiro semestre de 2025 com alta de 6,5% sobre o mesmo período do ano passado.
O dado é da Confederação Nacional da Indústria, a CNI.
Mas a indústria dá sinais de desaceleração.
O faturamento industrial caiu 1,9% em junho, acumulando recuo de 2,6% no segundo trimestre.
A perda de ritmo da indústria também se observa no número de horas trabalhadas na produção.
O indicador subiu 2,7% de janeiro a junho em relação ao mesmo período do ano passado.
No entanto, o índice recuou 0,7% em junho, totalizando queda de 1% no segundo trimestre.
A desaceleração também ocorre no mercado de trabalho, ainda que de forma mais lenta.
O emprego industrial caiu pela primeira vez em abril, depois de 18 meses.
Em maio e junho, os postos de trabalho do setor continuaram estáveis, o emprego encerrou o segundo trimestre com ligeira queda de 0,1%.
Já no acumulado dos seis primeiros meses do ano aumentou 2,4% frente ao mesmo período do ano passado.
O segundo semestre será desafiador para a indústria de transformação.
Há bastante incerteza no mercado internacional, ao mesmo tempo em que problemas internos de longa data permanecem, como carga tributária e juros elevados, demanda interna insuficiente e falta de mão de obra especializada.