9 de novembro de 2020

Empregos do agronegócio reagem! Por Riba Ulisses

O impacto da Covid-19 sobre o número de pessoas ocupadas na agropecuária parece estar diminuindo.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE (PINAD), mostram que no trimestre encerrado em agosto, logo envolve os meses de junho-julho-agosto, oito milhões, duzentas e vinte e uma mil pessoas estavam trabalhando nos vários setores da agropecuária.
Isto é apenas 1,5% abaixo do esperado para esse período.
Isto é…128 mil pessoas a menos do que o esperado, que é um modelo criado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola de Agronomia da Universidade de São Paulo, o CEPEA.
Parece, ainda, um dado negativo.
E é.

Mas também foi a primeira vez desde maio que o número de ocupados na agropecuária pôde ser considerado dentro da normalidade.
Mesmo ficando acima do limite inferior do que pode ser considerado normal pelo modelo do Cepea.
Olhando em perspectiva, para trás.
Os empregos no Agro começaram a cair em março, por causa da pandemia da Covid19.
E foram descendo a ladeira até o fim de maio.
A partir de junho, parou a queda e em julho ocorreu a primeira leve melhora na situação.
No fim de agosto, foi observada uma alta de 2% frente ao trimestre imediatamente anterior.
Bom, mas e no fim das contas, como ficamos?

Simples.
Empregos estão sendo criados neste segundo semestre do ano.
Bem mais no Agro do que nas outras áreas.
Mas, para todo mundo, ainda estamos atrás de 2019.
Que já não era aquela beleza de ano para emprego e crescimento econômico.

Resumindo a ópera.
É bom todo mundo ajudar.
O Governo federal, de estados e municípios trabalhando bastante.
Os servidores também.
E economizando até na água que tomam.
O Congresso Nacional pegando no pesado pelo menos uma vez na vida, votando as reformas necessárias, independentemente delas serem enviadas ou não pelo Executivo.
E economizando o dinheiro do cidadão.
Justiça julgando bem mais rápido, mais processos, trabalhando mais horas por dia, sem férias de três meses por ano.
O Supremo cumprindo seu dever com menos estardalhaço, parando de se meter em assuntos que não são seus e tão importante quanto: economizando o dinheiro do contribuinte.
E a imprensa parando de perseguir autoridades por picuinhas e passando a publicar notícias que sejam efetivamente importantes para o país e o cidadão. Pondo um fim com as ladainhas que não têm fim.

Fazendo tudo isso, já vai ser difícil por o Brasil na rota do crescimento em cinco anos, no mínimo.
Com ou sem pandemia.
Se brincarmos, de novo, de boicotar o próprio pais, vamos sofrer outro pandemônio. E nem vai ser um vírus.

Canal AgroRevenda

 

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