Entre os perfis de trabalhadores, as reduções mais significativas de julho a setembro em 2020 frente ao mesmo período de 2019 em número de ocupados foram observadas para empregados, com e sem carteira assinada, para trabalhadores com menores níveis de escolaridade e para mulheres.
Setorialmente, em geral, as perdas mais acentuadas no número de ocupações ocorreram na agroindústria e nos agrosserviços. Por serem comportamentos atípicos ou de magnitude mais elevada do que a usual, é provável que essas perdas estejam, em partes, relacionadas à crise da covid-19.
Em relação aos rendimentos efetivos mensais, entre os terceiros trimestres de 2019 e de 2020, houve aumento real na média para os empregados (4,8%) e para os empregadores (5,7%).
E queda para trabalhadores por conta própria de 4,2%.
Em partes, as altas também podem ser explicadas pela saída do mercado de trabalho, diante da pandemia, de trabalhadores mais vulneráveis e que recebiam salários menores.
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