O dólar manteve o movimento de queda nesta quinta-feira, dia 24 e fechou em R$4.
É o menor patamar desde 9 de junho de 2020 (R$ 4,8882).
Tendência que já comentamos aqui, na coluna.
É a quarta sessão seguida de queda.
A moeda americana não caía abaixo dos cinco reais há mais de um ano.
Os operadores sempre têm uma explicação na ponta da língua.
A de agora é que o mercado está repercutindo as sinalizações de juros mais altos emitidas pelo Banco Central.
Está até certo.
Mas não completamente.
Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 0,11%, a R$ 4,9608.
Com o resultado desta quinta, a moeda norte-americana passou a acumular queda de 3,24% na parcial da semana.
No mês, o recuo é de 6,14%.
E o futuro?
Deve ser de novas quedas.
De qualquer maneira, o movimento vai sempre seguir algumas regras básicas.
Inflação e juros no Brasil.
Inflação e juros nos Estados Unidos.
Infelizmente, o status do dólar em nosso país está diretamente ligado à entrada da moeda americana por investimentos de curto prazo.
Seria ótimo se fosse por uma economia sólida, aberta ao capital internacional, de fortes exportações e importações, com segurança jurídica, respeito às leis, simplificação dos tributos, diminuição do Estado, privatização galopante, aprovação rápida de reformas, extinção da CLT, fim do privilégio dos servidores públicos e restabelecimento da ordem fiscal.
Mas não é.
Os políticos, as empresas de comunicação, o Poder Judiciário, o Congresso Nacional e os sindicatos de trabalhadores não permitem.
Boicotam a modernidade e se apoderam do dinheiro do cidadão.
Até que isso mude, o câmbio aqui dentro vai ser uma montanha russa sem fim.
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