11 de maio de 2020

Diário da Pandemia Brasil! Por Riba Ulisses

O jornalista do diário da pequena cidade do interior recebeu a ordem do editor.
“Pegue essa pesquisa e ache algo que possamos usar contra nosso inimigo político”.
O jovem e aguerrido repórter recolheu os papéis cheio de energia e chafurdou nos números durante horas.
Desanimado, voltou ao chefe e admitiu: “Senhor, todos os dados comprovam que nosso inimigo fez um bom trabalho”.
Ouviu uma sentença severa: “Você não procurou direito. Sempre existe algo negativo que possamos usar em qualquer pesquisa realizada”.

A história está mais para lenda jornalística e é adaptável para qualquer país do mundo, em qualquer ocasião, para qualquer tema, adaptável ao nosso gosto.
Mas carrega uma realidade política, nada ética e sempre atual.
Declarada por um comunicador americano: ‘Torture os números até que eles confessem o que você deseja ouvir’.

É o caso dos programas de ‘notícias’ da TV Globo.
O Brasil já foi o país com menor índice de confinamento social, o que menos investia em prevenção, o que passou a China em casos de infecção, o que passou a China em mortos, o novo G-10 em contaminação, o que mais mata depois dos EUA, etc. etc.

Os ‘jornalistas’ comemoram cada dado negativo.
Só falta gritarem “É ouro”, “É Campeão”!

Impeachment
A TV Globo e o ‘Jornal Funeral’ das oito e meia da noite estão tão enlouquecidos para tirar o presidente Bolsonaro do poder que inauguraram até um ‘pedido internacional’ de impedimento.
No fim de uma ‘reportagem’ que destacava o editorial ‘político’ da revista inglesa ‘The Lancet’ sobre a administração federal brasileira da pandemia.

Interessante…
Na Inglaterra, até o primeiro-ministro pegou a Covide-19.
E o país é o mesmo da revista que durante o governo do apenado Luis Ignácio pôs a economia brasileira na capa, dizendo que a gente era um foguete em direção ao oásis espacial.
Melhor não dar tantos ouvidos aos ingleses.
Eles exageram na cerveja e só gostam de ler tabloides de sexo, futebol e escândalos de estrelas do cinema e da família real.

Dólar
Cada nota da moeda americana valeu R$5,84 reais na quinta-feira passada.
O câmbio e a filosofia financeira contemporânea parecem um enigma.
O mundo vive uma depressão econômica e, em dois ou três meses, provavelmente vai mergulhar em caos social, desemprego recorde, saques e fome.

E os investidores fazem o quê?
Apostam na moeda de um país que já está em recessão, tem mais de 30 milhões de desempregados e é comandado por um competente empresário, político vitorioso e pouco provável, mas que gosta de uma briga como nosso ‘alcaide brasileiro’.

Por que?

Porque eles saíram de uma guerra mundial em 1945 com milhões de soldados americanos mortos e toda a capacidade industrial do país voltada a produzir armamentos.
Mesmo assim, se mantiveram como maior potência econômica, social, cultural e financeira do planeta.
E ainda bancaram a reconstrução da Europa inteira, do Japão e de alguns países asiáticos, africanos e latino-americanos.
E ainda continuaram recebendo, como sempre, milhões de imigrantes.
E ainda venceram a Guerra Fria, foram para a Lua e se mantiveram como os maiores vencedores de Prêmio Nobel do mundo.
Acho que é por esses motivos que o mercado financeiro, na turbulência, só confia no George Washington.

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