14 de maio de 2020

Diário da Pandemia Brasil! Por Riba Ulisses

Sigo em Ribeirão Preto, cidade distante 330 km da capital São Paulo.
No apartamento da minha irmã.
Saio para comprar cerveja, comida e tomar sol.
Se alguma autoridade quiser encrespar comigo, vai me multar ou prender.
Por causa do bronzeado.

A cidade tem 700 mil habitantes.
Onze pessoas morreram por causa da Covide-19.
Até a noite desta quarta-feira, dia 13 de maio.
Em quase dois meses de confinamento.

Morrer!
Um deputado cearense postou na web que morreu mais gente no Estado nos quatro primeiro meses do ano passado, por problemas respiratórios, do que em 2020.
O presidente Bolsonaro replicou na web, com o alerta de que havia ‘algo estranho no ar’.
Foi notícia porque a web censurou a postagem de Jair Bolsonaro.
O deputado corrigiu a informação na sequência, reiterou os números, mas reconheceu que os mortos eram por problemas diversos e não só respiratórios.
Em resumo: morreu mais gente no ano passado do que a Covide-19 matou neste ano.
Porém, para a mídia, caixão de defunto só serve se o infeliz morreu de Covide-19.

Como saber?
O Ministério Público esqueceu dos assassinos, ladrões e corruptos do país, que deveria investigar, e resolveu caçar briga com prefeitos e cidadãos que querem ganhar o seu dinheiro nas ruas e nos locais de trabalho.
Ok.
Diferente de milhões de brasileiros, os integrantes do MP são servidores públicos, concursados, têm estabilidade no emprego, são pagos pelo cidadão e têm salário depositado e garantido no fim do mês.
No Maranhão, a sociedade foi confinada e intimidada por ordem de um juiz.
No Amazonas, o Tribunal de Justiça  garantiu o direito do cidadão sair às ruas.
O presidente da república autorizou academias de ginástica, salões de beleza e barbearias a abrir as portas.
Os estados desconheceram.
Em São Paulo, o prefeito impôs um rodízio de carros diferente e lotou metrôs e ônibus.
Vários municípios brasileiros permitem que os trabalhadores saiam às ruas, com diversos cuidados, é lógico, mas a Imprensa não noticia se a vida segue normal ou não nesses lugares.

Governadores
Não existe um só Estado onde a população reconheça o Governador como um líder, um estadista que comanda a população em um momento difícil.
Todos são criticados diariamente, não têm o mínimo de empatia com os cidadãos, não conseguem a menor adesão ao confinamento que exigem de todos.

Bolsonaro
Apesar de toda a carga do presidente da república pela mudança no ‘confinamento horizontal’ e pelo uso da cloroquina, toda a estratégia usada no Brasil inteiro para o combate à pandemia do novo coronavírus é aquela defendida por governadores, prefeitos, Congresso Nacional e STF.
Para o bem e para o mal, certo candidatos?

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