7 de novembro de 2022

COP27 – Começou o circo ambiental! Por Riba Ulisses

Duas longas semanas em um balneário conhecido por receber milionários e mergulhadores do mundo inteiro.
Começou neste domingo, em Sharm El-Sheikh, no Egito, a Conferência Mundial do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU).
A COP27.

A promessa é de participação de dirigentes e representantes de quase 120 países.
Os dois mais ricos e que mais poluem a Terra, China e Estados Unidos, não estão nem aí com o evento.
O presidente Joe Biden talvez vá.
Mas, se for, já avisou que é jogo rápido.

Desde a edição carioca, em 1992, a ideia é a mesma: o ser humano estaria estragando o planeta, poluindo o meio ambiente, aumentando a temperatura da atmosfera terrestre.
E a receita é a mesma: o crescimento econômico precisa encontrar alternativas para diminuir até zero as emissões de gases que causam o efeito estufa.

Simples?
Nem um pouco.

Primeiro: só há vida no planeta porque existe o efeito estufa.

Segundo: não existe um só climatologista sério no mundo que diga que o ser humano tem, atualmente, capacidade de alterar a temperatura e as condições da atmosfera terrestre.

Terceiro: o clima, no planeta Terra, muda há 4,5 bilhões de anos. E vai continuar mudando nos próximos 4,8 bilhões de anos. Independentemente da presença do Homem. Ora esquentando, ora resfriando. Até que a Terra morra, com o fim da queima de gases no Sol.

Quarto: quem mais argumenta que luta pelo Meio Ambiente é a Europa, continente que abriga os ingleses, portugueses, espanhóis, holandeses e franceses, povos que destruíram o meio ambiente, mataram milhões de indígenas e populações brancas, negras e cafuzas, além de saquearam as riquezas de dezenas de nações, durante mais de dois séculos.

Quinto: os europeus não querem pagar um centavo pelo Meio Ambiente. Nem pela destruição que promoveram, nem pelos cuidados dedicados à preservação por vários países do Hemisfério Sul, como o Brasil.

Sexto: quem move os destinos do mundo são os americanos, os chineses e os russos. Eles até gostam do tema e tentam imprimir ações de sustentabilidade em seus territórios, mas não estão minimamente interessados em por o pé no freio do crescimento econômico deles por causa de árvores, pinguins e calor.

Sétimo: o que é decidido nas ‘Cops’ não vale como lei. São declarações de intenções. Como o nosso irmão, que sempre promete começar um regime para emagrecer na próxima segunda-feira.

Oitavo: basta aparecer um imprevisto, que as nações metem bronca para poluir a Terra. Casos da pandemia da Covid-19, Guerra da Rússia e Ucrânia, crise de energia, etc.

Minha mãe, a sábia Dona Magdalena, se estivesse viva, diria: “De boas intenções, o inferno está cheio”. “A ocasião faz o ladrão”.

A COP tem reuniões bem sérias de representantes de governos. Gente que acredita na mensagem dos documentos assinados. Mesmo que não tenham validade concreta alguma. Participa de reuniões fechadas, longas, de conteúdo, qualidade, que tratam o assunto com seriedade.

Do lado de fora destes espaços, habita um autêntico circo, de gente do mundo inteiro. Índios, pilantras, aproveitadores, ong´s, crianças, jovens, malucos, naturebas, demagogos, inocentes, aposentados, gente que não tem o que fazer.

Um rendez-vous com boas causas e uma só intenção na maior parte das vezes: meter a mão no bolso do contribuinte, pegar a grana do cidadão. Esteja onde estiver nos cantos do planeta. Conseguir uma boquinha em nome da Natureza.

Eu sou um jornalista.
Resumindo, um especialista em nada.
Um palpiteiro de ouvido razoavelmente atento.
Procuro repetir direitinho, como um papagaio, as ideias de pessoas que escuto e que me parecem ser sérias, mais bem preparadas.
E elas não têm dúvidas sobre o tema.

O mundo não deveria se preocupar tanto com o clima na Terra.
Existem problemas ecológicos bem mais consistentes e urgentes.
Como a poluição dos rios, a falta de investimentos no tratamento de esgoto e água das populações, os milhões de aterros clandestinos, a sujeira das grandes metrópoles e o despejo de sacos de lixo e materiais resistentes nos oceanos.

E a sentença inequívoca.
Os países mais ricos, do hemisfério Norte, principalmente os europeus, é que devem pagar, em dinheiro mesmo, pelas iniciativas mundo afora efetivadas em nome de florestas, rios e o clima.

Afinal, o mundo é, e sempre foi, Business!
Negócios!
Natureza!
Grana!

 

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