Quase 43 mil visitantes em três dias.
Associados da Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé, a Cooxupé, com sede em Minas Gerais.
E produtores da Região Sul do Estado e da Média Mogiana do Estado de São Paulo.
Todos com filhos, netos, noras e genros.
Era fácil de constatar.
Famílias com o trabalho nos cafezais entranhado no sangue.
Foi a primeira vez que visitei essa feira.
Ao lado dos colegas Anderson Siqueira Monteiro, da área Comercial, e do cinegrafista Douglas Donizeti (FOTO AO LADO).
E fiquei ‘abobado’.
A feira trouxe o tema “Agricultura e mudanças climáticas: resiliência e oportunidades”.
Mostrou 120 expositores instalados em 153 estandes.
E apresentou mais de 12 mil produtos aos cafeicultores e agricultores mineiros e paulistas.
Todos negociando mesmo, atrás de novas tecnologias, fazendo negócios ali, sem pestanejar.
A feira foi criada em 1997.
Para prestar serviços ao cafeicultor, fornecendo máquinas e implementos agrícolas.
A Cooxupé nasceu em 1932, três anos depois da pior crise da cafeicultura do Brasil.
A quebra da Bolsa de Valores dos Estados Unidos paralisou a economia mundial, fez os produtores de café do nosso país por fogo nos estoques, provocou a mudança do principal eixo da nossa produção, do Campo para a Indústria, nas cidades.
Em 1957, tornou-se Cooperativa de Cafeicultores.
67 anos em atividades de recebimento, processamento e comercialização de café.
Hoje, são mais de 19.000 cooperados e perto de 2.600 colaboradore.
Recebe café produzido em mais de 300 municípios localizados nas regiões Sul de Minas, Alto Paranaíba (Cerrado Mineiro), Matas de Minas e Vale do Rio Pardo, no estado de São Paulo.
Um espetáculo de vigor, trabalho, resultados sociais e econômicos consistentes.
Adorei passar por lá.
Vi mais um retrato da riqueza que o agronegócio brasileiro propicia aos mais de 210 milhões de cidadãos.
Bom demais!