26 de março de 2024

CNA e CEPEA dizem que PIB do Agro caiu 2,99% em 2023! Riba Ulisses

O Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio fechou 2023 com queda de 2,99% em relação a 2022.
A informação é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a CNA, e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, o Cepea.
O setor reduziu sua participação no PIB total do país de 25,2% em 2022 para 23,8%.

O comportamento do PIB do Agronegócio em 2023 foi puxado pela queda de preços em todos os segmentos da cadeia produtiva.
O resultado do PIB divulgado pela CNA e pelo Cepea apresenta os dados de toda a cadeia produtiva, ou seja, ‘antes, dentro e depois da porteira’.
Insumos, produção agropecuária, agroindústria e agrosserviços.

A metodologia adotada tem como base a ótica do produto, a preços de mercado.
É uma avaliação diferente em relação ao PIB divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é focado no resultado dentro da porteira, a produção agropecuária.
Segundo a CNA e o Cepea, o segmento de insumos foi o mais impactado, com queda de 23,57%.
Afetado pela queda de preços de fertilizantes, insumos, rações e a menor produção de máquinas agrícolas.

O setor primário teve retração de 1%, enquanto agroindústria e agrosserviços tiveram quedas de 2,05% e 1,31%, respectivamente.
O resultado não foi mais desfavorável em razão das safras agrícolas recordes e da maior produção nos segmentos primário e agroindustrial na pecuária, que puxaram a demanda por agrosserviços.

Na avaliação separada por atividade, o PIB agrícola teve queda de 3,26% em 2023 em relação a 2022.
Apenas o setor primário (da porteira para dentro) teve resultado positivo, com expansão de 5,11%, beneficiado pela produção recorde e queda dos custos com insumos.

O segmento de insumos, novamente, foi o mais afetado, com queda de 27,92%, puxado pela baixa nos preços de fertilizantes e insumos, e menor produção de máquinas agrícolas.
Também houve recuo na indústria (3,43%) e nos serviços (3,24%).

Na pecuária, o PIB caiu 2,3% no ano passado.
A produção primária foi a mais afetada, com queda de 10,61%.
Mesmo com a redução dos custos e o aumento da produção, a atividade sofreu com a queda dos preços, principalmente de bovinos, aves de corte e leite.

Vamos aguardar os números do IBGE!

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