2 de dezembro de 2020

CNA avalia 2020 e faz previsões 2021! Por Riba Ulisses

O balanço do agro Brasil em 2020 e a projeção de crescimento para o ano que vem.
Previsão feita esta semana pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
O ano totalmente zoado pela pandemia foi positivo para o agronegócio brasileiro.

Não houve nem sombra de desabastecimento, as exportações foram aceleradas com os 170 países parceiros, o Agro não parou e registrou o segundo maior aumento no número de empregos no Brasil, atrás apenas da construção civil.
O País conseguiu garantir acordos comerciai, o auxílio emergencial do governo contribuiu para a retomada do consumo e para o aumento dos preços praticados, mas manteve a inflação dentro da meta estabelecida para o ano, abaixo dos 4%.
Os executivos da CNA informaram que houve uma mudança no perfil de alimentação dos brasileiros.
As refeições em casa aumentaram 12%, comer fora nem pensar e a produção de alguns produtos como arroz e feijão tiveram queda no consumo de até 19%.

Para variar um pouco, o pessoal fez aquele chororô de sempre.
Afirmaram que os bons preços dos produtos agropecuários influenciados pela exportação e pelo dólar em alta não refletiram diretamente em ganhos aos produtores.
E que a pecuária de corte e de leite gastaram mais para produzir e lucraram menos.
É o antigo ‘não estamos ganhando e sim recuperando perdas’.
Ok, dá no mesmo.

O Brasil bateu recorde histórico ao exportar 85,8 bilhões de dólares em dez meses.
A cada 10 dólares exportados pelo Brasil, 5 foram do agronegócio.
A China é o principal parceiro comercial, gastando com a gente mais de 30 bilhões de dólares.
É mais do que a soma dos outros quatro maiores destinos dos produtos brasileiros.
União Europeia, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul.
O Brasil também exportou mais para China, Indonésia, Tailândia, Turquia e Venezuela.
Mas viu uma queda nos embarques para Estados Unidos, México e Irã.
Em compensação, abrimos mercados para 100 novos produtos do agronegócio em 30 países diferentes, especialmente na Ásia.
Isso é ótimo.
Diversificar mercados, buscar novas oportunidades e aumentar as exportações.
Ainda mais que a Organização Mundial do Comércio prevê uma retomada de mais de 7% no comércio internacional.
Apesar de que a Organização normalmente mais torce pelo otimismo do que acerta no otimismo das previsões que faz.

A CNA também não economiza em prognósticos alegres para 2021.
Produto Interno Bruto do Agronegócio aumentando 3%.
E chegando a R$ 1,8 trilhão.
Valor Bruto da Produção em quase um bilhão de reais, avanço de 4,2% na comparação com 2020.
Queda nos preços dos alimentos aos consumidores e maior procura do mercado externo.
Safra de 300 milhões de toneladas.

Uau. O mundo perfeito.
Só falta combinar com São Pedro, São Binden, São Bolsonaro e São Covid-19.
Brincadeira.
A galera da CNA é competente.
E alerta para o controle sanitário, a retomada econômica, as reformas tributária e administrativa, o endividamento do Brasil e a inflação.
E, para não perder a oportunidade, quer continuar sem pagar alguns impostos.
Dizem que assim terão mais competitividade e não vão aumentar o preço dos alimentos.

E mais uma pérola.
Defendem a reforma tributária, mas sem aumento de impostos.
Uma mágica que o ser humano ainda não conseguiu realizar no planeta.
Em oito mil anos de ocupação da Terra.

 

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