A produção de grãos deverá atingir 333,1 milhões de toneladas nos próximos dez anos.
Um acréscimo de 71 milhões de toneladas e 27,1% sobre 2020|2021, a uma taxa de 2,4% ao ano.
Soja, milho de segunda safra e algodão devem continuar puxando o crescimento da produção de grãos.
Os números são do estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 2020/21 a 2030/31, realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, pela Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (SIRE/Embrapa) e pelo Departamento de Estatística da Universidade de Brasília (UnB).
O mercado interno, as exportações, os ganhos de produtividade e as inovações deverão ser os principais fatores de crescimento.
A produção de carnes (bovina, suína e aves) deverá aumentar em 6,6 milhões de toneladas.
As regiões Centro-Oeste e Norte são as que deverão ter os maiores aumentos relativos de produção e área.
A área formada pelos s estados Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia vão produzir 36 milhões de toneladas de grãos, numa área plantada de 9,3 milhões de hectares.
A área plantada de grãos deve passar dos atuais 68,7 milhões de hectares para 80,8 milhões de hectares.
A área plantada total, incluindo cana de açúcar, café, cacau e frutas, deve passar de 80,8 milhões de hectares para 92,3 milhões.
Nas carnes, haverá forte pressão do mercado internacional, especialmente de carne bovina e suína, embora o Brasil continue liderando o mercado internacional do frango.Os produtos mais dinâmicos serão algodão, soja, milho, carnes suína, bovina, frango e frutas, em especial, a manga.
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