O etanol de milho voa no Brasil.
20% do etanol consumido no país é derivado desse grão e não vai parar por aí.
A União Nacional do Etanol de Milho, a UNEM, informou que vinte novas refinarias estão com autorização de construção ou programadas para os próximos anos.
A maior parte na Região Centro-Oeste.
Hoje, são 22 refinarias em operação, onze delas em Mato Grosso.
Porém, a ideia é espalhar e fomentar a economia de outras regiões.
Promessa dos grupos investidores, com capital internacional e brasileiro.
A maior usina de etanol do Brasil hoje é de milho.
E o novo conceito que vem ganhando espaço no mercado é o das biorrefinarias.
Planta que produz um subproduto ecologicamente correto, seja milho, soja ou cana.
O crescimento do setor visa atender uma crescente demanda interna por biocombustíveis.
Impulsionada pelo potencial produtivo do milho e pela necessidade de diversificação da matriz energética nacional.
Somente nos últimos dez anos, a produção de milho saltou de 72,9 milhões para 113,4 milhões de toneladas.
A primeira planta com etanol de milho puro começou a operar em 2017.
E a estimativa para os próximos anos é sair dos 6,3 bilhões de litros de etanol de milho da última safra e alcançar uma produção total de 16,6 bilhões de litros na safra 2033 – 2034.
O processo de produção de etanol de milho gera subprodutos valiosos como o DDGS (grãos secos de destilaria com solúveis), que são utilizados na alimentação animal.
