27 de maio de 2021

Brasil tem mais 6 estados livres de febre aftosa sem vacinação! Por Riba Ulisses

Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso agora são reconhecidos internacionalmente como zonas livres de febre aftosa sem vacinação.
São mais de 40 milhões de cabeças que deixam de ser vacinadas, cerca de 20% do rebanho bovino brasileiro.
E 60 milhões de doses anuais da vacina deixam de ser utilizadas, uma economia de aproximadamente R$ 90 milhões para o produtor rural.

O reconhecimento foi concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Santa Catarina já possui a certificação internacional.

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, comemorou a conquista ao lado de governadores dos estados beneficiados.
E ressaltou o empenho dos pecuaristas brasileiros e de toda a cadeia produtiva das carnes bovina e suína, em cumprir as normas sanitárias.

Para realizar a transição de status sanitário, os estados e regiões atenderam requisitos básicos, como aprimoramento dos serviços veterinários oficiais e implantação de programa estruturado para manter a condição de livre da doença, alinhados com as diretrizes do Código Terrestre da OIE.

O processo de transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação está previsto no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), conforme estabelecido pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).
A meta para o Brasil ser todo livre de febre aftosa sem vacinação é em 2026.

Atualmente, existem em torno de 70 países reconhecidos livres de febre aftosa sem vacinação, que são potenciais mercados para a produção de carne bovina e suína, com melhor preço e sem restrições sanitárias como, no caso da carne bovina, desossa e maturação.
Entre eles, Japão, EUA, México e países da UE.

A febre aftosa é uma doença que afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos.
No Brasil, o último foco da doença ocorreu em 2006 e todo o território do país é reconhecido internacionalmente como livre da febre aftosa (zonas com e sem vacinação) desde 2018.

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