15 de março de 2021

Brasil líder de grãos do mundo em 2025! Por Riba Ulisses

Responsável por produzir uma quantidade de alimentos que atende a 800 milhões de pessoas em todo o mundo, o Brasil deve continuar ampliando sua contribuição para o abastecimento mundial a ponto de se tornar, nos próximos cinco anos, o maior exportador de grãos do planeta, superando os Estados Unidos.
A informação está em levantamento feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Em apenas dez anos a participação do Brasil no mercado mundial de alimentos saltou de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões, tendo como destaque carne, soja, milho, algodão e produtos florestais.
De 2000 a 2020, a produção brasileira de grãos cresceu 210%, enquanto a mundial aumentou 60%.
O Brasil é o quarto produtor mundial, mas o segundo exportador de grãos, basicamente de soja e milho.

O maior exportador de grãos em 2020 foram os Estados Unidos com 138 milhões de toneladas.
O Brasil está em segundo lugar com 122 milhões de toneladas.
Nos próximos 5 anos o Brasil deverá superar os Estados Unidos em exportação.
A produção do Brasil deverá atingir 3% de crescimento mundial.

Até 2050 a produção brasileira de grãos poderá superar os 500 milhões de toneladas.
O Agro brasileiro alimenta atualmente 800 milhões de pessoas.
A contribuição brasileira para a alimentação das pessoas é expressa de forma direta e indireta, uma vez que parte da produção de soja e milho tem como destino a alimentação de gado e, consequentemente, a produção de carnes e leite.
A produção de grãos, de 2011 a 2020, cresceu no Brasil 5,33% ao ano, enquanto a do mundo em 2,03% ao ano.
Isto significa que o Brasil cresceu mais do que o dobro do mundo”, disse.

A situação privilegiada do país se deve a fatores como a grande quantidade de terras aráveis que se encontram no país.
Parte dos 160 milhões de hectares de pastagens pode ser convertida para a produção de grãos.
E ainda tem regime de chuvas regulares, como nos cerrados, liderança mundial em tecnologia tropical e agricultores competentes.

Sem falar em tecnologias com potencial de aumentar ainda mais a produção nacional, como sementes melhoradas, insumos eficientes, maquinaria da melhor qualidade no mundo e sistemas de produção eficientes como o plantio direto, integração lavoura-pecuária.

E o que falta?
Melhor infra-estrutura e marketing dos nossos produtos.
A solução para a questão ambiental é vital para as nossas exportações.

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