13 de dezembro de 2022

Autocontrole da produção agro assusta Brasil do atraso! Por Riba Ulisses

O Senado do Brasil debateu nesta segunda-feira o Projeto de Lei que permite o autocontrole na produção agropecuária.
A proposta permite ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e outros órgãos públicos integrantes do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) credenciar pessoas jurídicas ou habilitar pessoas físicas para a criação e execução de sistemas de controle que mantenham os produtos, rebanhos e lavouras saudáveis.
O Estado apenas chancela e fiscaliza o cumprimento dos programas.
É mais um capítulo da guerra eterna entre a eficácia e agilidade da sociedade moderna e os atrasados que estão de olho em facilidades e em meter a mão no dinheiro do contribuinte.
Os defensores do projeto garantem que não vai haver enfraquecimento da fiscalização sanitária do MAPA.
E que o controle próprio pela cadeia produtiva aumenta a rigidez do sistema, torna mais barato e ágil os processos, não afeta a fiscalização de defesa agropecuária,  traz segurança jurídica, aumenta a quantidade de informações à disposição dos fiscais e protege o consumidor, garantindo alimentos mais baratos.
Tanto que as empresas de laticínios já têm autocontrole.
Os críticos são os de sempre.
Professores de universidades públicas, isto é, aquelas bancadas pelo dinheiro do contribuinte, partidos ligados ao corrupto que voltou à presidência da república e os inimigos da economia de mercado, mais conhecidos como revolucionários de mesas de botequim da zona sul carioca e da Vila Magdalena paulistana.
Uma pesquisadora chegou a falar que o projeto ‘pode provocar o aumento do uso de agrotóxicos nocivos à saúde humana’.
Outra alegou perigo ao Bem Estar Animal.
Mais um falou que o PL vai dar mais poder às empresas.
Outro lunático disse que a proposta vai criar dois produtos de qualidade distinta: uma para o Brasil outra para a exportação.
Não.
Eles não são esquizofrênicos.
São picaretas tentando ganhar algum benefício para defender causas contrárias à maioria da população brasileira.
As vantagens da nova lei são claríssimas.
O projeto não terceiriza a competência dos auditores do Ministério da Agricultura.
Eles permanecem com poder de polícia e chancela.
E ainda moderniza a indústria e permite mais geração de emprego.
O mundo sempre anda para a frente.
Em poucas vezes, a velocidade diminui.
Em outras, também poucas, há uma marcha ré.
Precisamos ficar atentos e combater com firmeza gente que prega em nome das pessoas, mas que deseja, mesmo, é cuidar do próprio bolso.

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