Cerca de 1 milhão desses animais precisam de prevenção para evitar prejuízos aos criadores, que estão entre os dez maiores do mundo
O vírus da gripe Influenza que infecta seres humanos, especialmente no inverno, também é alvo de preocupação e prevenção dos criadores de equinos, segundo informa o diretor técnico da Dechra, Luiz Eduardo Ferraz. A fabricante é uma das sete maiores do mundo na produção de vacinas e medicamentos veterinários e opera no Brasil a partir da fábrica em Londrina, no Paraná. “O rebanho brasileiro de equinos, que inclui cavalos, jumentos, mulas e burros, soma cerca de 6 milhões. Deste total, ao menos 1 milhão estão inseridos economicamente no mercado e carecem de cuidados preventivos contra doenças respiratórias”, informa Ferraz.
De acordo com a plataforma Hippomundo, o Brasil figura entre os dez maiores mercados do mundo na criação de cavalos de raça. Mas apesar da importância desse segmento para a economia brasileira, inclusive a partir da exportação de algumas raças, ainda é deficitária a informação entre fazendeiros quanto à importância da cobertura vacinal sem se limitar ao rebanho de alto valor”, adverte o especialista. Segundo Ferraz, mesmo os animais dedicados à lida no campo precisam ser imunizados para evitar o contágio dos animais voltados ao comércio ou a competições. “No Brasil, costumamos registrar pequenos surtos. Em 2012, detectamos um grande evento que começou no Chile e se espalhou por toda a América do Sul. Na ocasião, o tipo viral foi isolado no Brasil permitindo o sequenciamento genético para compor nossa vacina Lexington Gold®”, conta.
Vacina indicada para combate a múltiplas condições
A Lexington Gold® tem indicação multivacinal e assegura a proteção contra enfermidades como encefalomielite, rinopneumonite, influenza e tétano. A recomendação é que a primeira cobertura seja realizada em duas aplicações no prazo de 30 dias, seguida por reforços a cada seis meses ou um ano, de acordo com o risco de exposição do animal. “O vírus Influenza dificilmente causa a morte, mas tem elevado potencial de contágio. Por isso, pode causar fortes prejuízos financeiros pela perda produtiva de animais dedicados a competições esportivas ou com agenda de feiras e leilões”, alerta o técnico. Ferraz complementa lembrando que o investimento vacinal é muitas vezes inferior aos custos e possíveis perdas que o criador pode sofrer ao negligenciar a agenda de vacinação. “Além disso, fazendas de criação de animais de raça não devem descuidar dos animais sem raça definida usados no trabalho de rotina. Isso porque, ao serem contaminados pelo Influenza, eles se tornam vetores do vírus e podem espalhar a gripe rapidamente”, conclui.