O verdadeiro wasabi, planta originária do Japão, tem um cultivo demorado e caro e conta com um único produtor no Brasil, a Minato Wasabi, liderada pelo agrônomo Vinícius Shizuo Abuno, em Pilar do Sul (SP). 
Atualmente, a Minato produz cerca de sete quilos por mês da iguaria e conta com lista de espera de restaurantes especializados e renomados do país, que cobram de seus consumidores até R$ 8 mil pelo quilo do wasabi fresco. Com o investimento de R$ 650 mil da WBGI, a produção deve passar para 60kg/mês no final de 2023.
Abuno conta que parte do investimento está sendo revertido na construção de uma nova estufa, que ele denomina de biofábrica, que vai abrigar a ampliação da produção do wasabi. O processo produtivo é guardado a sete chaves e funciona em um sistema protegido, controlado e automatizado. “O cultivo é feito na água, o que eleva a qualidade e o sabor do produto, que demora um ano e meio para estar pronto para o consumo”, explica.
Todas essas características, além do ineditismo no Brasil, justificam o alto valor do produto. “Vimos um grande potencial na proposta da Minato Wasabi e além do aporte financeiro também temos um suporte de toda a dinâmica da empresa, do administrativo ao marketing”, explica João Blasco, sócio da WBGI. Segundo Blasco, a WBGI investe em cultivos diferenciados no Brasil, com alto valor agregado, como o wasabi fresco, o mirtilo, plantas ornamentais e produção vertical, entre outros.
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