28 de janeiro de 2022

Tecnologia Harpin combate a crise mundial de fertilizantes

Segundo especialistas do agronegócio, as consequências que o nosso campo vem sofrendo com a falta de insumos para abastecer a cadeia de suprimentos demandam atitudes imediatas, como a utilização maior de Bioinsumos que aumentem a eficiência das plantas na utilização dos recursos fornecidos a elas. Na produção agrícola, os fertilizantes representam de 25% a 30% dos custos, por isso a alta de preços, eleva os custos do produtor, reduzindo a sua rentabilidade.  O impacto disso na agricultura brasileira pode ser muito grande, já que, com altos preços e sem garantia de conseguir os fertilizantes, a adubação das safras fica ameaçada.

Somos o quinto maior consumidor de fertilizantes do mundo devido à força do setor agrícola brasileiro, mas produzimos apenas 2% da produção global, segundo relatório da consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio. O país importa 91% do que consome de potássio e 51% de fósforo, dois dos três principais insumos necessários à produção agrícola (o terceiro é o nitrogênio). Por isso, sofre impacto direto com a crise global de desabastecimento de insumos, gerada pela crise energética e a elevação do preço do petróleo, que afeta todo o mercado agrícola.

No mundo todo, as fábricas de produtos químicos e insumos estão sofrendo racionamento de energia e precisam diminuir a produção. China, Índia, Turquia, grandes produtores de fertilizantes, reduzem as exportações de insumos usados especialmente em lavouras brasileiras de soja, milho e cana de açúcar. Nos Estados Unidos, a passagem de furacões gerou suspensão temporária da produção de fertilizantes, pressionando ainda mais os preços mundiais. E na Europa, em função do alto valor do gás que gera energia para suas fábricas, também a produção é limitada.

A única alternativa aos produtores é fazer o uso de bioinsumos que aumentem a eficiência das plantas na utilização dos recursos fornecidos a elas, como a água, os nutrientes, defensivos e fertilizantes. Desde 2018, a proteína Harpin tem exercido este papel, primeiramente na cultura da cana, depois soja, café, trigo, tabaco e outras culturas.

Tecnologia desenvolvida pela Plant Healh Care, empresa global com mais de 25 anos de desenvolvimento e pesquisa em tecnologias de proteínas bioestimulantes, a Harpin é extraída de bactérias fitopatogênicas de ocorrência natural no meio ambiente. Um bioinsumo que ativa a fisiologia da planta, promovendo maior crescimento radicular, proporcionando melhor absorção de água e nutrientes que ajudam a planta a driblar o estresse hídrico e contribui para constantes ganhos de produtividade e rentabilidade ao agricultor em todas as culturas. “Neste momento em que a baixa disponibilidade e o alto custo dos fertilizantes podem impactar a produtividade, sabemos que a proteína Harpin faz a diferença” diz Rodrigo de Miranda, diretor geral da PHC Brasil. “Ela aumenta a eficiência das plantas na utilização do fertilizante existente.” É possível confirmar essa eficácia através dos vários resultados obtidos em diversos campos de cana-de-açúcar, soja, café, trigo e até hortifrútis, distribuídos pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.

Para se ter uma ideia, em áreas de cana-de-açúcar a revolucionária tecnologia tem proporcionado retorno de investimento na ordem de 1 para 6, a cada real investido, com resultados de produtividade acima de 23%. Na cultura do café a aplicação da tecnologia nas mais importantes regiões produtoras desde a safra 2017/18, apresentou ganhos de produtividade superiores a 9 sacas/ha de café beneficiado em comparação às áreas sem aplicação, influenciando positivamente os fatores de produção, tais como o crescimento de ramos produtivos, a uniformidade de maturação dos frutos e a redução do percentual de catação. E em áreas comerciais de soja incrementou em total de vagens (20%), em número médio de vagens por planta (37%) e em número médio de grãos por vagem (5%), retornando excelente custo-benefício para o produtor.

Assim, com o uso de uma tecnologia sustentável, que ativa o desenvolvimento das plantas, driblando o estresse hídrico e respeitando o meio ambiente, garantiremos a expansão que nossa agricultura vem apresentando ao longo dos últimos anos, apesar das adversidades climáticas, entregando muito mais rentabilidade e produtividade nas colheitas.

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