14 de novembro de 2022

Pesquisa & desenvolvimento da AgBiTech Brasil amplia investimentos

Laboratório avançado da companhia em GO traciona desenvolvimento de novos bioinsumos para lagartas de difícil controle, nos principais cultivos.

Em seis anos de atividades no Brasil, a companhia de origem australo-americana AgBiTech tornou-se a líder do mercado de bioinseticidas à base de vírus para controle de lagartas, nos cultivos de soja, milho e algodão. Para chegar ao resultado, desde que desembarcou no País a empresa investe fortemente na área de pesquisa & desenvolvimento, tendo quintuplicado seu laboratório da capital Goiânia, contratado mais de 30 pesquisadores voltados à inovação. Conforme o CEO global da AgBiTech, o executivo brasileiro Adriano Vilas Boas, a estratégia central da companhia privilegia crescimento vinculado ao aprimoramento técnico do portfólio de baculovírus vindo da Austrália e dos EUA. No Brasil, entretanto, destaca ele, em face da robustez do agronegócio, e da consequente complexidade do controle de lagartas, a empresa hoje traciona também a descoberta e o desenvolvimento de novas tecnologias, relacionadas a vírus e a ‘atrativos alimentares’ para mariposas.

Segundo a AgBiTech, a expansão de investimentos locais na estrutura de pesquisa abre agora a perspectiva de a marca lançar soluções inovadoras, para atender à agricultura global, ancoradas na triagem de espécies de vírus encontrados nas lavouras do Brasil. Alguns desses agentes, informa a empresa, revelaram, em laboratório, “enorme potencial” para elevar o espectro de controle de lagartas nos cultivos de soja, milho, algodão e HF, entre outros.  A engenheira agrônoma e doutora em entomologia da AgBiTech, Janayne Rezende, atuante no laboratório de Goiânia, salienta que a empresa coletou, há cerca de dois anos, mais de uma espécie de vírus, “de origem brasileira”. Conforme a pesquisadora, uma vez validados os primeiros resultados, é provável que a maior fábrica de baculovírus do mundo, que pertence à AgBiTech e fica em Dallas (Texas, EUA), passe a produzir bioinsumos contendo “vírus brasileiros” como ingredientes ativos.

Atrativos alimentares, MIP e cultivos
Segundo o diretor de marketing da AgBiTech, Pedro Marcellino, a expectativa é a de lançar pelo menos um bioinseticida com vírus originário do Brasil na safra 2023-24. Ele acrescenta que a divisão local da empresa também desenvolve estudos de ponta tendo em vista produzir novos atrativos alimentares: insumos destinados à redução populacional de mariposas através da estratégia de manejo conhecida como “atrai e mata”. Os ‘atrativos’, resume Marcellino, “contribuem de forma ativa” no MIP ou manejo integrado de pragas. “Trata-se de uma ferramenta importante no controle de mariposas que podem gerar milhares de ovos.” De acordo com o diretor, a AgBiTech Brasil planeja ainda estender seu portfólio de soluções para além das lavouras de soja, milho e algodão, chegando aos cultivos de olerícolas e hortifruticultura. “Avaliamos atualmente o desempenho de nossos biológicos sobre pragas de alta relevância econômica como a traça-do-tomateiro e a traça-das-crucíferas”, finaliza Pedro Marcellino.

Desde 2002, a AgBiTech fornece produtos consistentes, de alta tecnologia, que ajudam a tornar a agricultura mais rentável e sustentável. A empresa combina experiência a campo com inovação científica. Trabalha com agricultores, consultores e pesquisadores e desenvolve soluções altamente eficazes para manejo de pragas agrícolas. Controlada pelo fundo de Private Equity Paine Schwartz Partners (PSP), a AgBiTech fabrica toda a sua linha de produtos na mais moderna unidade produtora de baculovírus do mundo, em Dallas (Texas, EUA).  www.agbitech.com.br

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