Tecnologia se torna essencial para mitigar os efeitos da seca, garantir a reserva hídrica e atender às exigências ambientais.
As mudanças climáticas impactam diretamente a agricultura, tornando o armazenamento eficiente da água uma necessidade urgente. Com secas mais frequentes e prolongadas, produtores adotam geomembranas em reservatórios para reduzir perdas por infiltração, otimizar a captação de água e atender às exigências ambientais. Alguns estados já condicionam a outorga de uso da água à aplicação dessa tecnologia, adotando então como uma estratégica para a segurança hídrica e a viabilidade econômica do setor.
Dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) indicam que os períodos de seca aumentaram em frequência e intensidade nas últimas décadas. No Brasil, estudos do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) apontam que o volume de chuvas em regiões como o Centro-Oeste e o Nordeste caiu até 30% nos últimos anos.
“A escassez de chuvas afeta diretamente a disponibilidade de água para irrigação, tornando reservatórios eficientes uma prioridade para garantir a continuidade da produção”, destaca, Sérgio Costa, Mestre com foco em Geossintéticos, Engenheiro Civil e Ambiental, especialista em obras de terra, pesquisador na Universidade do Texas-EUA, e especialista na Nortène.
Relatórios da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) corroboram com isso, apontam que a falta de gestão adequada da água pode levar a uma redução de até 20% na produção agrícola global até 2050. “Diante desse cenário, tecnologias que aumentam a retenção de água tornaram-se cruciais para minimizar as perdas e garantir o abastecimento hídrico ao longo das safras”, diz o especialista.
Nesse cenário, as geomembranas são fundamentais. Compostas por polímeros de alta resistência, evitam perdas por infiltração e melhoram a eficiência do armazenamento hídrico. Estudos técnicos demonstram que sua aplicação pode reduzir em até 98% as perdas de água nos reservatórios, permitindo maior controle sobre os recursos disponíveis e reduzindo a dependência de novas captações.
Além disso, a instalação adequada das geomembranas possibilita a otimização do uso da água nas propriedades, reduzindo o desperdício e contribuindo para o uso mais racional do recurso. Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), a eficiência na gestão hídrica pode gerar economia de até 40% no consumo de água para irrigação em culturas de alto rendimento.
Segurança hídrica – A irregularidade das chuvas compromete o abastecimento de reservatórios, aumentando os custos de irrigação e reduzindo a produtividade das lavouras. “A tecnologia garante maior segurança no fornecimento de água, evitando desperdícios e minimizando a dependência de fontes externas, o que possibilita a retenção de água captada em períodos chuvosos, assegurando sua disponibilidade ao longo do ano”, explica Costa.
Produtores que investem em geomembranas também evitam perdas significativas de água e mantêm a estabilidade na irrigação, reduzindo riscos financeiros em períodos de seca prolongada. “O controle eficiente dos reservatórios traz maior previsibilidade para o planejamento agrícola”, finaliza o especialista.
Grupo Nortène – Fundada em 1981 e sediada em Barueri (SP), a Nortène é pioneira no fornecimento de: reservatórios de geomembrana, filmes agrícolas, mulching, telas plásticas tecidas, telas plásticas termo-soldadas, silo-bolsa, lonas para silagem. A Nortène contribui também com sua tecnologia exclusiva em plásticos na fabricação e na comercialização dos produtos das empresas: Engepol Geossintéticos, Santeno Irrigação, Tecnofil Soluções em telas e Silox Armazenagem.