Milho exige manejo preciso de boro para mitigar deficiências no solo

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O milho ocupa um lugar de destaque no agronegócio brasileiro, impulsionando o campo e movimentando a economia do país. De acordo com a Agência de Notícias do IBGE, a produção do grão em 2025 deverá ter um crescimento de 11,1% na comparação com a safra de 2024. O cenário enfatiza a necessidade de um gerenciamento eficaz, especialmente no que se refere à nutrição das plantas, para garantir alta produtividade e qualidade das espigas.

Dentre os fatores que merecem atenção especial do produtor está a característica do solo brasileiro e seus desafios. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a deficiência de boro é comum no Brasil, especialmente em solos arenosos e pobres em matéria orgânica. O nutriente se destaca por sua importância no desenvolvimento da cultura. “O boro é um micronutriente crítico para o milho, atuando na formação da parede celular, no transporte de açúcares e na fertilidade do pólen. Sua deficiência pode comprometer a produtividade e a qualidade das espigas”, explica Gabrielle Masson, Supervisora de Desenvolvimento de Mercado da BRANDT Brasil – empresa de inovação tecnológica focada em fisiologia vegetal, biossoluções e tecnologia de aplicação.

Além das características do solo, Gabrielle destaca que condições climáticas também influenciam a disponibilidade de boro. “Em ambientes quentes e secos, a decomposição da matéria orgânica do solo é mais acelerada, liberando boro que pode ser facilmente dissolvido (lixiviado). Em ambientes frios e secos, porém, a atividade do sistema radicular superficial decresce, podendo levar a carências temporárias de nutrientes”, detalha.

Atenção ao manejo fisiológico é parte estratégica – Para enfrentar essas adversidades, o manejo adequado do boro é uma estratégia importante. A aplicação do micronutriente pode ser feita tanto via solo quanto de forma foliar. “A suplementação de boro aumenta a eficiência na absorção e transporte de nutrientes, promovendo uma nutrição mais precisa. Além disso, contribui para a formação e o desenvolvimento de raízes, o que impacta diretamente na produtividade”, ressalta Gabrielle.

No entanto, a seleção do método de aplicação do boro deve considerar as propriedades do solo e as condições climáticas locais. “Em solos com alta lixiviação, a aplicação foliar pode ser mais eficaz para assegurar a utilização do nutriente. Em áreas com escassa matéria orgânica, é imprescindível um cuidado constante para prevenir carências”, sugere Gabrielle, que acrescenta que “diante do cenário desafiador para as próximas colheitas, é preciso atenção à nutrição do milho, em particular ao controle do boro, para assegurar a produtividade e a qualidade das espigas e reduzir os efeitos da diminuição na produção”.

Sobre a BRANDT – A BRANDT Brasil é uma subsidiária da norte-americana BRANDT, uma empresa agrícola líder, que atende agricultores em todo o mundo. Fundada em 1953, desenvolve tecnologias que atuam na fisiologia vegetal, tecnologia de aplicação e biossoluções para diversas culturas. Presente em mais 80 países, carrega o propósito de respeitar o investimento do produtor, entregando resultados reais no campo por meio de tecnologias inovadoras. No Brasil desde 2015, possui sede em Cambé (PR).

 

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