4 de novembro de 2021

Kaivana®️ 360 CS ajuda canavial depois da estiagem

De acordo com o gerente de marketing cana-de-açúcar, vale adotar soluções seletivas para aplicação em pós-emergência, como o Kaivana®️ 360 CS, produto reimaginado do portfólio da Ourofino Agrociência.

A estiagem prolongada deste ano já resultou em uma queda, desde o início da temporada (em abril), de 6,7% da moagem de cana-de-açúcar na região Centro-Sul brasileira, segundo dados atualizados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) e divulgados em outubro. No entanto, é possível mitigar maiores perdas no futuro com o repasse de herbicidas, que evita a perda provocada pela matocompetição com as plantas daninhas.

Gustavo Vigna, gerente de marketing cana-de-açúcar da Ourofino Agrociência, recomenda um manejo adequado de herbicidas para o período atual, a fim de não retardar ainda mais o fechamento da cultura, processo prejudicado devido às condições climáticas.

“Com desenvolvimento mais lento e o fechamento atrasado, a chance de um canavial de início de safra precisar de repasse de herbicida será maior, uma vez que o residual do produto não será suficiente para controlar o novo fluxo de germinação de plantas daninhas”, orienta. Para o produtor com áreas nessa condição, a dica é escolher soluções seletivas para a cana, “isso porque o canavial já sofreu estresse hídrico; é fundamental evitar a fitointoxicação da cana”.

Os herbicidas recomendados são à base dos ativos: diuron, tebuthiuron, clomazone CS, atrazina, metribuzin, ametrina e mesotriona. “A Ourofino Agrociência conta com a maioria desses ativos no portfólio.  Dessa forma, várias associações entre eles são possíveis e podem suprir com grande flexibilidade as demandas dos produtores. Dentre as moléculas citadas, destaca-se o clomazone 360, ingrediente presente na formulação Kaivana® 360 CS, um graminicida por excelência com formulação diferenciada”, comenta Vigna.

Com um sistema de encapsulamento, a solução Kaivana foi reimaginada para as condições da agricultura tropical brasileira e proporciona significativa redução do processo de volatilização, minimizando perdas. “Outra vantagem desse produto, desenvolvido após quatro anos de pesquisas e testes feitos pela equipe técnica da empresa e por especialistas de mercado, é que ele oferece ganhos na performance de controle, uma vez que o ativo é liberado gradativamente”, diz o gestor.

Vigna relata outra situação ocorrida nos campos brasileiros como consequência do clima deste ano e também dos grandes focos de incêndio registrados em boa parte do país. “Vários produtores optaram por não aplicar herbicida na época seca, mas agora, com a umidade, ele deverá aplicar o mais rápido possível. O correto é que sejam tratamentos seletivos para a cultura e com efeito de pós-emergência para a planta daninha”, complementa.

Ainda de acordo com o gerente marketing cana-de-açúcar da Ourofino Agrociência, a prática de adiar a aplicação do herbicida não é a mais indicada. “O melhor momento para o manejo é a pré-emergência total, ou seja, antes da germinação da cana e da planta daninha.” Porém, sempre é necessário avaliar as condições para determinar as próximas ações de controle, como é o caso agora, em que o não fechamento da cultura e a germinação de plantas invasoras determinam uma nova intervenção. Quanto ao ajuste da dose, ele explica que os fatores que devem ser levados em consideração são o tipo de solo, condição climática e o nível de infestação.

A falta de chuvas nos meses anteriores também impacta os canaviais colhidos nos meses de junho, julho e agosto, demandando do agricultor um monitoramento constante. Segundo Vigna, a situação desafia os agricultores há algum tempo. “Já somam dois anos consecutivos de seca prolongada que impactam esse setor, além da ocorrência de outros fatores, como geadas e queimadas, que interferem diretamente na produtividade e no manejo da cana-de-açúcar.”

O profissional ainda pontua que, neste momento, pode ser que o produtor esteja dividido entre a decisão de realizar os tratos culturais indicados ou reformar o canavial, então, para chegar à melhor conclusão, é preciso avaliar as condições individuais da área, relacionadas ao stand e ao vigor dessa brotação. “Também pesa na balança a falta de mudas para efetuar as reformas necessárias, uma vez que essas canas sofreram os impactos climáticos e comprometeram o planejamento do próximo ano”, avalia.

Planos para a próxima safra
Para os produtores preocupados em fazer um planejamento que possa ajudar a garantir um canavial mais produtivo no próximo ciclo, Vigna também tem dicas. “Deve se adotar boas práticas nutricionais, como aplicação de calcário, gesso, fostatagem, adubação NPK e micronutrientes. Todo plano deve contemplar a dessecação de áreas e o plantio de meiose”, diz.

Apesar da alta de preços e da escassez de insumos, dentre eles fertilizantes e até defensivos, “os ótimos preços de açúcar, etanol e a crise energética provocadas pela estiagem reforçam a excelente oportunidade que pode ser gerada com os investimentos corretos nos canaviais”. A receita para os melhores resultados é a realização de tratos culturais adequados de plantas daninhas, pragas e doenças alinhada ao monitoramento constante e ao uso dos produtos apropriados no momento certo. “Assim, o investimento certamente trará bons resultados”, afirma o especialista.

Sobre a Ourofino Agrociência
A Ourofino Agrociência é uma empresa de origem brasileira fabricante de defensivos agrícolas com mais de 10 anos de atuação. Sua fábrica, considerada uma das mais modernas do mundo no segmento, está localizada em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e possui capacidade de produção de 120 milhões de quilo/litros por ano. São mais de 50 mil m² de área construída, com equipamentos de última geração e ambiente automatizado. A empresa desenvolve seus produtos com base nas caraterísticas do clima tropical, seguindo o propósito de Reimaginar a Agricultura Brasileira. Mais informações no site ourofinoagro.com.br.

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