4 de janeiro de 2023

Fertilizante da Tera Nutrição Vegetal aumenta a produtividade do tomate

Estudo realizado pela professora Simone da Costa Mello, especialista da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), demonstrou que o fertilizante orgânico composto da Tera Nutrição Vegetal, aumentou a produtividade do tomate, na comparação com a adubação convencional. O experimento também constatou que os frutos de plantas nas quais foi aplicado o produto apresentaram menor acidez e melhor equilíbrio de sólidos solúveis, fatores importantes para sua qualidade.

Segundo a pesquisa, feita em fazenda no município paulista de Sumaré, a produtividade foi máxima com a aplicação do equivalente a quatro toneladas por hectare do produto. A implantação da cultura deu-se a partir de mudas produzidas em bandejas plásticas de 128 células com substrato de turfa, após 30 dias de semeadura. As plantas foram transplantadas em covas previamente adubadas por doses do fertilizante orgânico e três taxas de adubação de plantio convencional normalmente adotado pelo produtor.

Os ácidos húmicos e fúlvicos, presentes nos fertilizantes orgânicos da Tera, exercem efeitos diretos sobre as atividades enzimáticas, permeabilidade das membranas, crescimento radicular, desenvolvimento vegetativo e absorção de macro e micronutrientes. Têm se mostrado benéficos na absorção de nutrientes pelas plantas, sendo particularmente importantes para o transporte e disponibilidade de micronutrientes. O estudo da professora Simone observa que um dos grandes gargalos da cultura de tomate é a sazonalidade da produção, que sofre influência do clima, da presença de pragas e doenças, resultando em perdas de produtividade. No entanto, esses riscos podem ser amenizados por práticas de manejo de adubação e de aplicação de bioestimulantes. Dentre estes, os ácidos húmicos e fúlvicos são os compostos mais importantes quanto à reatividade e ocorrência nos ecossistemas.

“Cabe ressaltar que os ácidos húmicos e fúlvicos são fontes de aminoácidos, vitaminas, nutrientes e hormônios. Todos esses compostos podem estimular a divisão das células, o crescimento das raízes e a absorção de nutrientes. Isso melhora a capacidade da planta de vencer os estresses e promove, desta forma, o aumento da produtividade”, pontua a pesquisadora. Além disso, a especialista enfatiza que os efeitos desses ácidos variam em função da fonte e da doze a ser aplicada, bem como das condições ambientais e práticas de manejo realizadas na cultura do tomateiro e de outras hortaliças e espécies comerciais. “Portanto, o produtor deve estar atento para a qualidade dos ácidos húmicos e fúlvicos para que realmente possa ter uma resposta significativa na produtividade e na qualidade dos seus frutos”, finaliza.

Sobre e Tera Nutrição Vegetal
Os fertilizantes orgânicos compostos da Tera Nutrição Vegetal, uma unidade de negócios da Tera Ambiental, são produzidos por meio de compostagem termofílica. Hoje, a linha de produtos é composta por Tera Base, Tera Mix e Tera Premium, cada qual com sua finalidade específica. Além de ambientalmente sustentáveis, pois têm origem na reciclagem de resíduos orgânicos urbanos, industriais e agroindustriais, o grande potencial dos produtos está em seu conteúdo de matéria orgânica, substâncias húmicas, microrganismos, macro e micronutrientes.

Por isso, os fertilizantes proporcionam múltiplos benefícios ao sistema solo-planta, desde os aspectos nutricionais dos vegetais e melhorias nas propriedades físicas, químicas e biológicas da terra, até sua capacidade de supressão de fitopatógenos, promovendo de todas as formas ganhos de produtividade. Podem ser utilizados em qualquer cultura. Destacam-se o café, cana-de-açúcar, grãos, citros, frutíferas tropicais e de clima temperado, florestas de eucalipto, hortaliças, tubérculos, pastagens, parques, jardins, floreiras e plantas ornamentais. Os produtos podem ser encontrados a granel ou em sacos de 20 quilos. Os fertilizantes da Tera Nutrição Vegetal são um exemplo perfeito de economia circular. Têm origem em resíduos orgânicos urbanos processados na Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) de Jundiaí. Antes indesejados e muitas vezes destinados a aterros sanitários, esses efluentes são transformados em fertilizantes, retornando ao ciclo produtivo

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