3 de junho de 2020

Fertiláqua debate produtividade na cana

A Fertiláqua, um dos maiores grupos de nutrição, fisiologia de plantas e revitalização de solo, tem realizado semanalmente transmissões online com representantes do seu corpo técnico e especialistas do agronegócio para debater principais pontos da agricultura e auxiliar os produtores com dicas e orientações que, até então, eram dadas no campo. Neste mês, em uma das edições, o tema escolhido para o debate foi “Sustentabilidade do setor sucroenergético através de alta produtividade” e contou com a participação de Celso Junqueira, produtor rural e ex-presidente da UDOP, Antônio Carlos de Oliveira Júnior, gestor de planejamento agrícola da Usina Denusa, e Alan Borges, gerente de desenvolvimento da Fertiláqua.

Alan iniciou o debate abordando ações realizadas no setor nos últimos anos como a introdução de plantio mecanizado que embora tenha mudado a dinâmica da produção de cana, trouxe problemas de compactação. “Hoje os holofotes estão voltados para a microbiologia do solo e a relação solo-planta. Antes o foco era no controle de pragas e doenças, mas hoje já se pensa no sistema como um todo, visando seu equilíbrio”. Os participantes convidados compartilharam suas experiências na produção de cana-de-açúcar e as principais tecnologias utilizadas para alcançar altas produtividades.

Celso destacou, de início, o uso de sistemas como de GPS e piloto automático que  proporcionaram diminuir sensivelmente o pisoteio, o arranquio das soqueiras e a compactação, dando uma base completamente diferente e adequada. Em relação ao solo, além da parte química e física, passou-se a olhar também para a biológica; ao reequilibrá-la, a estrutura do solo foi melhorada, aumentando a capacidade de reserva hídrica e descompactação do solo. “Costumávamos olhar só para acima da terra, mas percebemos que estando boa parte debaixo do solo, era apenas necessário fazer replantio de falha e nutrição equilibrada e adequada, com controle sanitário, para conseguir explorar mais do potencial da cana”, explica o produtor.

A Usina Denusa, em 2009, tinha a produtividade média em torno de 49 toneladas por hectare. Com uma modernização no plantel varietal, atingiu-se 80-85 toneladas e, com a adoção do manejo do 3º eixo, o salto foi maior ainda: de 80 para 100 toneladas por hectare. Entrou novos investimentos e novas tecnologias: a estruturação com piloto automático, transbordo e todas as operações, fez com que preservasse o solo onde a planta precisava de mais condição. “Depois que passamos a colher e a transportar a cana na lavoura com piloto, teve uma mudança importante na brotação e perfilhamento. Fora o uso de variedades limpas, sem doenças e a diminuição do uso de agroquímicos, visando melhorar a base”, esclareceu o gestor.

Assim como para a usina Denusa, o planejamento de corte no terceiro eixo também foi lembrada pelo Celso, afirmando que não tem como produzir cana, com processo inteligente e de qualidade, sem saber em que dia vai colher seu talhão. “Hoje a referencia é a data de colheita do talhão. 90 dias antes já fazemos tratamentos nutricionais para ter produtividade e qualidade. Se errar a data de colheita, não há como fazer incrementos certeiros como a nutrição foliar, que é um dos melhores custos-benefícios para cana”. A nutrição foliar mudou rigorosamente ao longo do tempo. Antes se fazia apenas uma pulverização de herbicida e uma ou duas de controle de pragas, com inseticidas. Atualmente, são sete pulverizações ao longo do ciclo da cana, praticamente uma a cada 30 dias.

Para atenuar as dificuldades encontradas durante o período de seca, o especialista da Usina Denusa sugere fazer um preparo nutricional via folha, além de uma correção de solo bem feita para conquistar uma boa base, equilibrada, e um sistema radicular profundo. “A nutrição é feita para reativar uma ação que está entrando em dormência na planta, para que ela continue fazendo fotossíntese. Usam-se aminoácidos para que a planta, que não tenha reserva ou força para produzi-lo, não gaste energia com esse processo. É uma mistura de produtos para realizar essa proteção”, pontua Antônio. Para participar das próximas lives, que acontecem as terças e quintas-feiras, às 19 horas, basta acessar o perfil da Fertiláqua no Instagram: @fertilaqua e no Youtube: youtube.com/fertilaquaoficial, onde as lives também ficam disponíveis. E mais informações sobre os programas da companhia no website: http://fertilaqua.com/.

Sobre o Grupo Fertiláqua
Um dos maiores grupos de nutrição, fisiologia de plantas e revitalização de solo, a empresa Fertiláqua atua por meio das marcas Aminoagro, Dimicron e Maximus, a linha Longevus no segmento de cana-de-açúcar, e a linha Golden Seeds para sementeiras e produtores de sementes. A companhia pertence ao fundo de investimento Aqua Capital. Com mais de 300 colaboradores e presença em todo o Brasil, e em outros países da América Latina, a empresa investe em pesquisa, tecnologia e inovação. A Fertiláqua conta com a sede administrativa em Indaiatuba/SP, fábricas em Cidade Ocidental/GO e Cruz Alta/RS, um centro de distribuição em Cuiabá/MT, dois Laboratórios de Análise de Sementes (LAS) e dois Centros de Inovação Tecnológica (CIT). O grupo disponibiliza uma iniciativa pioneira, o Programa Construindo Plantas (PCP), com ações específicas em cada fase das culturas, do plantio à colheita, para potencializar o desenvolvimento de plantas mais eficientes, e um solo com melhores qualidades físicas, químicas e biológicas, buscando com isso sistemas com maiores potenciais produtivos e consequentemente rentabilidade. Com o objetivo de reconhecer a qualidade das sementes de soja no mercado brasileiro, foi criado pelo grupo o selo Sementes de Verdade. Mais informações no website: www.fertilaqua.com.

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