O El Niño tem gerado ondas de calor extremo em muitas regiões do país, com previsão de aconteceram até meados de abril de 2024. Em outras localidades, o excesso de chuvas também vem prejudicando a produção agrícola. As culturas mais afetadas costumam ser as hortaliças, legumes e frutas, mas o calor vem prejudicando também lavouras de grãos e cana de açúcar. Nesse cenário, uma das alternativas para aumentar a resiliência das plantas frente aos estresses climáticos é o uso dos bioativadores à base de algas Ascophyllum nodosum. Esse tipo de algas é originário de uma região específica do Atlântico Norte, local que enfrenta os extremos de temperatura, chegando a 20 graus negativos no inverno e 35 graus positivos no verão. Com isso, a alga Aschophyllum nodosum enfrenta grandes variações ambientais e condições adversas que fazem com elas produzam substâncias de defesa para sobreviver nesse ambiente. Utilizando estes compostos produzidos pelas algas como bioativadores, elas repassam às plantas essas substâncias, que dão maior resiliência e proteção contra os estresses bióticos e abióticos durante o seu ciclo de desenvolvimento vegetativo e reprodutivo, o que irá proporcionar a planta mais rendimento de produção.
Segundo Marcelino Borges Brito, gerente de desenvolvimento de mercado da Koppert, o calor provoca um gasto energético muito alto nas plantas, o que pode levar uma redução do vigor podendo levar à própria morte e durante a fase reprodutiva o abortamento de grãos e frutos. “Estamos passando por cenários muito críticos em diversas partes do Brasil, em muitos locais foi preciso fazer o replantio por causa das perdas e com isso muitos produtores terão uma segunda safra de grãos comprometida.” A realidade atual é considerada extrema, mas há ferramentas biológicas capazes de minimizar os impactos pelos quais as plantas passam nesse período. “Os bioativadores que promovem um maior desenvolvimento radicular da planta, é possível buscar umidade nas partes mais profundas do solo, reduzindo as consequências da falta de água e promovendo um resfriamento dessa planta, em função da translocação de água.”
A Koppert disponibiliza esse bioativas em sua linha Natugro, que é 100% natural, sem nenhum fitormônio sintético. Entre os produtos estão o Roadster, para a cultura da cana-de-açúcar; o Stingray, para grãos e o Acadian, para hortifrutícolas. A depender da cultura, o uso do bioativador pode proporcionar benefícios as plantas durante todo o ciclo do cultivo. “O produto também pode ser aplicado via foliar, para estimular a abertura e/ou fechamentos dos estômatos a fim de segurar um pouco mais de água na planta, impedindo que ela transpire em excesso para manter seu resfriamento e também possa aproveitar melhor os seus micros e macronutrientes”, explica Brito. Em relação às culturas perenes, como o café, a aplicação nas folhas também é importante para reduzir os impactos do clima e garantir uma melhor recuperação da planta. “O uso pode ocorrer já na fase de florescimento, pegamento dos frutos, ou até mesmo no enchimento dos grãos, pois o Aschophillum nodosum poderá auxiliar em cada fase estimulando a planta a produzir os hormônios necessários para que possa expressar seu potencial genético.”
Sobre a Koppert
A Koppert está presente no Brasil desde 2011, quando iniciou seus primeiros registros. Atualmente, conta com três modernas instalações fabris: a unidade de microbiológicos, localizada na cidade de Piracicaba (SP), e as de macrobiológicos e de formulações, na vizinha Charqueada (SP). A empresa possui infraestrutura completa para atender à crescente demanda do mercado agrícola por defensivos biológicos, tornando a agricultura brasileira mais sustentável, saudável, regenerativa e em harmonia com a natureza. Com processos produtivos padronizados, seguros e altamente tecnificados, garante confiabilidade e qualidade ao seu completo portfólio de produtos, além da aplicação de macrobiológicos via drones, por meio da Natutec. A empresa conta ainda com departamento próprio de Pesquisa & Desenvolvimento para aperfeiçoamento de tecnologias de controle biológico para a agricultura tropical, é parceira do SPARCBio (São Paulo Advanced Research Center for Biological Control) e com o Gazebo, primeiro hub de inovação do agronegócio especializado em tecnologias voltadas para o controle biológico do país.
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